Drop6 MLB 2024: Preview da Semana 1

Finalmente chegou o grande momento! Está no ar o novo Game Original FNN: o Drop6! E a primeira temporada da nossa nova disputa será com a MLB, única das 4 grandes ligas americanas que está com sua temporada acontecendo neste momento, em julho. Nesse momento tão especial, chegou a hora de começar nossos textos semanais de Preview, que vai te trazer um panorama das 6 séries escolhidas para serem palpitadas nessa semana 1. Como essa é a primeira semana da primeira temporada, também vamos te explicar como funciona o Drop 6. Sem mais enrolação, vamos lá!

O que é e como funciona o Drop6?

Drop6 é o primeiro game original da FN Network, 100% gratuito, que envolve única e exclusivamente na sua habilidade de apostar nos vencedores de cada série designada para a semana, a partir de uma estratégia para buscar o máximo de pontos em cada engrenagem. Tá sem tempo pra mais um jogo? Não tem problema…

VOCÊ PODE JOGAR DROP6 COM MENOS DE 5 MINUTOS POR SEMANA!

O Drop6 MLB é apenas o nosso primeiro passo na jornada dos esportes americanos, já que teremos disputas das outras ligas como NFL (em setembro), NBA e NHL (ambas em outubro). Quer um outro ótimo motivo pra participar? Temos premiações já garantidas para os 5 primeiros colocados, que vão desde assinaturas na SurfShark a bonés da MLB e vouchers na Sport America.

Esta foi só uma introdução básica do tema. Curtiu a ideia e quer saber mais? Clicando aqui você pode conferir como palpitar além de saber mais algumas informações interessantes sobre o game. Se já está convencido, clique aqui para se inscrever e já palpitar para a primeira rodada. IMPORTANTE: a primeira rodada está aberta para palpites até sexta, dia 12, às 19h49min (BRT).

Agora que você já sabe como jogar, chegou a hora do preview das séries da primeira rodada!

Drop6 MLB 2024 – Semana 1: Preview das séries

Explicações iniciais feitas, vamos ao que interessa: os cenários para palpitar! Quem está em busca da Droppada perfeita tem que se tornar uma simbiose perfeita entre Professor Pardal e Mãe Dináh. Por isso, este que vos escreve fará (ou tentará fazer) uma previsão sobre cada série dessa primeira semana de jogos, inclusive com os pitchers prováveis de cada partida.

Se você está preguiça de ler, confira o Termômetro Drop6 das séries da Semana 1:

  • CLE 70-30 TB
  • NYY 50-50 BAL
  • KC 55-45 BOS
  • WSH 25-75 MIL
  • ATL 55-45 SD
  • MIN 65-35 SF

CLEVELAND GUARDIANS @ TAMPA BAY RAYS

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: Carlos Carrasco vs Taj Bradley
  • Sábado: Gavin Williams vs Zack Littell
  • Domingo: Ben Lively vs Ryan Pepiot

Cleveland Guardians

Grande surpresa da temporada até aqui, o Cleveland Guardians chega embalado para esse confronto no Tropicana Field. Dono do melhor recorde da Liga Americana, a franquia de Ohio confia em seu grande ataque, liderado pelo 3B José Ramirez (segundo maior impulsionador de corridas da Liga Americana), pelo CF Steven Kwan (responsável pelo quinto maior OPS da Liga), pelo 1B Josh Naylor e pelo IF/DH David Fry – ambos selecionados para o All-Star Game, sendo os primeiros para o time titular da American League.

Porém, apesar do grande ataque, os Guardians não estão entre os melhores corpos de arremessadores da MLB e atuarão nessa série com a parte baixa da rotação. É notável também que Carrasco carrega um ERA acima da casa de 5.00 e Williams sobe ao montinho com um perigoso WHIP na casa de 1.50 – índices que colocam a pulga atrás da orelha do torcedor de Cleveland.

Tampa Bay Rays

Os Rays foram conhecidos nos últimos anos por sua qualidade no desenvolvimento dos arremessadores na farm system. Nomes como Shane McClanahan, Tyler Glasnow, Shane Baz, Blake Snell e Michael Wacha foram fundamentais para levar a equipe de St. Petersburg a cinco playoffs consecutivos, incluindo uma aparição na World Series em 2020. Porém, em 2024, as coisas estão sendo bem diferentes. Os Rays estão apenas na 23ª posição em ERA coletivo na temporada (4.34), na 22ª colocação em corridas cedidas (429) e em 29º em home runs cedidos (122) e jogarão com a parte baixa da rotação.

