Analise: o que muda nos Panthers com a adição de Teddy Bridgewater?

A história de superação de Teddy Bridgewater é uma das mais inspiradoras da NFL. E, depois de dois anos em Nova Orleans, agora a escolha de primeira rodada vai para seu primeiro trabalho como titular desde sua lesão, em 2016. Agora, Bridgewater tem a chance de dar a volta por cima no Panthers.

Depois de assinar seu contrato de 3 anos valendo 63 milhões, a fase de reconstrução dos Panthers toma outra perspectiva, talvez inesperada. Com a contratação do novo técnico, Matt Rhule, e a subsequente dispensa do MVP Cam Newton, o provável é que a reconstrução já venha começando com tudo.

Além disso, com a dissolução da linha ofensiva nos últimos anos, os Panthers tendem a mudar sua abordagem ao ataque. Com as adições recentes de Robby Anderson e Paroh Cooper, tudo indica que a equipe vá em busca de mais velocidade; e com o retorno de D.J. Moore, McCaffrey e o tight end Ian Thomas, Rhule tem muitas armas para trabalhar em conjunto. 

No entanto, apesar de ter tantas armas no bolso, a pressa na reconstrução talvez seja não recomendada. Com Brady em Tampa, Bress voltando para mais uma temporada nos Saints e os Falcons com dez jogadores escolhidos em primeiras rodadas só no ataque, os Panthers, apesar de tudo, aparentam ser o pior time da NFC South.

Entretanto, o time de Carolina demonstra estar fazendo uma grande aposta nos próximos anos; ainda mais com uma defesa sem o lendário Luke Kuechly.

E o que muda para Teddy B?

Bridgewater sempre foi um quarterback conservador, limitando seus passes a pouco atrás da linha de primeira descida (coisa que contribuiu bastante para o número de recepções histórica atingido por Michael Thomas), e a tendência é que continue assim. Desde sua lesão, ele também se limitou bastante a correr em oportunidades visando sua saúde, o que também diminui as opções no jogo corrido.

Considerando que o uso de McCaffrey junto a Kyle Allen beirou o abuso, pouco se duvida que Rhule também fará uso das habilidades do running back enquanto seu corpo ainda dura. E agora, com um grupo de recebedores competente, basta-se ver se Anderson, Cooper e Moore conseguirão desacostumar Bridgewater a hábitos antigos ou se Rhule terá de adaptar seu esquema (e seus recebedores) aos mecanismos do quarterback.

A situação lembra muito o último ano de Alex Smith no Kansa City Chiefs. O quarterback sempre foi conservador em seus passes, mas com Tyreek Hill mais presente no ataque, Smith de deixou fazer passes mais longos e arriscados. Isso porque, com Kareem Hunt como recebedor e corredor, Andy Reid o usou do mesmo jeito que McCaffrey foi usado por Ron Rivera; e deve continuar sendo usado por Matt Rhule. Pouco se lembra que antes de ser trocado para Washington, Smith foi um bom candidato para MVP na primeira metade da temporada e teve o melhor ano da carreira.

Ainda é impossível dizer se Bridgewater nos Panthers será um sucesso ou uma decepção; mas seu potencial, se explorado de forma correta, pode levar um time até a pós temporada em uma NFC que ultimamente anda bastante acirrada.

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