Trace McSorley, quem é ele?

Que o draft do Baltimore Ravens causou alguma controvérsia aqui e acola, todos sabemos. Principalmente na última escolha. Mas afinal, o que Eric DeCosta viu em Trace McSorley para seleciona-lo?

Hoje vamos falar sobre a, talvez, escolha mais polêmica do nosso Draft. O nosso atual terceiro QB.

Who?

O nosso menino Richard Thomas McSorley III ou, para os mais íntimos (sim, somos), Trace McSorley, jogou toda sua carreira universitária por Penn State, universidade que revelou nomes importantes nos últimos anos. Ele foi selecionado na 6a rodada do Draft desse ano como Senior, ou seja, jogou os 4 anos universitários. Até aí nada que não saibamos.

Mas durante os seus 4 anos como líder de Penn State, Trace lançou para 9,899 jardas. Dessas, saíram 77 touchdowns e 25 interceptações, alcançando 31 vitórias e 9 derrotas, um rating de 144.5. São bons números.

Trace ainda foi três vezes selecionado para o Time do ano da Conferência Big 10, venceu o Fiesta Bowl de 2017, sendo inclusive MVP, e foi campeão da Big 10 em 2016 sendo o MVP da partida final.

Só os números não contam

Bons números e um currículo invejável que o atual calouro do Baltimore Ravens conquistou durante sua carreira universitária. Mas se ele teve bons números, até mesmo melhores do que calouros de primeira rodada, por que McSorley foi selecionado apenas na sexta Rodada?

Para entendermos melhor, Trace McSorley jogou como Safety na sua época de High School, o que indica que ele é atlético e versátil. Porém, como pocket passer ele é, no mínimo limitado, sua mecânica não é tão apurada e seu trabalho com os pés são crus.

Além disso, sistema ofensivo de Penn State estava longe de contribuir para que ele desenvolvesse suas habilidades técnicas. Apesar desses problemas, seu teto é bom na medida das perspectivas. Ele é extremamente atlético e demonstrou habilidade e qualidade lançando em movimento.

Quem será McSorley no elenco?

Provavelmente ele será usado em outras posições também. Uma espécie de Taysom Hill. Mas o interessante é que ele foi selecionado por ter o mesmo perfil dos outros QB’s, ou seja, ele chamou a atenção do nosso scout como como quarterback, e sua técnica deve ser desenvolvida.

Agora, se ele vai formar o roster final, aí é uma outra história. Continue acompanhando a Casa Do Corvo para ficar por dentro das novidades.

Caíque Pacheco.

Todos os conteúdos publicados neste site são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões e posicionamentos da FN Network.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Reprodução: Instagram WNBA
A WNBA ANUNCIA EXPANSÃO PARA CLEVELAND, PHILADELPHIA E DETROIT ATÉ 2030
CollegeCast #248: Preview The American, Parte 2 - Mapa pro tesouro pirata!
CollegeCast #248: Preview The American, Parte 2 – Mapa pro tesouro pirata!
Os 6 Aneis - SB XL
BlackYellowBR 529 – Os Seis Anéis EP5 – Super Bowl XL
Hard Count Podcast - Episódio 222 - Tier list defesas para 2025
Hard Count Podcast – Episódio 222 – Tier list defesas para 2025
INDIANAPOLIS, IN - JUNE 22: Shai Gilgeous-Alexander #2 of the Oklahoma City Thunder celebrates winning the Bill Russell NBA Finals Most Valuable Player trophy after winning Game Seven of the 2025 NBA Finals against the Indiana Pacers on June 22, 2025 at Gainbridge Fieldhouse in Indianapolis, Indiana. NOTE TO USER: User expressly acknowledges and agrees that, by downloading and or using this Photograph, user is consenting to the terms and conditions of the Getty Images License Agreement. Mandatory Copyright Notice: Copyright 2025 NBAE (Photo by Logan Riely /NBAE via Getty Images)
Oklahoma City Thunder campeão da NBA: Apenas o começo?
Arte 354
Lambeau Leapers #354 – Analisando o Roster
podcast-cream
BlackYellowBR 528 – Os Seis Anéis EP4 – Super Bowl XIV
Ep 247: O doce som dos bastões de metal! (com João Oliveira, ex-Rebatida Podcast)
CollegeCast #247: O doce som dos bastões de metal! (com João Oliveira, ex-Rebatida Podcast)
qsqoymoz1jiwzhz1pnbn
Florida Panthers bicampeão da NHL: inicia-se uma dinastia?