Do lado ofensivo da bola, a equipe da Florida confia em Isaac Paredes, selecionado para o All-Star Game e fazendo, talvez, a sua melhor temporada nas majors. Também, os Rays depositam suas esperanças ofensivas no sempre perigoso Randy Arozarena e em Yandi Diaz, que carrega o melhor batting average da equipe em 2024.
Promessa de três jogos com alta pontuação e muitas bolinhas voadoras!

Termômetro Drop6: CLE 70-30 TB

NEW YORK YANKEES @ BALTIMORE ORIOLES

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: Gerrit Cole vs Cade Povich
  • Sábado: Luis Gil vs Grayson Rodriguez
  • Domingo: Carlos Rodon vs Dean Kremer

New York Yankees

Sessenta e um anos. Esse foi o tempo que durou o recorde de 61 home runs em uma mesma temporada, estabelecido em 1961 por Roger Maris. Porém, em uma temporada de sonhos em 2022, Aaron Judge fez o impossível virar realidade diante de nossos olhos, roubando a coroa de Maris. Na offseason de 2022 para 2023 veio a recompensa: um novo contrato no valor de 360 milhões de dólares – o maior valor pago a um free agent na história da Major League Baseball. Infelizmente para o torcedor dos Yankees, lesões assombraram o outfielder que perdeu 56 jogos da temporada – 42 deles de forma consecutiva. Mas, depois da tempestade vêm sempre a bonança…

2024 veio e o martelo novamente voltou para as mãos do juiz do Bronx. Campeão ofensivo da temporada até o momento, acumulando incríveis números (destacam-se os 1.103 de OPS, 83 RBIs e 32 home runs que o deixam liderando a MLB nesses quesitos, além de 70 corridas anotadas e 101 rebatidas), Judge tem liderado os Yankees de volta à pós-temporada, cumprindo o papel de capitão da embarcação. Olho aberto também em Juan Soto, outra grande estrela da equipe, 2º colocado na American League em corridas anotadas (72).

No montinho, os Yankees não poderiam começar melhor a série em Camden Yards. Gerrit Cole, atual ganhador do Cy Young Award da Liga Americana (prêmio dado ao melhor arremessador do ano) fará seu quinto jogo após a lesão gravíssima que o tirou dos primeiros dois meses da temporada, e tentará segurar o jovem e explosivo ataque dos donos da casa. No sábado, o prolífico Luis Gil e seus baixos índices de ERA (3.27) e WHIP (1.09), além do menor batting average against de toda a MLB (.168) assume a responsabilidade. E no fechamento da série, no domingo, Carlos Rodon buscará melhorar seu desempenho que tem sido duvidoso até o momento.

Baltimore Orioles

Gunnar Henderson, Adley Rutschman, Anthony Santander, Ryan Mountcastle, Cedric Mullins, Austin Hays, Jorge Mateo, Jordan Westburg, Colton Cowser, Jackson Holliday, Kyle Bradish e Tyler Wells: se tem algo que não falta em Baltimore são exímios jogadores abaixo da linha dos trinta anos de idade. Depois de passar seis anos amargando o limbo e sendo um dos piores times da MLB, a franquia prometeu uma renovação completa em Camden Yards, e ela de fato veio. Liderados por Henderson, Rookie of the Year de 2023 e Rutschman, considerado amplamente um dos melhores catchers da atualidade – diga-se de passagem, ambos escalados como titulares do próximo All-Star Game – os Orioles saíram da incômoda posição de pior time da AL East para o título da mesma com a velocidade de uma Supernova. E tal qual o fenômeno astronômico, ele coincidiu com o aparecimento das novas estrelas…

Terceiro maior OPS da MLB, terceiro colocado no home run leaderboard, nono jogador com mais RBIs nas majors e líder geral de corridas anotadas: Gunnar Henderson está fazendo os torcedores mais velhos dos Orioles lembrarem de Cal Ripken Jr. Aliás, note-se: seu desempenho é fator preponderante para a franquia liderar com folgas o painel de home runs com 147 – quinze a mais que o segundo colocado, que vem a ser justamente o Yankees, adversário do fim de semana. Além disso, os O’s também são o time com mais corridas impulsionadas no ano, com 151 – seguido de perto pelo rival de New York que aparece com três a menos.

