Oklahoma City Thunder 2×0 Minnesota Timberwolves: E agora?

As finais de conferência estão nos proporcionando muitos jogos competitivos e muitas narrativas estão sendo criadas jogo após jogo. Na Conferência Oeste, o Oklahoma City Thunder abriu 2×0 contra o Minnesota Timberwolves com duas vitórias com autoridade e está a dois triunfos de voltar às Finais da NBA depois de 13 anos. Enquanto o Thunder está voando baixo, com vários jogadores conseguindo entregar de forma consistente, Minnesota precisará encaixar seu jogo nessas duas próximas partidas em casa para não ser eliminado. Por isso, vamos destrinchar tudo de mais importante que aconteceu até agora na série?

Domínio do Thunder nos dois primeiros jogos

O Oklahoma City Thunder desempenhou seu basquete mostrado durante toda a temporada, triunfando nos dois primeiros jogos da série com ótimas atuações e vantagens de 26 e 15 pontos, respectivamente. Sob a liderança de Mark Daigneault, a equipe segue se destacando tanto no ataque quanto na defesa, restringindo a performance dos principais atletas dos Timberwolves, como Anthony Edwards, Rudy Gobert e Jaden McDaniels, e desenvolvendo um excelente jogo coletivo.

O destaque na série até este ponto é obviamente Shai Gilgeous-Alexander, que recentemente ganhou o título de MVP da temporada, e tem guiado o time com desempenhos consistentes, alcançando uma média superior a 30 pontos por partida nos playoffs, além de conseguir envolver de forma eficiente Jalen Williams e Chet Holmgren nas partidas, atrapalhando a defesa dos Wolves.

Na defesa, o Thunder está sendo eficaz em diminuir o ritmo da principal força de Minnesota: Anthony Edwards. O franchise player dos Wolves tem encontrado grande dificuldade em lidar com a marcação de Lu Dort e a cobertura defensiva de Holmgren perto do aro. Nos dois primeiros jogos, Edwards acertou apenas 4 de 17 tentativas de três pontos, o que está atrapalhando demais o time, especialmente no clutch time. Além disso, o domínio nos rebotes do Thunder, especialmente defensivos, por parte de Holmgren, Dort e Hartenstein vem fazendo com que o impacto no jogo de Rudy Gobert (que passa muito por pontos de segunda chance) seja consideravelmente reduzido, como visto no jogo 2.

Martírios vividos por Minnesota

Por outro lado, o Minnesota Timberwolves encontra-se em uma situação muito delicada ao voltar para casa para o Jogo 3. A equipe de Chris Finch enfrenta dificuldades em várias áreas que vão muito além dos problemas de Anthony Edwards e Rudy Gobert, que citamos acima.

Um aspecto preocupante é a intensidade defensiva de uma equipe que foi uma das melhores defesas da liga durante a temporada regular. Os Wolves não tem conseguido manter esse nível de desempenho na série graças à ótima movimentação de bola do Thunder, que tem surpreendido a defesa adversária, permitindo arremessos desmarcados e infiltrações constantes, além das faltas em Shai, que vêm gerando muita polêmica nos Estados Unidos por um eventual protecionismo exagerado ao MVP.

Chris Finch precisará fazer mudanças estratégicas significativas para evitar ficar 3-0 atrás na série, que historicamente é quase impossível de reverter na NBA. Desde que foi introduzido o formato de séries de sete partidas, nenhuma equipe conseguiu virar uma série após estar perdendo por 3 a 0.

Expectativas para os próximos jogos da série

Com a série se mudando para Minnesota, os Timberwolves terão a chance de usar o apoio da torcida em busca de uma recuperação. A presença dos torcedores, que têm comparecido em grande número ao Target Center durante os playoffs, precisa ser um fator motivador para que o time consiga reverter sua situação contra a melhor equipe da NBA atualmente – e que é favorita nas casas de apostas por 2,5 pontos.

Para os Wolves, é fundamental que outros atletas além de Edwards se destaquem, como Jaden McDaniels, que além de ótimo defensor, é peça-chave nas bolas de três, e Rudy Gobert, que precisa começar a contribuir com rebotes e marcação no garrafão.

Já o Thunder, a abordagem deve ser manter a intensidade defensiva, forçando erros do Wolves e promovendo contra-ataques rápidos, além de manter a excelente movimentação no ataque, que tem proporcionado boas oportunidades para SGA, Williams, Chet e Dort. Mark Daigneault tem se mostrado altamente competente na preparação tática da equipe, adaptando as rotações de acordo com as necessidades de cada partida, não à toa é um dos melhores técnicos da liga atualmente.

Diante de tudo que dissemos, o Jogo 3 neste sábado toma contextos dramáticos para Minnesota. Uma vitória coloca a equipe na briga de novo e altera a dinâmica da série, ao passo que uma derrota poderia deixar o Thunder à beira de fechar a série com uma varrida (4 a 0) ou, no máximo, em cinco jogos.

Palpite: Thunder em 5

Por Bruno Oliveira

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