Pós-jogo: um retorno tranquilo do descanso

Depois do merecido descanso, o Baltimore Ravens voltou à ativa e mostrou autoridade contra o New York Giants. Colocando três posses de bola de vantagem e não dando chances para o adversário esboçar uma reação, foi um bom começo para aquecer os motores e encarar a pedreira das rodadas finais.

Pouco parâmetro

Apesar da vitória merecer celebração, vamos por o pé no chão e lembrar que esta era uma obirgação de um playoff contender: vencer com autoridade um time virutalmente eliminado. Não é à toa que o New York Giants tem apenas duas vitórias, nenhuma delas em casa, aliás.

Encarar um adversário assim é bom não só para dar moral aos jogadores, como te permite experimentar algumas mudanças com menos risco. O que foi fundamental para o time de especialistas, que vinha sofrendo até aqui. Para começar, Justin Tucker não chutou os kickoffs do jogo, responsabilidade que ficou por conta de Jordan Stout. Outra modificação foi Desmond King no lugar de Tylan Wallace como retornador.

Como Tucker não foi tão exigido no jogo, é difícil dizer como está. Ao menos, acertou todos os pontos extras. Já a adição de King foi visível. Com King no retorno, a qualidade dos avançoes era visível. Aparentemente, Tylan Wallace perderá espaço na posição.

A vez dos calouros

para além dos ajustes no time de especialistas, os calouros também ganharam espaço na partida. Devontez Walker, por exemplo, anotou o seu primeiro touchdown da carreira como profissional, um dos cinco passes na endzone lançados por Lamar Jackson.
Com o jogo já decidido, vimos também Rasheen Ali ter suas primeira oportunidades carregando a bola. É capaz de, no futuro, Ali ganhar espaço no elenco, a depender do futuro de Henry e Hill em Baltimore. Então esta foi uma ótima chance de ver o quanto o calouro pode produzir.

A defesa…

Era a oportunidade perfeita também da defesa mostrar que está ao menos com a cabeça no lugar. Em geral fez o que se esperava enfrentando um ataque que sequer contou com Tommy DeVito direito em campo, muito menos com Drew Lock. Então sim, limitar o ataque adversário em 14 pontos não foi mais que a obrigação.

Mas quem assistiu o jogo há de concordar que poderia ter sido muito melhor, não fossem as faltas. O primeiro touchdown dos Giants inclusive foi de uma campanha quase toda conduzida por contadas faltas da defesa de Baltimore. Forma 41 jardas ao todo. Esse é o típico tiro no pé que, contra um ataque mais competente, costuma comprometer jogos.

Pode ir com mais calma, Lamar

Precisamos observar um ponto aqui: Lamar, se não foi perfeito, chegou perto. Contudo sempre tem uma coisa que nós podemos pegar no pé, e dessa vez foi a primeira campanha do jogo que, sem necessidade nenhuma, Lamar se lançou no meio de dois defensores durante a corrida e teve a bola roubada, quando poderia simplesmente ir pro slide, pois já tinha conquistado o first down.

Mais uma vez, parece bobeira falar agora, mas contra um time mais competente, é o tipo de coisa que muda o momentum de um jogo. E em playoffs, todos os times são muito mais competentes do que o New York Giants, que saiu de campo após o turnover com um 3 and out.

Amigo, eu estou aqui

O cara da endzone hoje foi Rashdo Bateman. Peça fundamental na vitória, Bateman fez seu primeiro jogo com multiplos touchdowns na carreira desde que chegou à NFL. E aqui não interessa se o adversário é fraco, esse tipo de estatística aumenta a confiança dop jogador, e contar com Bateman nos playoffs será fundamental.

Além disso, hoje vamos comemorar o recorde de Mark Andrews como jogador que mais anotou touchdowns pela franquia. Na partida de hoje, saiu o seu quadragésimo oitavo touchdown. isso vem consolidando Andrews como, discutivelmente, ou não, o melhor tigh end nos vinte e oito anos de franquia.

O Baltimore Ravens volta pra casa e se prepara para a sequência mais maluca de todos os tempos. Esse foi o primeiro dos três jogos que o time terá em um espaço de dez dias. O confronto seguinte será com ninguém menos que o Pittsburgh Steelers.

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