Do lado defensivo da bola, destaque-se que será a parte baixa da rotação que enfrentará o ataque recheado de craques dos Yankees. Cade Povich abrirá o jogo de sexta-feira, seu sétimo start da carreira, buscando performar melhor que nas partidas anteriores. Grayson Rodriguez, abridor do jogo de sábado tem sido uma grata surpresa, aparecendo na segunda posição em muitas estatísticas, atrás apenas de Burnes, e acumula onze vitórias em dezesseis starts. Dean Kremer, por sua vez, tem cambaleado até o momento e busca afirmação contra um lineup desafiador.
Promessa de partidas de tirar o fôlego em Camden Yards, com alguns dos maiores craques da liga em campo, em ambos os lados do esporte. Parada obrigatória para o fã de beisebol!

Termômetro Drop6: NYY 50-50 BAL

KANSAS CITY ROYALS @ BOSTON RED SOX

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: Cole Ragans vs Josh Winckowski
  • Sábado: Seth Lugo vs Kutter Crawford
  • Domingo: Brady Singer vs Brayan Bello

Kansas City Royals

Os Royals não têm vivido uma sequência de bons anos após a conquista da Série Mundial em 2015. No ano passado, por exemplo, a equipe teve 106 derrotas e apenas 56 vitórias, amargando a segunda pior campanha de toda a MLB (o Athletics venceu apenas 50 partidas). Contudo, já diz o ditado: “filho de peixe, peixinho é” …

Segunda escolha geral do Draft de 2019, Bobby Witt Jr chamou pra si a responsabilidade de carregar a franquia da região central à glória. E certamente não tem decepcionado. Segundo jogador com mais corridas anotadas na MLB em 2024 e líder de rebatidas totais, ele tem sido o grande nome de um Royals que segue vivo na luta por uma vaga no Wild Card. Além de Witt Jr, Adam Frazier, Vinnie Pasquantino, o experiente Hunter Renfroe e o interminável Salvador Perez também carregam o peso de reestruturar o beisebol numa cidade acostumada a títulos nos últimos anos no futebol americano.

No lado dos arremessadores, a aposta da diretoria de investir em jogadores mais experientes e rodados têm se mostrado positiva. Michael Wacha, ainda que longe da sua melhor forma, vem tendo um papel digno. Mas são Seth Lugo e Brady Singer que estão encantando o mundo do beisebol. Lugo, inclusive, é apontado como um dos favoritos ao prêmio de Cy Young em 2024, catapultado por um fantástico ERA de 2.21 – líder da MLB nesse quesito, e um ótimo WHIP de 1.04. Singer, por sua vez, aparece na décima posição no ranking de ERA com um louvável 2.93 e um WHIP muito próximo ao do companheiro, de 1.17. Os Royals certamente estarão muito bem servidos de arremessadores nos dois dias que encerram a série!

Boston Red Sox

Altos e baixos: assim tem sido os últimos anos dos Red Sox. Depois do título mundial de 2018, certamente não estava nos planos de Alex Cora terminar na lanterna da divisão em 2022 e 2023. Porém, até o momento, parece que 2024 será diferente. As cinquenta vitórias obtidas na temporada colocam o time do Fenway Park na zona de wild card, e uma volta aos playoffs parece plausível. E muito disso se deve ao desempenho acima das expectativas por parte dos pitchers. Tanto Tanner Houck quanto Kutter Crawford aparecem entre os vinte melhores arremessadores da MLB em ERA (com índices abaixo da casa de 3.25), WHIP (abaixo de 1.08) e batting average against (abaixo de .225).

A má notícia para o torcedor dos Red Sox, todavia, é que o Green Monster só verá Crawford em ação nesse fim de semana. No jogo de abertura, Josh Winckowski deverá ser o starter. Jogador primariamente de bullpen, ele deve assumir a vaga aberta pela lesão que encerrou a temporada de Garrett Whitlock, outra jovem promessa da equipe da Nova Inglaterra. No domingo, a bola será colocada na mão de Brayan Bello, que com o perdão do trocadilho, não tem feito um belo trabalho (rs). Os números elevados de WHIP (1.49) e average against (.277) são preocupantes por si só, mas o inflado ERA de 5.40 é o que realmente assusta. Caberá ao ataque a missão de segurar as pontas em Boston.

