Depois de mais uma semana sem Droppadas, chegamos à quarta rodada do Drop6 MLB 2024. De sexta a domingo, 30 franquias estarão em campo nos ballparks mais famosos do beisebol. Mas para nós, 12 delas são as que importam. Chegou a hora do Preview da Semana 4 do Drop6 MLB!
Se quiser relembrar tudo o que aconteceu na última rodada, não deixe de conferir o Resumo da Semana 3.
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Drop6 MLB 2024 – Semana 4: Preview das séries
Aqui estão os cenários para palpitar! Quem está em busca da Droppada perfeita precisa analisar com calma as nuances de cada série, inclusive com os pitchers prováveis de cada partida. Mas se quiser, você pode escolher outros critérios, como o símbolo mais bonito também.
Tá com preguiça de ler o Preview inteiro? Confira o Termômetro Drop6 das séries da Semana 4:
- ARI 55-45 PIT
- TOR 30-70 NYY
- SF 50-50 CIN
- BOS 65-35 TEX
- TB 30-70 HOU
- PHI 52-48 SEA
ARIZONA DIAMONDBACKS @ PITTSBURGH PIRATES
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Brandon Pfaadt vs Luis Ortiz
- Sábado: Jordan Montgomery vs Marco Gonzales
- Domingo: Ryne Nelson vs Mitch Keller
Dois jogos e meio: essa é a distância entre Pirates e Diamondbacks na tabela. Mais que isso: é o que separa os Pirates da zona de wild card. Portanto, o confronto que abre o mês de agosto no PNC Park já tem cheirinho de beisebol de outubro…
Os donos da casa entram em campo buscando continuar sua ascensão. O time da Pennsylvania vem de sete vitórias e cinco derrotas após o All-Star Break, provando o bom momento que iniciou ainda no começo de julho. Nos últimos 23 dias, os Pirates perderam apenas UMA série – e ela foi exatamente no Arizona, contra esse mesmo adversário.
Para buscar o resultado positivo, os Bucs confiam em seus arremessadores. Os Pirates ocupam a terceira colocação na MLB em menos home runs cedidos (106) e a sétima em ERA coletivo (3.77). Em contraste, as serpentes do deserto estão ranqueadas em penúltimo nas majors em rebatidas cedidas (974), à frente apenas dos Rockies, além de ser o quarto pior time da Liga Nacional em corridas permitidas (513). Essa ineficiência em conter os ataques rivais é um dos principais fatores que estão impedindo uma campanha mais consistente dos atuais vice-campeões mundiais.
Individualmente, podemos destacar os belos anos que vivem Mitch Keller e Brandon Pfaadt. O abridor do jogo de domingo está presente no top 20 da Major League Baseball em ERA (3.30), enquanto o colega de profissão aparece na vigésima primeira colocação da National League na mesma métrica (3.92).
Do lado ofensivo da bola, Ketel Marte assume a responsabilidade pelo time do Phoenix. O segunda-base lidera a equipe e aparece na quarta posição na Liga Nacional em OPS (.910), batting average (.302), rebatidas totais (121) e home runs (24). Christian Walker é outro destaque positivo, ranqueando-se em quinto na National League em home runs, com um a menos que o companheiro de equipe.
Pelos aurinegros, Bryan Reynolds assume o protagonismo. Dono de 119 rebatidas que o colocam em sétimo nesse índice na Liga Nacional e carregando um OPS de .827, o décimo da National League, ele tem a missão de fazer o fim de semana dos torcedores de Pittsburgh ser mais feliz.
Um possível confronto de wild card, com pitching staffs em momentos contrastantes e ataques parecidos: promessa de duelo com cara de playoffs para abrir o mês de agosto no PNC Park!
Termômetro: ARI 55-45 PIT
TORONTO BLUE JAYS @ NEW YORK YANKEES
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Kevin Gausman vs Marcus Stroman
- Sábado: José Berrios vs Carlos Rodon
- Domingo: TBD vs TBD
O quarto corpo de arremessadores da MLB com mais corridas cedidas enfrentando o ataque mais prolífico das majors: duelo de completos opostos no Bronx!
Em anos recentes, os Blue Jays vinham se estabelecendo como uma equipe de muita força defensiva. Porém, a realidade está sendo bem diferente em 2024. José Berrios, Chris Bassitt e Kevin Gausman carregam índices de ERA entre as casas de 3.90 e 4.75, o que não é nem um pouco impressionante.
