WashingtonNFLBR entrevista: Pete Hailey
Conseguimos: a primeira entrevista internacional do WashingtonNFLBR! E com Pete Hailey, um dos participantes do Washington Football Talk, podcast sobre o Washington Football Team da NBCSports, sob a batuta de JP Finlay e com a participação também fixa de Mitch Tischler, que é o principal podcast internacional ouvido pelos torcedores de Washington no Brasil.
Inicialmente, agradeço muito a entrevista, Pete. Vamos às perguntas:
Sobre o podcast, carreira e afins
Pergunta: Você é o mais novo dos integrantes do podcast. Acho que vale a pena, inicialmente, pedir uma apresentação sua, falando inclusive dos fatos que o levaram a estar numa posição de destaque na imprensa (Ron Rivera o chamou pelo nome!) o que causa uma grande admiração dos fãs no Brasil, que acompanham Washington de longe. Poderia fazê-lo? Ser um fã do time é posição necessária?
Resposta: Eu sempre penso na sorte que tenho por estar nesta posição. Comecei como estagiário na NBC Sports Washington durante meus dias de faculdade e, depois que me formei, eles me deixaram trabalhar para eles em tempo parcial. Por fim, eles me contrataram para um cargo de tempo integral cobrindo o Washington Football Team e, a partir daí, JP Finlay – o criador do podcast – me deixou começar a aparecer no programa. O pod é o que me ajudou a chegar onde estou agora – é bastante popular e realmente me permitiu obter muita exposição para os fãs.
Eu costumava ser uma pessoa muito tímida, nervosa e com uma aparência não tão inteligente antes de me tornar um regular de podcast e, desde então, não sou um repórter não tão tímido, um tanto nervoso e, com sorte, decentemente inteligente. Quanto a ser fã, não, não é necessário. Contanto que você tenha paixão por este trabalho e desejo de trabalhar e trabalhar um pouco mais, você terá sucesso, seja um fã de Washington ou não. Eu fui um fã enquanto crescia, o que foi ótimo para minha carreira, porque eu sei o que os torcedores do Burgundy e do Gold se preocupam e qual é sua história.
Nome da franquia
P: Uma questão que foi bastante discutida há algum tempo já é sobre o nome do time. Apesar de causar alguma revolta aqui no Brasil (nós nunca chamamos nossos nativos com expressão semelhante), a polêmica dentro do contexto estadunidense efetivamente faz sentido. Hoje, há várias versões de nome e o time já expressou que o novo nome será exposto somente em 2022. Washington Football Team é algo que faz sentido, entretanto, no contexto do soccer, internacionalmente: a maioria dos times de futebol fazem menção somente a cidade (Santos é uma cidade do Estado de São Paulo, Barcelona é uma cidade) ou somente a um nome homenageando bairros (tal como Lazio ou Chelsea). Você acha que, tendo em vista a expansão internacional da NFL, o nome de Washington Football Team pode ficar? E qual o seu nome preferido (o meu é Redwolves)?
R: Acho que o Washington Football Team certamente tem uma chance de ficar, embora eu acredite que no final das contas haverá um nome novo e mais permanente. Seria estranho se esta organização passasse todo esse tempo, publicasse todas essas pesquisas e solicitasse tantas contribuições apenas para então decidir: ‘Não. Deixa pra lá. Vamos continuar com este rótulo temporário. “Meu favorito pessoal é Wolves, com Redwolves logo atrás dele. “Washington Wolves” soa doce e o ambiente de estádio que poderia ser criado com tal marca me deixa salivando.
Mudança de cultura
P: Washington é um time que está vivendo uma grande mudança cultural, com a contratação de Ron Rivera, e temos a partida de alguns jogadores que têm uma grande história com a franquia, como Trent Williams, Ryan Kerrigan, Nick Sundberg (que ajudou a gerar grandes podcasts com o time de especialistas) e, mais recentemente, Morgan Moses. Em qual medida você pensa que a perda desses líderes se fará sentir no vestiário em 2021? Ron Rivera é mesmo a presença impoluta que aparenta ser em suas entrevistas e no trato com seus jogadores?