No lado ofensivo, a esperança tem nome e sobrenome: Rafael Devers. O terceira-base vive grande ano e já acumula 21 home runs, 58 rebatidas, 58 corridas impulsionadas e o sexto maior OPS das majors (.964). Jarren Duran e suas 107 rebatidas, sendo 25 duplas, 10 triplas e 10 home runs também são uma fonte de regozijo para o torcedor dos meias vermelhas.
Três dos mais prolíficos arremessadores da Major League Baseball e dois sluggers inatos medindo forças em Boston, em uma série que terá implicações na briga pela pós-temporada em ambos os lados: promessa de fortes emoções nos três dias no lendário Fenway Park!

Termômetro Drop6: KC 55-45 BOS

WASHINGTON NATIONALS @ MILWAUKEE BREWERS

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: TBD vs Freddy Peralta
  • Sábado: Mitchell Parker vs Dallas Keuchel
  • Domingo: Jake Irvin vs Colin Rea

Washington Nationals

Maior azarão dessa rodada do Drop 6, os Nationals viajam para Wisconsin em plena decadência. Dono da terceira pior campanha da Liga Nacional, a franquia da capital federal vem de doze derrotas nos últimos dezesseis jogos e viu suas chances de playoffs evaporarem como álcool etílico em um frasco aberto. Exceção feita a C.J. Abrams, nenhum outro nome parece empolgar em DC. Por mais que Freddy Peralta não esteja performando no nível do seu auge, Colin Rea seja um esforçado jogador mediano e Dallas Keuchel tenha ressurgido do mundo dos esquecidos, o ataque dos Nationals não esboça nenhum sinal de que possa representar perigo a Milwaukee.

No montinho a situação não é muito diferente. Washington é o quinto pior time de toda a MLB em rebatidas cedidas (806), cedendo hits a 25,5% dos rebatedores que enfrenta. Jake Irvin e seus singelos 3.13 de ERA e 1.04 de WHIP podem ser a chave para evitar uma varrida que parece bastante plausível no American Family Field.

Milwaukee Brewers

IT’S A GRAND SLAM! Essa é a frase do momento em Milwaukee. Conhecida em anos recentes por ser uma equipe de ataque problemático e corpo de arremessadores fantástico, a versão 2024 dos Cervejeiros parece ter sido tirada do Multiverso da Loucura ou do Mundo Invertido. A saída de Corbin Burnes e a lesão de Brandon Woodruff forçaram o time a apostar suas fichas defensivas em jogadores contestados como Dallas Keuchel, Aaron Civale, Wade Miley e Bryse Wilson – o que tem passado longe de ser efetivo.

Por outro lado, para a felicidade do torcedor auri-cerúleo, o ataque resolveu assumir o protagonismo. Christian Yelich vive sua melhor temporada desde as campanhas de MVP de 2018 e 2019, liderando a Liga Nacional em percentual de chegada em base com 41,7% e ocupando a vice-liderança no ranking de aproveitamento no bastão com 33,5%. Ao seu lado, William Contreras mostra mais uma vez os motivos pelos quais é perene candidato ao All-Star Game. Responsável pelo terceiro maior número de rebatidas totais da National League (107), o catcher é pedra angular de um lineup que ocupa a quarta posição na mesma estatística, quando convertida para um olhar coletivo, e fica ranqueado em segundo quando o assunto é pisar no próximo bag.

Outro destaque do ataque fulminante dos Brewers em 2024 é a juventude que o acompanha. Brice Turang, Garrett Mitchell, Sal Frelick, Jackson Chourio, Andruw Monasterio, Jefferson Quero, Joey Wiemer e Tyler Black são os rostos de um futuro tão dourado quanto a bebida que dá nome à organização.

Defensivamente, o grande ponto de atenção é o altíssimo número de home runs cedidos – os Brewers são o quarto time com mais incidência de bolas que voam por cima do muro. Caso consiga manter o esférico dentro dos limites do outfield, a expectativa é de alegria no chalé do Bernie!

Por um lado, um ataque poderoso que enfrenta um corpo deficiente de grandes arremessadores; por outro, um lineup semi inofensivo que se põe diante de uma rotação experiente, que apesar de não viver seu melhor momento, tem segurado o rojão. Expectativa de vitórias dos Brewers sem maiores complicações.

