Pós Jogo: Quando Nada Dá Certo

Até poderíamos nos poupar de fazer um texto explicando o que deu errado na partida deste sábado. Afinal de contas, se até Justin Tucker estava tão azarado a ponto de perder dois Field Goals, o que mais daria certo em uma partida com Tyler Huntley de titular em um ataque chamado por Greg Roman?

Um desconto para o Jogo corrido

É bem verdade que, se pudermos destacar uma coisa boa, é que os running backs continuam muito bem. Mesmo os adversários sabendo qual o esquema do Baltimore Ravens, ele parece ser impossível de ser contido. A dupla titular fez uma média de 9 jardas por carregada. Foram 125 jardas em 13 tentativas para o aniversariante J.K. Dobbins e 55 jardas em 7 corridas para Gus Edwards.

São excelentes números, é verdade. mas insuficientes para comandar uma vitória quando o ataque se resume a isso e ele não é o bastante para colocar pontos no placar. Obviamente, este não é o unico fator responsável pela derrota.  O time deixou 13 potenciais pontos em campo. Um turnover on downs de Patrick Ricard que não conseguiu vencer um DB em uma 4ª descida para 1 jarda na redzone, além dos FGs perdidos.

Jogo aéreo pobre

No primeiro tempo, os WR haviam produzido um total de -7 jardas em apenas uma recepção. Foi um passe para Demarcus Robinson, que sofre um fumble. No restante da partida, somados, Devin Duvernauy e Demarcus Robinson produziram um total de 58 jardas. Duvernay ainda deixou escapar uma recepção dentro da endzone.

Os TE’s também tiveram participação tímida. Isiah Likely e Josh Oliver tiveram duas recepções cada e mal chegaram a 10 jardas de média cada um. Mark Andrews apareceu um pouco mais, porém ficou nítido como falta química entre ele e Tyler Huntley. Os três primeiros passes foram incompletos, com a ressalva de que o primeiro garantiu um first down por causa de uma interferência de passe.

E a essa altura do campeonato, James Proche tem se tornado inútil ao elenco. Além de pouco utilizado, as vezes em que ele é acionado raramente resultam em alguma coisa. No jogo deste sábado, ele sequer aparece nas estatísticas, embora tenha sido acionado algumas vezes.

A falta de pressão

É difícil falar algo de uma defesa que limitou o ataque adversário a apenas 13 pontos. Diga-se de passagem, Cleveland jogou dois field goals fora no fim do jogo, o que deixaria a vantagem mais elástica. Entretanto, se há algo que merece destaque é a queda de rendimento do pass rush ao longo da temporada.

Se em outros jogos, destacávamos a atuação de caras como Justin Houston e JPP, de uns tempos pra cá eles tem aparecido bem pouco, o que tem comprometido o trabalho da secundária que precisa segurar o rojão e conter os passes de um QB que tem tempo e paciência para achar os seus alvos em campo.

Essa partida ainda nos deixou com o prejuízo de perder Marcus Peters e Calais Campbell por conta de lesão. No momento da publicação deste texto, ainda não há informações sobre ambos.

Perspectivas para o fim da temporada

Vai ser difícil segurar a liderança do calendário com Cincinnati em ascensão e o Baltimore Ravens depender do Quarterback reserva e um coordenador ofensivo que ninguém sabe o que ainda está fazendo no cargo depois das diversas trapalhadas que vem chamando em campo. Diga-se de passagem, a baixa produção na redzone em parte é de responsabilidade de Greg Roman, que não sabe o que fazer com o time em campo curto.

O Baltimore Ravens vem a campo na próxima semana para enfrentar o Atlanta Falcons e torcendo para um tropeço do Cincinnati Bengals, que joga fora de casa contra o Tampa Bay Buccaneers de Tom Brady. Vencendo, provavelmente teremos a disputa pela liderança da divisão norte da AFC na última rodada, quando Ravens e Bengals se enfrentam.

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