Agosto de 2021 está dando adeus para nós então temos que acabar logo as visões prevendo o que estar por vim já que logo logo o assunto jogos entrará em nossas vidas e assim classificamos como mais dois textos faltando em nossas prévias de setores, ainda teremos um último texto sobre defesa falando sobre linha defensiva e linebackers com a adição de kicker e hoje falaremos sobre um trio de posições: quarterbacks, running backs e tight ends.
Quarterbacks
Baker Mayfield
Case Keenum
Kyle Lauletta
Running Backs
Nick Chubb
Kareem Hunt
D’Ernest Johnson
Demetric Felton
Tre Harbison
John Kelly
Fullbacks
Andy Janovich
Johnny Stanton
Tight Ends
Austin Hooper
David Njoku
Harrison Bryant
Quarterbacks
A grande história em torno do quarterback titular dos Browns agora é o status de sua extensão de contrato. Não há dúvida de que Mayfield deve ser pago na faixa dos quarterbacks da camada superior, após a extensão do ano passado envolvendo Mahomes e o de pouco tempo atrás sendo Josh Allen o homem da vez se espera que Mayfield receba valores perto dos QBs desse porte mas com a temporada prestes a começar e a renovação não saindo o cenário ficou o quão impactante será Mayfield dentro da temporada refletindo em um futuro contrato.
Mas hoje temos um jogador completamente diferente, antes da última temporada falávamos sobre sua tomada de decisão e seu problema para lançar para o lado esquerdo do campo como pontos a serem bastante melhorados com urgência e antes já assistimos o trabalho que Kevin Stefanski fez com Kirk Cousins em Minnesota onde nos colocava bem otimistas sobre a equipe técnica dos Browns levar Mayfield a uma construção muito melhor como jogador desde que saiu do Draft.
Stefanski transformou um projeto em um Mayfield onde a gente esperava em ver, virou uma ameaça dinâmica sempre que se inclinava agora para a esquerda. As leituras e a confiança de Mayfield aumentaram na segunda metade da temporada, coincidindo um pouco com a lesão de WR Odell Beckham Jr. Beckham é uma vantagem e deve estar no time, mas Mayfield precisa ser mais natural e leve na questão de “alimentar seu recebedor”, a química entre os dois melhorou no ano passado, mas precisa atingir o seu patamar máximo em 2021. Mayfield lançou 26 touchdowns e 8 interceptações no ano passado e também começou a correr um pouco mais no final da temporada para pegar as primeiras descidas em momentos importantes.
Cleveland será visto como um candidato ao título desde o início nesta temporada, e eles terão uma partida difícil logo no início quando jogarem contra o Kansas City Chiefs. Não sou tão favorável em dizer que Mayfield precisa estar produzindo tanto quanto Mahomes logo no jogo de estréia mas é preciso que ele produza constantemente bem já que o ser um dos favoritos ao título se passa muito pelas mãos dele.
Quando falamos de NFL precisamos ter pensamentos as vezes pessimistas e quando falamos sobre QBs não queremos perder o titular que pode ser que tenha lesões não tão sérias mas que precisam de 1-2 jogos de descanso. Case Keenum está no segundo ano de seu negócio de US $ 18 milhões, de 3 anos e o Browns tem ele como um dos melhores QB Backup da liga.
Keenum não é um quarterback espetacular, mas ele provou ser eficaz sob Stefanski, evidenciado por um ano de carreira de 22 touchdown e 7 interceptação em 2017 com os Vikings. Keenum teve 5 de 10 para 46 jardas com Cleveland no ano passado, e vamos torcer para que tenhamos a sorte de que ele desempenhe um papel tão pequeno novamente em 2021. Ele foi importante como mentor de Mayfield e em momentos de pressão onde o psicológico faz muito peso no cenário ele poderá ser um guia a estar do lado lidando com tudo isso junto ao Mayfield.
Kyle Lauletta foi originalmente uma escolha da 4ª rodada pelos New York Giants em 2018. Ele não entrou para a lista final dos Giants em 2019, entrando logo em seguida no time de treino dos Eagles depois. Depois de uma passagem muito breve com os Falcons em 2020, ele pousou no Cleveland, onde agora tem uma chance de ser o terceiro quarterback do time.