Termômetro Drop6: WSH 25-75 MIL

ATLANTA BRAVES @ SAN DIEGO PADRES

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: Spencer Schwellenbach vs Randy Vasquez
  • Sábado: Reynaldo Lopez vs Matt Waldron
  • Domingo: Chris Sale vs Dylan Cease

Atlanta Braves

Apenas duas vitórias separam Braves e Padres na tabela de classificação. Esse motivo, por si só, já seria suficiente para tornar o confronto imperdível. Mas, os números vão muito além. O time de Fulton County lidera a MLB em menos corridas cedidas e não tem absolutamente nenhum pudor de exaltar essa solidez defensiva. Aliás, diga-se de passagem, a equipe de Atlanta é a única de toda a Major League Baseball a ter dois dígitos de jogos sem ceder pontuação ao adversário (11).

Obviamente, uma rotação que conta com Max Fried e Charlie Morton, além dos três supracitados, não pode nunca ser ignorada. Fried, por sinal, parece envelhecer como vinho, não dando sinais de desaceleração. O mesmo se pode dizer de Sale, se reencontrando com as boas atuações depois de deixar a gelada Massaschussetts. Porém, Schwellenbach e Lopez não ofecerem o mesmo pedigree, o que pode ser um ponto explorável pelo time californiano.

Na parte ofensiva do esporte, temos mais do mesmo: a lesão que tirou o atual MVP Ronald Acuña Jr da temporada é lamentável não só por parte dos torcedores, mas por toda a comunidade do beisebol. Mas, pra sorte dos Braves, brilhou a estrela de Marcell Ozuna, que voltou a ter grandes atuações, já bateu a marca dos três dígitos de rebatidas em 2024 e lidera a Liga Nacional em RBIs (75). Outro destaque é Austin Riley com seus 26% de média no bastão e 48 corridas anotadas.

San Diego Padres

Se você pesquisar no dicionário a palavra “coletividade”, aparecerá uma foto do time do San Diego Padres. Depois de perder Juan Soto para os Yankees, sofrer com a prolongada lesão e recuperação de Xander Bogaerts e vivenciar a intragável novela que foi a suspensão de Fernando Tatis Jr, a franquia da California decidiu apelar para o conjunto. Jurickson Profar, Jake Cronenworth, Manny Machado, Jackson Merrill, Fernando Tatis Jr e Kyle Higashioka vêm mostrando que “a união realmente faz a força”, e não só açúcar refinado – prova disso é o fato de os Padres liderarem a Liga Nacional em batting average coletivo. Num momento em que a temporada começa a afunilar, esse tipo de demonstração de força grupal pode ser a chave para derrubar favoritos e buscar o título inédito da Série Mundial.

Entre os pitchers, vale comentar o baixo índice individual de WHIP de Matt Waldron (1.18) e Dylan Cease (1.10). Em um confronto contra uma equipe conhecida por colocar a bola em jogo a todo instante, saber os caminhos que evitam as conquistas de base é imprescindível para o triunfo. E convenhamos: o duelo de domingo é um prato cheio para quem adora ver grandes arremessadores duelando.

De um lado um ataque coeso que enfrenta um corpo de arremessadores extremamente prolífico; do outro, um ataque paciente e letal que medirá forças com arremessadores que controlam muito bem o ritmo da partida. É jogo de xadrez em piso de grama!

Termômetro Drop6: ATL 55-45 SD

MINNESOTA TWINS @ SAN FRANCISCO GIANTS

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Pitchers prováveis:

  • Sexta-feira: Joe Ryan vs Kyle Harrison
  • Sábado: Simeon Woods Richardson vs Hayden Birdsong
  • Domingo: Chris Paddack vs Blake Snell

Minnesota Twins

Já diria a Lei de Coulomb: os opostos se atraem. Os Twins são o perfeito exemplo da dualidade no esporte. Enquanto a equipe se orgulha de ser o quarto melhor time da Major League Baseball em número de home runs (114), RBIs (438), a terceira melhor equipe da Liga Americana em aproveitamento coletivo no bastão (25,5%) e o quarto ranqueado das majors em corridas anotadas (459), de forma inversamente proporcional, a equipe também é a sexta pior da AL em rebatidas cedidas (733), corridas sofridas (407) e ERA coletivo (4.13).

