Recentemente, Kenny Clark revelou que jogou praticamente toda a última temporada com uma contusão sofrida já na semana 1 — durante o jogo no Brasil. Isso ajuda a explicar muita coisa. Embora ainda tenha sido um bom jogador em 2024, seu desempenho ficou abaixo do nível de excelência que costuma entregar. Estamos falando de um defensive lineman com múltiplas seleções ao Pro Bowl (2019, 2021, 2023) e notas sempre acima da média na PFF.
Particularmente, mal tive chance de cantar minha versão personalizada de Baby Shark, feita para quando Kenny protagoniza jogadas de impacto. Se não me engano, só cantei uma única vez na temporada passada — o que diz muito. Por isso, saber que ele jogou lesionado foi, de certo modo, um alívio. Não pela lesão em si, claro, mas porque indica grandes chances de voltarmos a ver o Clark dominante de sempre.
Com o front defensivo dos Packers entrando no segundo ano sob Jeff Hafley, a expectativa é de evolução. Embora os holofotes estejam sobre o pass rush pelas pontas — com Rashan Gary e Lukas Van Ness (ou Vanessão, para os íntimos) sendo cobrados como escolhas de primeira rodada —, não dá para subestimar o impacto de um Kenny Clark 100% saudável. Se ele voltar ao auge, pode ser peça-chave gerando pressão pelo interior da linha.
E, se isso acontecer, podem ter certeza: estarei mais do que pronto para soltar, após cada sack de Green Bay, meu tradicional grito de guerra — “Keeeeeeenny Clark tchutchrururu Kenny Clark!”