A franquia cede, em média, 4.8 corridas por jogo, o que exige que o ataque esteja sempre “pegando fogo” para buscar vitórias. Esse fraquíssimo desempenho ajuda a explicar os motivos que deixam os canadenses a quinze jogos dos Orioles, líderes da divisão, e a dez jogos do ponto de corte da pós-temporada.
Já diz o ditado: “O pau que dá em Chico, dá em Francisco”. Se a unidade defensiva não tem enchido os olhos, o ataque também não está desempenhando. Depois da célebre frase de Vlad Guerrero Jr, afirmando que “veríamos o filme” no ano seguinte, a explosividade de Toronto foi embora. Quarta equipe com menos home runs a seu favor na versão 2024 da MLB, os Blue Jays não lembram em nada o time que encantava os olhos num passado não tão distante.
A produção não é muito melhor nas bolas de contato. Os pássaros azuis possuem o sexto pior índice de corridas anotadas nas majors (449) e o décimo primeiro com menos rebatidas obtidas (842). Definitivamente, o lineup não tem correspondido às expectativas dos fãs.
No lado nova-iorquino do embate, a situação é oposta. Como eu insisto em dizer toda semana, estamos diante do ataque mais produtivo da competição. Aaron Judge e Juan Soto seguem no topo da MLB em OPS, semana após semana. O juiz do Bronx também segue punindo os adversários por liderar as big leagues em home runs, com sete de vantagem em relação a Shohei Ohtani, e em RBIs, com 99, doze acima de José Ramirez.
Por sua vez, Soto ocupa a segunda colocação das grandes ligas no índice de corridas anotadas, com 91, duas atrás de Bobby Witt Jr. A dupla também reina soberana quando o assunto é chegar em base. Os 43,6% de Soto lhe colocam na segunda posição da MLB nessa estatística, perdendo apenas para o próprio Judge, que conta com assustadores 44,7%. Essa sexta-feira pode até não ser a de número treze, mas certamente os bonecos assassinos do Bronx estão sedentos pela vitória.
Da mesma forma que o desempenho ofensivo de Yankees e Blue Jays é totalmente discrepante, na defesa a situação não muda muito. A franquia da capital do mundo possui o quinto melhor ERA coletivo das grandes ligas, o quarto menor índice de corridas cedidas na Liga Americana e o quarto mais baixo número de rebatidas permitidas. Trabalho duro para o ataque praticamente ineficiente dos visitantes.
O melhor ataque da MLB contra uma das piores defesas. Um dos dez piores ataques contra uma das dez melhores defesas. Será que a catedral do beisebol nos reserva surpresas?
Termômetro: TOR 30-70 NYY
SAN FRANCISCO GIANTS @ CINCINNATI REDS
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Kyle Harrison vs Andrew Abbott
- Sábado: Blake Snell vs Hunter Greene
- Domingo: TBD vs Carson Spiers
Três “great games” no Great American Ballpark nesse fim de semana: duas equipes desesperadas por vitórias para voltar a figurar entre os candidatos a pós-temporada.
Os Reds recebem os Giants precisando de recuperação. A equipe vem cambaleando durante todo o ano de 2024, tanto ofensiva quanto defensivamente. A franquia de Ohio ocupa a última colocação no ranking de rebatidas totais da Liga Nacional e está no meio da tabela no que tange a corridas obtidas. Exceção feita a Elly De La Cruz, muito pouco pode ser destacado do ataque de uma franquia que outrora ostentava a alcunha de The Big Red Machine.
A esperança em Cincy vem do lado defensivo da bola: Hunter Greene, abridor do jogo de sábado, é o pitcher de mais destaque da equipe em 2024. Responsável por um honesto ERA de 2.97 e um excepcional WHIP de 1.05, Greene foi culpado direto por apenas quatro derrotas dos Reds no ano. Andrew Abbott também não está jogando mal, tendo cedido rebatidas a 23% dos rebatedores enfrentados – um sólido índice. Dominar o jogo a partir do montinho pode ser a chave para os Reds enfrentarem o bom ataque californiano.
Já na Bay Area, a palavra da moda é “mediano”. O elenco dos Giants está no meio da tabela das grandes ligas em rebatidas totais (903), corridas obtidas (480) e percentual de aproveitamento no bastão (24,4%), e ocupa a oitava pior colocação em home runs batidos (109). Destaque para Matt Chapman, que lidera a equipe em home runs (15), roubos de base (12) e corridas anotadas (73).