Em matéria de ataque, destaque para Ryan Jeffers, líder da franquia em home runs na temporada atual (14). Outro ponto notável é Carlos Correa. Depois de toda a polêmica em torno do seu preparo físico na offseason de 2023 – que o impediu de assinar um hiper contrato de treze anos com os Giants, ele parece ter voltado à forma que o consagrou como um dos principais shortstops da MLB, sendo o grande nome dos Twins em OPS (.905) e RBIs (47). Ainda observando a parte ofensiva de Minnesota, vale citar a bela temporada de Carlos Santana. Apesar de já estar beirando a marca dos 38 anos de idade e se encaminhando para o final da carreira, ele segue sendo um dos jogadores mais presentes no lineup, atuando em 86 das 93 partidas da franquia no ano e mostrando que sua visão de plate segue impecável, ocupando o topo do ranking da equipe em walks obtidos.

Mas, apesar dos bons números ofensivos, a franquia das Twins Cities tem sofrido com o corpo de arremessadores. Pablo Lopez ainda não mostrou em 2024 as performances masterclass que nos acostumamos a ver nos anos anteriores e apresenta um assustador ERA de 5.11. Chris Paddack, abridor do jogo de domingo, apresenta estatísticas ainda piores. Seu lamentável ERA de 5.18, 48 corridas cedidas e 28,5% de média de rebatidas sofridas não animam o torcedor de Minnesota. O grande destaque positivo é Joe Ryan, que será titular na sexta-feira.

Dono do 14º melhor índice de média de corridas cedidas da Liga Americana (3.29) e de um fantástico WHIP de 0.97, o sexto melhor de toda a MLB, ele mostra sinais que pode brigar pela posição de ace da franquia em 2025.Por sua vez, Woods Richardson tem se portado de forma convincente desde que subiu da AAA- St. Paul, sendo responsável por um honesto WHIP de 1.11 e apenas 22% de rebatidas cedidas.

San Francisco Giants

De forma totalmente incongruente em relação aos Twins, os Giants são o sexto pior time da Liga Nacional em home runs (94) e oitavo pior de toda a MLB. Além disso, o time da Bay Area é o nono da National League com menos corridas anotadas (412) e o oitavo com menor índice de OPS coletivo (.705). Diante dessas dificuldades com o bastão, fica até difícil elencar destaques ofensivos da equipe californiana que não se atendam pelo nome de Matt Chapman.

O terceira-base lidera a franquia em home runs (13), rebatidas totais (83), corridas anotadas (60), RBIs (43) e walks (39), além de ter participado de 90 das 93 partidas do ano. Importante citar também o rendimento de Heliot Ramos, em sua primeira temporada completa nas majors. Escolha de primeira rodada do Draft de 2019, o centerfielder aparece com 30% de aproveitamento de bastão, um slugging de .530 e um OPS acima da casa de .900 – uma grata surpresa no Oracle Park.

No outro lado do homeplate, a situação não melhora muito. Logan Webb, Blake Snell e Jordan Hicks são, em tese, uma rotação bastante consistente. Porém, a franquia aparece com o terceiro pior ranking de rebatidas cedidas e o sétimo pior em corridas sofridas (442) em toda a MLB. Curiosamente, os Giants são o quarto time da Liga Nacional que menos sofreram home runs na temporada (92). Portanto, caberá ao pitching staff controlar o jogo e evitar ao máximo o oferecimento de oportunidades de colocar a bola em jogo, por mais improvável que isso pareça.

Dos três titulares desse fim de semana, Harrison possui o “menor pior” WHIP, com um honesto 1.38. Mais trágico ainda é ver Blake Snell, outrora um arremessador dos mais dominantes da MLB carregar uma estatística pífia de 1.74 no mesmo departamento, além de um ERA de 7.85 – que já seria horrível até para um jogador de bullpen. O jovem Birdsong, draftado na sexta rodada em 2022, terá sua quarta oportunidade de abrir um jogo nas majors e buscará baixar sua média de quase 28% de rebatidas cedidas.

Dois corpos de arremessadores que estão devendo em 2024 enfrentam dois ataques bastante discrepantes entre si: promessa de jogos cheios de surpresas e imprevisibilidades.

Termômetro Drop6: MIN 65-35 SF

E aí, quais serão seus palpites em busca da Droppada perfeita na Semana 1 do Drop6 MLB 2024? Corre que ainda dá tempo de se inscrever e palpitar!

Por Bruno Oliveira e Matheus Pinho – Comissários Drop6

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