R: Tenho certeza de que o vestiário passará por um período de transição sem alguns desses jogadores basilares que a equipe conhece há tanto tempo. No entanto, eu entendo por que Rivera está tão obcecado em mudar esta lista o máximo possível – não é como se este clube fosse um dos melhores da liga com os caras que ele herdou. Rivera parece ter o respeito total de seus rapazes, então eu imagino que isso não vai vacilar, mesmo que ele tenha se livrado de algumas peças muito familiares nesta entressafra.
Percepção do novo cenário
P: Já que falamos de Rivera, uma pergunta é necessária: qual a extensão das mudanças que foram feitas para a RivERA ser instalada? A mudança de cultura já é sentida pelo vestiário, pelos jornalistas e pela base de fãs em Washington? Quais as principais mudanças, positivas e negativas, da nova gestão no trabalho dos jornalistas? Você vê alguma chance de Dan Snyder voltar a intervir em algum momento?
R: É difícil realmente julgar depois de um ano, mas estou bastante otimista sobre onde o time está indo. As histórias que você ouve de Rivera fazer esses caras praticarem mais e cuidar melhor de seus corpos, essas coisas importam muito. Essa é a cultura que ele está tentando criar. Além disso, e isso não deve ser ignorado: eu acho que eles são mais talentosos do que nunca. Essa defesa é carregada, mas o ataque tem grande potencial. Então, sim, eu diria que a mudança na cultura já é bastante óbvia e, em mais algumas temporadas, podemos estar falando sobre um candidato legítimo. Felizmente, o processo de Rivera não é interferido por ninguém.
Uso de análise de dados e estatístisca
P: Uma questão que traz bastante polêmica no futebol americano é o peso das estatísticas e sua utilização pelos treinadores da NFL. Afirmações como “sack é uma estatística de QB, não de pass rusher” e “running backs não importam” já foram muito mais polêmicas do que são hoje. Você acha que Ron Rivera presta atenção nessa evolução e usa estatísticas avançadas em suas decisões para os jogos e para a temporada? E qual a sua opinião sobre isso?
R: Rivera disse que usa estatísticas avançadas e pensamento progressivo, mas às vezes também confia em sua intuição. Eu, pessoalmente, acho que esses números avançados são úteis e devem ser prestados atenção o máximo possível, mas entendo que alguns treinadores que estão no jogo por tanto tempo podem preferir ignorar coisas que parecem muito baseadas em números ou também lá fora. Ele pode não ser tão ousado como alguém como Sean McVay ou John Harbaugh, mas acho que Rivera está trabalhando para encontrar o equilíbrio adequado.
Impressões sobre o elenco atual
P: Eu tenho afirmado aos meus colegas aqui no Brasil que o time de Washington tem, em 2021, o melhor elenco desde 2005, quando ganhamos nos playoffs pela última vez. Quais as suas impressões sobre essa frase?
R: Estamos juntos nessa! Mas tudo se resume a Ryan Fitzpatrick. Se o Miami Fitzpatrick aparecer em Washington, esse time é absolutamente bom o suficiente para chegar aos playoffs e vencer um jogo de playoff. No entanto, se ele for desleixado e o carrossel QB iniciar – DE NOVO – então eles serão deixados para trás na NFC Leste. Não subestime seu calendário: está cheio de bons QBs que a defesa precisará limitar a poucas jardas. Mas acho que eles têm o talento e a profundidade para fazer exatamente isso.
Sobre o futura da posição de QB
P: Quarterback é hoje a maior questão no Washington Football Team, como mostram inclusive as várias discussões no podcast sobre o famoso QB X. Assim, a pergunta: há alguma chance de tentarmos uma troca por Aaron Rodgers (sonho)? Pelas movimentações até agora, o plano para conseguir o QB X foi para o ano que vem – todas as opções são possíveis? Com 100 fichas, quantas você poria em troca, draft, contratação de um free agent e evolução de Heineke/Allen?