No montinho, as atuações são ainda mais preocupantes. A franquia de San Francisco é dona da quinta pior média de ERA coletivo da Liga Nacional (4.48), a quarta pior em rebatidas permitidas (948) e em WHIP coletivo (1.33), além de ser a sexta pior em corridas cedidas (498). Nem mesmo Blake Snell, um dos principais arremessadores da última década, tem conseguido melhorar a situação precária que a franquia vive.
Um confronto cheio de incertezas, apresentando dois conjuntos inconsistentes de pitchers e dois lineups cheios de problemas: imprevisibilidade define!
Termômetro: SF 50-50 CIN
BOSTON RED SOX @ TEXAS RANGERS
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Kutter Crawford vs TBD
- Sábado: Tanner Houck vs TBD
- Domingo: Nick Pivetta vs Nathan Eovaldi
Qual o segredo para enfrentar um ataque problemático e com baixo rendimento? Pitchers dominantes, é claro! Bem, é essa a receita utilizada pelos Red Sox nessa série em Arlington.
Tanner Houck (4º) e Kutter Crawford (19º) estão entre os vinte melhores arremessadores da Liga Americana em ERA – Houck com um esplêndido 2.79, diga-se de passagem.
Essas boas métricas colocam o time do Green Monster na sexta posição no ranking coletivo dessa estatística. E esse número passa diretamente pelo fato de a equipe ser também a sexta que menos permitiu home runs em 2024 – foram 121. Texas que lute!
No lado ofensivo da bola, os Red Sox prometem ser letais. A equipe é a terceira melhor da MLB em percentual de rebatidas obtidas, com 26%. Além disso, o time de Boston é o terceiro melhor da American League em impulsionar seus corredores até o home plate. A produção mediana de home runs acaba sendo um fator não tão preocupante, uma vez que a equipe tem a característica de colocar a bola em jogo, e aproveitar suas oportunidades nesse sentido.
Já os atuais campeões não podem afirmar o mesmo. Os Rangers estão no meio da tabela da Liga Americana no que tange a corridas anotadas (460), rebatidas obtidas (876) e home runs batidos (113). A luz no fim do túnel atende pelo nome de Marcus Semien, que aparece na décima posição do ranking de corridas da Liga Americana, com 71. Será que que o orgulho do Lone Star State conseguirá superar suas próprias limitações?
No montinho, o time texano também não excita. Ser a quarta franquia que mais cedeu rebatidas na Liga Americana (845), a sétima com maior número de home runs permitidos (127) e a sexta com pior índice de WHIP (1.26) não é o segredo para o tão sonhado bicampeonato da Série Mundial. O sucesso obtido pelo rival Astros não parece estar no horizonte em Arlington.
Letalidade x improdutividade: o Globe Life Field receberá um confronto bastante peculiar a partir de amanhã!
Termômetro: BOS 65-35 TEX
TAMPA BAY RAYS @ HOUSTON ASTROS
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Shane Baz vs Yusei Kikuchi
- Sábado: Zack Littell vs Ronel Blanco
- Domingo: TBD vs Spencer Arrighetti
Desmanche total: depois de vários anos vitoriosos, que incluíram a viagem à World Series em 2020, o Tampa Bay Rays vive momento delicado. A equipe abriu mão de alguns de seus principais jogadores, como Randy Arozarena, Amed Rosario, Isaac Paredes e Zach Eflin. Some a isso o fato de a equipe já estar em maus lençóis em 2024, sem conseguir apresentar o beisebol envolvente e estratégico que lhe rendeu a simpatia do mundo do esporte.
Já os Astros, por sua vez, não têm muitos motivos pra reclamar. A equipe conseguiu ultrapassar os Mariners na briga pela Divisão Oeste – por 0,01% de win-loss ratio – e agora busca manter essa vantagem para se garantir em mais uma pós-temporada.
Mergulhando nos números, a árdua tarefa da equipe de St. Petersburg fica ainda mais complicada. Os Rays são o quinto time da Liga Americana com menos rebatidas em 2024 (842), o quarto com menos corridas anotadas (432) e o quinto pior em home runs batidos (102). Esse terrível desempenho de bastão coloca em xeque a temporada da franquia da Florida e deixa o torcedor de cabeça quente.
Nos arremessos, as coisas não são tão diferentes. As arraias ocupam a sétima pior colocação da American League no ranking de ERA coletivo (4.08), a quinta pior em rebatidas permitidas (894) e a sexta pior em corridas cedidas (480). Apresentar essas credenciais ante um ataque notoriamente explosivo não é nada animador.
