Pós-jogo: o bom, o ruim e Jonathan Taylor

Os Colts nunca mais vão ganhar dos Steelers. De fato, o time de Pittsburgh é de longe uma das maiores pedras no sapato dos Colts há anos, senão a maior. Então, quando tudo se desenhava para uma vitória enfática e quase inédita, o tabu prevaleceu. Depois de abrir uma larga vantagem no placar os Colts sucumbiram aos Steelers comandados direto do campo por Ben Roethlisberger. O placar de 28-24 para os donos da casa deixa os Colts em uma situação onde o time não depende apenas de si para chegar aos playoffs.

O BOM

Precisamos dizer que o jogo não teve muitos pontos positivos quando olhamos o panorama geral. Naturalmente o primeiro tempo elevou as expectativas quanto aos Colts, que jogavam com offensive tackles reservas contra a melhor defesa da Liga. O desempenho no primeiro tempo por parte do ataque e da defesa foram excelentes. Desta forma, acredito que o lado bom do jogo foi apenas a atuação no primeiro tempo, enquanto os Steelers estavam inoperantes em campo.

Philip Rivers olhava constantemente para o fundo do campo, conseguiu sair da pressão em diversas vezes, salvo num strip sack de TJ Watt. Numa das boas jogadas do QB, Rivers queimou uma blitz e encontrou Zach Pascal na end zone para ampliar o placar.

O RUIM

As expectativas da torcida já não eram as melhores com as ausências de Braden Smith e Anthony Castonzo. O primeiro foi colocado na lista de jogadores com COVID, já o segundo esteve com um problema no tornozelo somado à lesão no joelho. Por consequência, o bom início de jogo sem peças-chave tornou a derrota ainda mais amarga. O segundo tempo foi uma enorme ausência de respostas para os ajustes feitos pelos Steelers.

O próprio Frank Reich comentou que ele e a comissão não tiveram respostas aos ajustes defensivos dos Steelers. Além, disso, de acordo com os próprios jogadores adversários, Roethlisberger passou a chamar as próprias jogadas após o time falhar no ataque durante um tempo de jogo. A defesa, que estava muito bem preparada para o playcalling ofensivo de Pittsburgh, passou a não corresponder bem aos ajustes do veterano. Com o ataque, que marcou apenas três pontos após o intervalo, e a defesa cedendo pontos drive após drive, a vantagem dos Colts foi se desmanchando.

JONATHAN TAYLOR

74 jardas e 2 TDs. Uma boa tarde para JT

Mesmo que não tenha ultrapassado a marca de 100 jardas terrestres no jogo, o calouro foi um dos pontos brilhantes do ataque. Apesar de não estar amparado pela melhor linha ofensiva possível, ainda teve dois touchdowns, ajudou Rivers com bloqueios providenciais e ainda desafogou o ataque em alguns momentos do primeiro tempo. Caso o calouro consiga mais 84 jardas terrestres e um TD contra os Jaguars, o calouro pode alcançar uma marca histórica pelos Colts. O produto de Wisconsin se juntaria a Marshall Faulk e Edgerrin James como um dos três jogadores a anotar mil jardas terrestes e 10 touchdowns na temporada de calouro por Indy.

PRÓXIMO CONFRONTO: Jacksonville Jaguars

Com a derrota para Pittsburgh, os Colts não dependem mais apenas de si para conseguir uma vaga aos playoffs. Além de, logicamente, ter que vencer o Jacksonville Jaguars no domingo, Indianapolis ainda precisa torcer para uma derrota do Cleveland Browns (vs Steelers), Baltimore Ravens (@ Bengals), Miami Dolphins (@ Bills) ou Tennessee Titans (@ Texans). Uma derrota dos Titans ainda daria o título da AFC South aos Colts.

Os Colts se colocaram numa situação onde podem ser o 3º time na história a não conseguir vaga na pós-temporada com um record de 11-5. A derrota na Semana 1 para o mesmo Jaguars cobra seu preço agora. Independente do que acontecer, é uma temporada que pode marcar o melhor desempenho do time desde 2014, sendo que o time é muito mais completo, mais promissor e jovem. Mas por tudo que fizemos nesta temporada e o que passamos nas últimas temporadas, o Indianapolis Colts merece uma vaga nos playoffs da AFC.


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