R: Rodgers, infelizmente, parece um sonho que nunca se tornará realidade (mas isso não nos impedirá de falar sobre isso!). Quanto ao QBX e à busca incessante por ele, sim, todas as opções estão sobre a mesa. Fitzpatrick pode até ser o titular novamente em 2022 se ele tiver uma boa atuação em 2021, um veterano como Matt Ryan ou alguém desse tipo poderia vir a ser trazido, ou uma escolha alta de draft. Para mim, Heinicke e Allen são os mais adequados como backups.
Impressões da nova classe de draft
P: Não poderia deixar de perguntar sobre suas impressões da nossa classe de draft até aqui. O que achou das escolhas de Washington? Alguém já começou a se destacar? Por favor, traga-nos uma informação privilegiada!
R: Dyami Brown foi quem se destacou mais na apresentação dos novatos; minha impressão é que ele é muito bom como corredor, e também exibiu um belo alcance vertical em algumas jogadas mais altas. Também estou muito intrigado com Sammis Reyes, que está tentando entrar na NFL depois de NUNCA ter jogado futebol antes. Ele é fluido e excelente fisicamente, mas ainda tem muito o que aprender no que diz respeito ao lado técnico do futebol americano. Mas eu amo sua ética de trabalho e acredito que ele tem a chance de se tornar algo muito especial.
Tendência de atleticismo e boa ética de trabalho
P: Há uma impressão entre os fãs do Brasil que comprometimento e atleticismo têm nota superior ao efetivo desenvolvimento do atleta como critério pra escolher os atletas na gestão Rivera – Jamin Davis e Sam Cosmi, por exemplo, tem grande teto, mas não são prospectos que já se encontravam totalmente desenvolvidos. Quais suas impressões sobre isso?
R: Ron definitivamente colocou ênfase no atletismo no draft, o que você pode fazer depois de construir uma boa base, o que eu acho que ele fez em seu primeiro ano como treinador. Davis, Cosmi, Brown, Forrest – todos esses caras se destacam pela velocidade, força ou combinação dos dois. Agora, estará na comissão técnica para garantir que esses atletas também se tornem jogadores de destaque. Felizmente, Rivera se cercou de muitos assistentes técnicos respeitados.
Escândalos envolvendo Dan Snyder
P: Uma última pergunta: os problemas com a gestão anterior e Dan Snyder, ainda sob investigação da NFL, têm potencial de mudar a franquia radicalmente? Você tem alguma informação ou mesmo especulação que você possa compartilhar conosco no Brasil?
R: Não gosto de especular sobre algo assim, mas claro, tem o potencial de mudar a franquia, embora eu não tenha certeza se diria que mudaria radicalmente a franquia. É uma coisa estressante, no entanto, esperar que essas notícias surjam.
Muito obrigado, Pete! Espero voltar a falar com você e com os demais membros da equipe da NBCSports logo!
(inglês)
We did it: WashingtonNFLBR’s first international interview! And with Pete Hailey, one of the participants of WashingtonFootballTalk, a podcast about the Washington Football Team of NBCSports, under the baton of JP Finley and also with the fixed participation of Mitch Tischler, who is the main international podcast heard by Washington fans in Brazil.
Initially, I really appreciate the interview, Pete. Let’s go to the questions:
1
Question: You are the youngest member of the podcast. I think it is worth, initially, asking for a presentation of yours, talking about the facts that led you to be in a prominent position in the press (Ron Rivera called you by name!), which causes great admiration of the fans in Brazil, who follow Washington from afar. Could you do it? Is being a fan of the team necessary?