Os Astros recebem os rivais em situação totalmente contrastante. A franquia de Houston vem embalada por ter assumido a ponta da divisão e quer fincar sua bandeira como melhor time do oeste na American League. Pra isso, a equipe da cidade dos foguetes conta com o terceiro ataque que mais rebateu bolas em 2024 na MLB (966), sendo 123 dessas colocadas em órbita.
Além disso, os texanos confiam nas suas próprias estrelas para atingir mais uma vitória – afinal, estamos falando de um time que conta com três rebatedores que possuem média de hits na casa de 30%, colocando ambos no top 15 das majors nessa métrica. Um ataque que, acima de tudo, sabe os caminhos dos triunfos, especialmente em seu próprio solo.
No lado defensivo da bola, os Astros se reforçaram por buscar Kikuchi em Toronto, além de manter destaques como Ronel Blanco, Framber Valdez e Hunter Brown. Donos do oitavo melhor índice de rebatidas permitidas na Liga Americana (852), os arremessadores de Houston parecem ter o antídoto para enfrentar Tampa Bay. O ponto de atenção está no número de home runs cedidos. Os Astros são o sexto time que mais foi castigado por bolas longas na American League. Quem sabe não está aí a El Dorado a ser explorada pelos Rays?
Uma equipe desmanchada, descaracterizada e desmotivada enfrenta um adversário que acabou de atingir seu objetivo principal até o momento: o que poderia dar errado, não é mesmo?
Termômetro: TB 30-70 HOU
PHILADELPHIA PHILLIES @ SEATTLE MARINERS
Pitchers prováveis:
- Sexta-feira: Tyler Phillips vs Bryan Woo
- Sábado: Kolby Allard vs Bryce Miller
- Domingo: Zack Wheeler vs Logan Gilbert
Na análise anterior, eu citei que os Astros assumiram a primeira colocação de sua divisão. Quem não gostou nada disso foi o Seattle Mariners, que agora corre contra a maré. A equipe do extremo noroeste não conquista o Oeste desde 2001 – ano de rookie da lenda Ichiro Suzuki, e está ávida por esse título.
E esse duelo tende a ser particularmente quente. Os Mariners aparecem na décima posição na MLB em home runs batidos, e enfrenta um Phillies que aparece logo acima, em sexto. A prolificidade dos dois ataques também fica claro quando colocamos em perspectiva que a franquia da Philadelphia é a quinta com mais rebatidas totais (942) e corridas anotadas (527). Porém, esse poderio vai ser posto à prova contra um excelente corpo de arremessadores.
Não seria exagero nenhum afirmar que Seattle possui o melhor pitching staff da MLB nesta temporada. A equipe da terra do grunge não vê ninguém a sua frente quando olha para o ranking de melhores ERAs coletivos (3.46) e WHIP (1.08) das majors. A franquia do estado de Washington já anotou onze shutouts em 2024 – o que corresponde a 10% de seus jogos! Além disso, os marinheiros detêm o menor índice de corridas permitidas (410) e rebatidas cedidas (797) na Liga Americana.
No embate inverso, o ataque de Seattle, que tem se destacado apenas nas bolas longas, enfrenta a boa defesa de Philly. Se já não bastasse contar com Cal Raleigh pegando fogo em 2024, a equipe foi agressiva na trade deadline e comprou uma passagem só de ida para Randy Arozarena atravessar o país de ponta a ponta e passar a usar um tom mais escuro de azul. Na terra que originou um dos principais movimentos recentes do mundo do rock n’ roll, o som do momento vem do estalar dos bastões!
Contudo, do outro lado, nomes de respeito também não faltam. A equipe da Philadelphia apresenta como cartão de visita de seus pitchers o fato de ocupar a quarta colocação nas métricas de ERA coletivo nas big leagues (3.55) e de corridas totais permitidas (425). Também, os Phillies são o quarto time com melhor índice de rebatidas cedidas na Liga Nacional (846) e a lideram quando o assunto é o indicador de WHIP (1.18).
Solidez defensiva lá, solidez defensiva cá. Explosão ofensiva lá, explosão ofensiva cá. E eu é que não vou ser maluco de dar uma de Mãe Dinah e prever alguma coisa nesse que é o melhor confronto do fim de semana!
Termômetro: PHI 52-48 SEA
E aí, quais serão seus palpites em busca da Droppada perfeita na Semana 4 do Drop6 MLB 2024? Corre que ainda dá tempo de se inscrever e palpitar!
Por Bruno Oliveira e Matheus Pinho – Comissários Drop6