Running Backs
Nick Chubb vem de mais uma excelente temporada. Estatisticamente, ele teve um papel mais dividido com Kareem Hunt do que antes algo importante no número total de carregadas, mas também perdeu quatro jogos devido a uma lesão no joelho. Ele ainda terminou a temporada com mais de 1.000 jardas corridas, o melhor da carreira em jardas por corrida ou o YPC que foi 6,5 e 12 touchdowns corridos. O que não está nas estatísticas são suas corridas em pontos chave dos jogos, o quão impactante Chubb foi para os jogos não está escrito. Ele tem a maior nota de PFF entre os running backs desde 2018 na lista dos 50 melhores jogadores da liga onde inclui a melhor taxa de quebra de tackles.
23 foi o número de touchdowns combinados envolvendo Chubb e Hunt no ano passado, o que representou quase metade do total de 50 touchdowns dos Browns que os ajudaram a terminar como o 14º melhor ataque da liga. Chubb tem as características físicas e técnicas que mais deixam a gente apaixonado na posição onde tudo resultou em uma renovação de contrato pra lá de boa em termos de valores para os dois lados. Ele receberá US $36.6 milhões, sendo US $20 milhões garantidos em uma média anual de 12 milhões nada muito caro para um RB que produziu sempre acima das 1000 jardas sem tanto currículo de lesões dentro da liga, onde o número de carregadas é bem abaixo de outros na posição como Zeke que renovaram por alto preço dentro de um cenário que é vital sua participação mas sem exagero nos números de snaps.
Kareem Hunt jogou em todos os 16 jogos e terminou a temporada com 198 carreg para 841 jardas (4,3 YPC) e 6 touchdowns para ir junto com 38 recepções para 304 jardas e mais 5 touchdowns. Eu o rotulei de co-titular Running Back porque não parece certo chamá-lo de reserva quando ele e Chubb são vitais para o sucesso da equipe. A sua contratação teve peso crucial em relação ao quanto forçar o Chubb ao longo de uma temporada inteira.
Assim como Chubb, Hunt também tem uma das melhores classificações de “corridas limpas” da liga, forçando os defensores a errar os tackles. Ele também estava entre os líderes da liga em corridas de mais de 10 jardas, e eu acho que ele teria melhorado sua média de 4,3 YPC se não fosse pela lesão na virilha que ele passou por um trecho da temporada.
Ainda é um ponto a se discutir o quão bom em uma visão do futuro poderia ser se Stefanski adicionasse os dois junto ao campo ao mesmo tempo algo que não vimos acontecer tanto em 2020 isso é um dos poucos problemas já que é um substituto de luxo para o outro.
Apesar de Chubb e Hunt dominarem as manchetes, D’Ernest Johnson se preparou para algumas corridas de encerramento do jogo no ano passado, terminando a temporada com 33 corridas para 166 jardas (5,0 YPC) para ir junto com 3 recepções para 14 jardas. Seu maior jogo foi contra o Dallas Cowboys (um jogo em que Chubb sofreu uma lesão), onde correu 13 vezes por 95 jardas. Ele teve corridas longas na temporada de 28, 28 e 21 jardas. Ele completou todo falatório nessa pré temporada onde nos jogos de pré temporada ele se mostrou muito bem nos quesitos dentro da área do que se analisar em um corredor e não se pode ser esquecido.
Sim já falando de três nomes e ainda tem gente pra se falar, áreas como de RB e WR tem muito gente brigando por vagas e vão ocupar bastantes das vagas dos 53 homens que vão iniciar a temporada no elenco e um deles traz um questionamento para si que seria como exatamente os Browns utilizarão Demetric Felton? Essa é uma das intrigantes histórias de menor escala que se dirigem para a temporada mas os jogos de agosto mostraram que existe muito dinamismo em projeto que traz explosão para quem está assistindo.
Felton tem experiência como wide receiver, mas acabou mudando para a função de running back. Dane Brugler, do The Athletic, diz que, embora Felton precise aprimorar sua consciência e habilidades, “sua construção de rota, rapidez de travamento e habilidades com a bola foram impressionantes durante os treinos do Senior Bowl no recebedor” e isso foi visto em flashes em tudo que estamos acompanhando da preparação para a temporada.
Ainda que eu coloque Johnson como RB3 e Cleveland não quiser um RB4 para iniciar no elenco Felton estará claramente no Practice Squad pronto para ser acionado, tendo trabalhos conjuntos ao lado do Chubb dentro de campo ou como slot.
Fullbacks
No início da temporada passada, ouvimos muito sobre como Kevin Stefanski usou a posição de fullback mais do que qualquer pessoa na NFL (além do 49ers) quando ele era o coordenador ofensivo dos Vikings. Os Browns conseguiram trazer Andy Janovich praticamente de graça antes da temporada de 2020, e ele atendeu às expectativas em muitos aspectos.