Answer: I think often about how lucky I am to be in this position. I started out as an intern for NBC Sports Washington during my college days, and once I graduated, they let me start working for them part time. Eventually, they hired me for a full-time position covering the Washington Football Team, and from there, JP Finlay — the creator of the podcast — let me start appearing on the show. The pod is what’s helped me reach where I am now — it’s so popular and has really allowed me to get a lot of exposure to fans. I used to be a pretty shy, nervous, not-so-intelligent-sounding person before becoming a podcast regular, and since then, I’m not a not-so-shy, somewhat-nervous, hopefully-decently-intelligent reporter. As for being a fan, no, it’s not necessary. As long as you have passion for this job and a desire to work work and work some more, you’ll succeed whether you’re a Washington fan or not. I was a fan growing up, though, which has been great for my career, because I know what Burgundy and Gold supporters care about and what their history is.
2
Q: An issue that has been discussed a long time is about the name of the team. Despite causing some revolt here in Brazil (we never call our natives with a similar expression), the controversy within the American context effectively makes sense. Today, there are several versions of the name and the team has already expressed that the new name will be exposed only in 2022. Washington Football Team is a name that makes sense, however, in the context of soccer, internationally: most soccer teams mention only city (Santos is a city in the State of São Paulo, Barcelona too) or just a name honoring neighborhoods (such as Lazio or Chelsea). Do you think that, in view of the international expansion of the NFL, the name of Washington Football Team can stay? And what is your favorite name (mine is Redwolves)?
A: I think Washington Football Team certainly has a chance of staying, though I do believe there will ultimately be a new, more permanent name. It’d be odd if this organization went through all this time, put out all of these surveys and solicited so much input only to then decide, ‘Nope. Nevermind. We’re sticking with this temporary label.’ My personal favorite is Wolves, with Redwolves just behind it. “Washington Wolves” sounds sweet and the stadium environment that could be created with such a brand has me salivating.
3
Q: Washington is a team that is experiencing a great cultural change, with the hiring of Ron Rivera, and we have the departure of some players who have a great history with the franchise, such as Trent Williams, Ryan Kerrigan, Nick Sundberg (who helped generate great podcasts with the special team) and, more recently, Morgan Moses. To what extent do you think the loss of these leaders will be felt in the locker room in 2021? Is Ron Rivera really the unpolluted presence he appears to be in his interviews and dealings with his players?
A: I’m sure the locker room will be undergoing a bit of a transition period without some of these staples the team has known for so long. However, I understand why Rivera is so fixated on changing this roster as much as possible — it’s not like this club has been one of the league’s best with the guys he inherited. Rivera appears to have the complete respect of his guys, so I would imagine that won’t waver, even if he’s gotten rid of some very familiar pieces this offseason.
4
Q: Since we are talking about Rivera, a question is necessary: how extensive were the changes that were made for RivERA to be installed? Is the change in culture already being felt by the locker room, the journalists and the fan base in Washington? What are the main changes, positive and negative, of the new management in the work of journalists? Do you see any chance that Dan Snyder will intervene at some point?
A: It’s tough to really judge after a year, but I’m quite optimistic about where this is going. The stories you hear of Rivera getting these guys to practice harder and take better care of their bodies, those things matter a ton. That’s the culture he’s trying to create. Also, and this shouldn’t be ignored: I think they’re more talented than they’ve been in quite a while. This defense is loaded, but the offense has major potential. So, yeah, I’d say the shift in culture is quite obvious already, and in a few more seasons, we may be talking about a legit contender. Hopefully, Rivera’s process isn’t interfered with by anyone else.
5
Q: An issue that is very controversial in football is the weight of statistics and their use by NFL coaches. Statements like “sack is a QB statistic, not a pass rusher one” and “running backs don’t matter” have been much more controversial than they are today. Do you think Ron Rivera pays attention to this evolution and uses advanced statistics in his decisions for the games and for the season? And what is your opinion on that?
