A sina continua. Mais um jogo, mais uma derrota, dessa vez para os 49ers, que faz uma surpreendente boa campanha até aqui com um record de 3-0, o extremo oposto do trágico record de Pittsburgh. Apesar do que já foi falado, e do jogo ter sido na Califórnia, o torcedor dos Steelers tinha um sentimento de que o jogo devia ser ganho por nós.
Ainda mais após o insano começo de jogo, em que no primeiro tempo, a defesa do Steelers, com a estreia de Minkah Fitzpatrick e as grandes atuações da estrela TJ Watt e do rookie Devin Bush, forçou quatro turnovers, que, miseravelmente, se transformaram em apenas dois field goals, devido ao mal início do ataque na partida. Após o breve resumo, vamos aos destaques:
POSITIVOS:
- Diontae Johnson, WR rookie que anotou seu primeiro jogo com mais de 50 jardas e seu primeiro Touchdwon na liga.
- T.J. Watt, como de habitual, mais uma grande partida pelo time, com uma interceptação e um fumble recuperado.
- Devin Bush, o DROY dessa temporada, com dois fumbles recuperados e sete tackles.
- Minkah Fitzpatrick, com uma interceptação e um fumble forçado.
- Stephon Tuitt, com sete tackles e um sack, se destacando nesse último fundamento neste início de temporada.
NEUTROS:
- JuJu Smith-Schuster: Apesar de ter anotado um belo TD, seu primeiro da temporada, ainda não conseguiu alcançar as 100 jardas, nem se estabelecer e se mostrar para a liga como um verdadeiro WR1, que sabemos que ele é.
- Mason Rudolph: Nosso jovem QB teve uma partida com alguns erros, mas não foi de todo mal, nem o grande fator da nossa derrota. O número baixo de porcentagem de passes certos, 51.9%, demonstra ainda uma falta de sincronia com os recebedores e, provavelmente, um nervosismo de iniciar seu primeiro jogo na liga. Vai evoluir e se tornar um bom QB, para a felicidade da nação metaleira.
NEGATIVOS:
- Offensive Line: A nossa querida OL, um dos pontos mais fortes do time nos últimos anos, aparenta uma irritante queda em relação às últimas temporadas, cedendo sacks e pressões que não estávamos acostumados.
- Mark Barron: O linebacker contratado nesta temporada aparenta ainda estar no training camp, pois erra bastante a cobertura, permitindo muitos espaços para passes pelo meio. Algo a ser ajustado, se Deus e Keith Butler quiserem.
- James Conner: Nosso garoto da Pensylvania, apesar de todo carisma e relação de afeto com os Steelers, está merecendo umas chamadas de atenção e, possivelmente, até uma leve viagem ao banco, pois Jaylen Samuels pede passagem. Aquele fumble no final, que nos custou a derrota, foi de enorme displicência.
- Mike Tomlin e clock management: Ele não sabe. Pelo amor de Cristo, contratem alguém especialista no assunto para instruir nosso Coach T. Tal fator foi crucial para o cansaço da nossa defesa.
- Randy Fitchner: Até o jogo de hoje, era meu assistente favorito. Não é mais. Como você tem dois turnovers a seu favor no campo de ataque e não consegue fazer nada além de field goal? Por que não usar Jaylen Samuels? Que chamadas bizarras de passes são essas? Só ele poderia nos responder, mas não vai ser possível.
- Keith Butler: O jogo, pela quantidade de turnovers e boas jogadas da defesa, pode passar uma impressão que o DC tenha melhorado. Entretanto, isso não aconteceu. A defesa obteve números interessantes devido a qualidade individual de alguns ótimos jogadores que temos, como os já citados. Butler continua a insistir nas suas blitz previsíveis. Tem que sair ao final do ano ( ou até agora).
Assim, baseado na análise e nos destaques, podemos constatar um fato: A defesa vem se impondo, enquanto o ataque ainda não engrenou. Precisamos, urgentemente, vencer, e temos um confronto direto, em pleno Heinz Field (sem vaias por favor), contra o Bengals, que ainda conta como jogo de divisão. Só a vitória nos interessa.
Pra quem gosta de superstição, aí vai um fato: o Steelers, nos últimos anos, tem feito um mês de setembro meio “xoxo” (esse ano extrapolamos), mas a partir de outubro a coisa começa andar. Espero que cheguemos em outubro com o 1-3 e, a partir disso, tentar uma remontada e ida aos playoffs. Ainda é possível, basta fé (e ajuda dos nossos queridos atletas e membros de staff).
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Texto de autoria de Gabriel Berardo.
Um abraço e Here we go!