Pós jogo – O Baltimore Ravens que nós queremos

Ontem aconteceu no M&T Bank Stadium a comemoração de aniversário de 30 temporadas do Baltimore Ravens. Irônico como a liga resolveu colocar neste palco justo o duelo contra o Cleveland Browns. Se por um lado foi importante poder contar com o quarterback que trouxe o último título de Super Bowl para a franquia na festa, por outro, a torcida de cleveland estava mordida. Afinal, o Baltimore Ravens só existe pois alguém resolveu mover o antigo Cleveland Bowns para Baltimore e começar tudo de novo, deixando mais uma cidade órfã de seu time até 1999.

Festejos à parte, ao menos o Cleveland Browns não colocou água no chopp da festa do Baltimore Ravens. Inclusive aconteceu um momento de muita ternura no encontro entre Lamar Jackson e Joe Flacco. Provavelmente, um dos registros mais icônicos da semana.

Entretanto, dutrante os 60 minutos de bola voando, o Baltimore Ravens não teve piedade e fez de tudo para tornar a vida de Flacco um inferno dentro do pocket. Diante de sua torcida, a defesa do time de Baltimore mostrou aquilo que gostaríamos de ter visto no quarto final da partida do Sunday night Football contra o Buffalo Bills.

From zero to hero

Há tempos vinhamos criticando a atuação de Roquan Smith. Após uma estreia espetacular pela franquia nova, a temporada seguinte foi de decadẽncia visível. Talvez ter alguém do lado que não pssuía a mesma experiẽncia de Patrick Queen com o jogo tenha afetado seu rendimento.

O jogo de ontem foi a redenção. Simplesmente o melhor defensor do time em campo, teve o maior grade da PFF no geral (91.9), em run defense (84.2), tackling (84.9) e coverage (90.3). Toda essa atuação foi coroada com um touchown oportunista, após um strip sack de Tavius Robinson em cima de Joe Flacco. Com a bola no chão, bastou Roquan Smith pega-la e correr para o abraço.

Quem também merece destaque nesta partida pelo lado defensivo é o sophomore T.J, Tampa. O jogador teve snaps limitados, é verdade. Apenas  16 snaps, o que dá 22% do total. Ainda assim, estar no TOP 5 do time em cobertura é algo significativo. ainda mais tendo que cobrir a ausência de Jaire Alexander. Depois da péssima atuação de domingo passafo, o time resolveu deixa-lo de fora para esta partida. Talvez esta tenha sido a oportunidade que o jogador precisava.

Hopkins, o interminável

Desde o Sunday Night Football, estávamos impressionados com o que DeAndre Hopkins ainda pode fazer. Em um passe completamente contestado, o camisa 10 foi capaz de realizar uma recepção plástica. E no jogo contra Cleveland Browns não foi diferente. Um touchdown e meio (já que o primeiro passe parou na linha de 1 jarda por decisão das zebras) com recepções sem separação nenhuma.

Por muito tempo, durante a offseason, questionávamos a função de Hopkins no elenco. Afinal de contas, o jogador está longe do prime de quando jogava em Houston e era o principal alvo do elenco. Mesmo assim, ainda é alguém produtivo com quem Lamar Jackson pode contar para desafogar o jogo. Parece que não há cobertura suficiente para impedir o trabalho de DeAndre Hopkins.

Falando em produção, Tez Walker também merece destaque. Pode ser apenas coincidência das circunstâncias, mas o jogador está com 100% de aproveitamento: três recepções, três touchdowns na temporada. com um elenco tão bem estabelecido, Tez Walker vem galgando os espaço para se manter no meio da galera. Quem sabe, não poderemos falar em breve que o Baltimore Ravens tem 3 WRs muito bem estabelecidos.

Não vai correr ninguém

É importante que o time de Baltimore mostre que possui alternativas para o jogo aéreo. Pois nessa semana, o plano de jogo de Cleveland Browns era parar Derrick Henry a qualquer custo e desafiar Lamar Jackson a correr com a bola. Henry chegou em um momento da partida a ter -5 jardas terrestres.

quem também parece contido nesse começo de temporada é Mark Andrews, que até agora não tem feito nada de relevante. Se é por conta do double team, dedicação maior em bloqueios ou só falta de confiança mesmo, isso descobriremos nos próximos capítulos. Fato é que, com todo respeito a Charlie Kolar e grande elenco, mas Baltimore começa a temporada sem tigh ends, com Mark Andrews tendo pouco impacto e Isaiah Likely encostado na IR por conta de sua lesão no pé.

Baltimore volta a campo na segunda-feira, em mais um primetime, dessa vez contra o Detroit Lions. Em tese, um time mais forte que o Cleveland Browns. Veremos o que este elenco será capaz de aprontar.

 

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