A: Rivera has discussed that he uses advanced stats and progressive thinking, but that he also relies on his gut at times. I, personally, think these advanced numbers are useful and should be paid attention to as much as possible, but I understand that some coaches who’ve been in the game for so long may instead prefer to ignore things that feel too numbers-based or too out there. He may not be as forward thinking as someone like Sean McVay or John Harbaugh, but I do think Rivera is working to find the proper balance.
6
Q: I have been telling my colleagues here in Brazil that the Washington team has, in 2021, the best squad since 2005, when we won the playoffs for the last time. What are your impressions of that sentence?
A: Right there with you! But it all comes down to Ryan Fitzpatrick. If Miami Fitzpatrick shows up in Washington, this squad is absolutely good enough to make the playoffs and win a postseason contest. Yet if he is sloppy and the QB carousel starts up — AGAIN — then they’ll be left behind in the NFC East. Don’t underestimate their schedule, either; it’s loaded with star passers that the defense will need to limit. I think they have the talent and depth to do just that, though.
7
Q: Quarterback is now the biggest question on the Washington Football Team, as shown by the various discussions on the podcast about the famous QB X. So, the question: is there any chance of trying Aaron Rodgers (dream)? From the moves so far, the plan to get the QB X is delayed to the next year – are all options possible? With 100 chips, how many would you put in exchange, draft, hiring a free agent and Heineke/Allen evolution?
A: Rodgers, sadly, feels like a dream that’ll never come true (that won’t stop us from talking about it though!). As for QBX and the never-ending search for him, yes, all options are on the table. Fitzpatrick could be the starter again in 2022 if he handles his business in 2021, a veteran like Matt Ryan or someone of that ilk could be, or a top draft pick. To me, Heinicke and Allen are best suited as backups.
8
Q: I couldn’t help asking about your impressions of our draft class so far. What did you think of Washington’s choices? Has anyone started to stand out? Give us, please, some inside information!
A: Dyami Brown stood out the most in rookie camp; he is so smooth as a runner and also showed off a nice vertical jump on a few high catches. I’m also so intrigued by Sammis Reyes, who’s trying to make it into the NFL after NEVER having played football before. He’s fluid and a stud physically, but he’s still got a lot of learning to do as far as the technical side of things. But I love his work ethic and believe he has a chance to grow into something pretty special.
9
Q: There is an impression among fans in Brazil that commitment and athleticism outperform the effective development of the athlete as a criterion for choosing athletes via draft in the Rivera management – Jamin Davis and Sam Cosmi, for example, have a great ceiling, but they are not prospects that were already fully developed. What are your impressions of this?
A: Ron definitely put an emphasis on athleticism in the draft, which you can do once you’ve built a nice foundation, which I think he did in his first year as coach. Davis, Cosmi, Brown, Forrest — all those dudes stand out with their speed, strength or combination of the two. Now, it’ll be on the coaching staff to ensure those athletes also become standout players. Fortunately, Rivera has surrounded himself with a lot of respected assistant coaches.
10
Q: One last question: do the problems with previous management and Dan Snyder, still under investigation by the NFL, have the potential to change the franchise radically? Do you have any information or even speculation that you can share with us in Brazil?
A: I don’t like to speculate about something like that, but sure, it does have the potential to change the franchise, although I’m not sure I’d go as far as saying it would radically change the franchise. It is a nerve wracking thing, however, waiting for such News to break.
Thank you very much, Pete! I hope to talk to you and the rest of the NBCSports team soon!
E essa foi a entrevista com Pete Hailey. Por favor, postem seu feedback e digam se vale a pena trazer mais convidados internacionais para o site!
APORANGA, NAÇÃO UÓXINTONIANA FUTEBOLIANA TIMENIANA!
#HTTWFT
texto por Antonio Cruz (tt: @fredericopisto1)
revisão por Diogo Araujo (tt: @diogoniiiii)
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“..Hail victory! Braves on the warpath, fight for old D.C.!”