Janovich foi o fullback de melhor bloqueio de passes na NFL no ano passado e um dos zagueiros de bloqueio de melhor passagem. Para alguma perspectiva, Janovich teria em média cerca de 4 snaps de bloqueio de passe por semana contra 8 snaps de bloqueio de corrida. Nesta jogada aqui está Janovich fornecendo um bloqueio para RB Kareem Hunt na última temporada para abrir um bom buraco na marcação:
A área em que fiquei um pouco desapontado com Janovich foi sua capacidade de recepção. Certo, essa não é sua especialidade, mas parecia haver alguns casos em que ele poderia ter feito uma captura fácil, mas não conseguiu. Ele terminou a temporada com 2 recepções para 13 jardas e nesse quesito a gente se espera uma melhora.
Já Stanton estava no time de treino dos Browns durante a maior parte da última temporada, um benefício dos times de treino expandidos devido à pandemia. Parece que esses esquadrões de prática expandidos permanecerão intactos para 2021, o que dá a Stanton outra chance de se manter. Browns viu sua primeira lesão grave do ano, quando seu melhor bloqueador, Stephen Carlson, sofreu uma lesão no joelho no primeiro quarto do primeiro jogo de pré temporada e com isso se abre uma vaga no elenco e isso pode ser algo direto a Stanton.
Stanton jogou principalmente no quarto período do primeiro jogo de pré temporada onde teve um punhado de jogadas que mostraram sua versatilidade. Com seus 6’2, Stanton jogou em sua carreira já como quarterback, running back, fullback, linebacker e até se preparou como um tight end, um jogador versátil que todo time precisa.
Tight Ends
No último período de mercado, os Browns contrataram Austin Hooper e o tornaram o tight end mais bem pago da liga na época. Com base em dados anteriores, imaginamos que as estatísticas de recepção de Hooper cairiam um pouco no ataque de Kevin Stefanski, e assim foi. Hooper pegou 46 passes para 435 jardas e 4 touchdowns. Minhas expectativas eram que Hooper seria um pouco mais dinâmico como receptor, então espero que Stefanski possa planejar mais maneiras de utilizar seu talento. Caso contrário, Hooper continua sendo um tight end titular de alta qualidade por sua habilidade de bloqueio de corrida.
Ele não larga passes e é conhecido por se agarrar a arremessos muito disputados, mesmo que não seja conhecido por vencer a cobertura com sua velocidade. Existe várias visões mas ainda se vive muito entre nós os flashes em um todo juntando as jogadas em época de Falcons.
David Njoku parece estar com os Browns de todo seu coração novamente em 2021, nos últimos tempos ele falou o quanto quer mostrar trabalho procurando uma futura renovação e provou mais ainda quando terminou suas relações com seu agente Drew Rosenhaus que não se entendia muito bem com a diretoria do Browns fazia bastante tempo. Njoku teve 19 recepções para 213 jardas e 2 touchdowns no ano passado, para ir também a 5 recepções para 66 jardas na pós-temporada.
As estatísticas não saltam os olhos de quem olha para Njoku no ano passado, mas este é um caso em que o teste de visão realmente faz uma grande diferença. O quão evolutivo foi seu último ano, eu reclamava demais do uso de sua fisicalidade. Ele não tinha aquele “vigor” extra de atletismo ou confiança como algo para ser um jogador com o qual o time pudesse contar em um ponto chave. Isso mudou no ano passado. A linha de estatística de Njoku pode ter sido mais baixa, mas ele foi eficiente, a ponto de eu querer regularmente que ele fosse mais utilizado. Na semana 16 na ausência de vários recebedores reclamei a não utilização dele em boa parte do jogo.
Como calouro no ano passado, Harrison Bryant pegou 24 passes para 238 jardas e 3 touchdowns. Minhas expectativas chegaram ao auge na semana 7 contra o Bengals, quando ele pegou 4 passes para 56 jardas e 2 touchdowns, demonstrando também presença física. O grande problema foi seu restante de temporada em uma decrescente, vários jogos sem nenhum envolvimento recebendo passes, erros de rota e recepção onde mostrava que a falta de confiança estava nítido.
Harrison tem muito o que trabalhar em sua segunda temporada do ponto de vista da segurança e da confiança da bola. O problema com ele ao sair da faculdade foi que ele era um jogador que tinha saído da adolescência fazia pouco tempo junto a um cenário que não trazia desafios tão complicados de se lidar. É preciso evoluir demais nesse quesito e continuar produzindo de maneira consistente o seu lado bloqueador que já veio no tape do Draft como um dos seus fortes quesitos.