Após uma série de textos relamando da postura do Baltimore Ravens, pelo menos dessa vez vimos coisas positivas neste time. Se tratando de uma partida fora de casa, contra um rival de divisão desesperado para se estabelecer fora de casa, precisamos ser honestos. Para o torcedor, foi um sinal de esperança de que as coisas podem melhorar parao restante da temporada. Ainda mais com uma vitória para levantar o moral, além de, finalmente, estar com uma campanha positiva.
Um jogo relativamente limpo
Precisamos admitir que, comparado com as outras quatro semanas, esta partida teve muito menos flanelas amarelas em campo. Caso isso se repita daqui pra frente, podemos ficar mais tranquilos com relação a ceder um campo inteiro de jardas para o adverário. Coisas assim, normalmente, significam dar seis pontos de graça para o rival.
Isso indica também que o staff está de olho. Ou seja, um número reduzido de faltas pode indicar que o time está treinando. Sabemos que muito do que ocorria parecia displiscência e falta de treino. Parece que as coisas entraram nos eixos.
Para tirar a nhaca
Talvez este seja o começo do retorno da confiança de Justin Tucker em seu próprio talento. Quando precisou, ele colocou na rede um chute para mais de 50 jardas, que permitiu ao Baltimore Ravens ter a chance de empatar a partida e tentar alguma coisa no overtime.
Às vezes são situações assim que elevam a confiança e a moral dos jogadores. Fases ruins sempre acontecem. Uma chance dessas é fundamental para espantar a desconfiança e colocar Justin Tucker de volta ao patamar que ele merece.
O dono do jogo.
Para quem não reparou, Lamar Jackson soltou o braço. E isso foi fundamental para manter o Baltimore Ravens em campo. Não perca a conta, foram 26 passes completados para 348 jardas. E muitas dessas jardas foram produzidas na segunda metade do jogo, quando Baltimore precisava correr atrás do placar.
O jogo aéro do Lamar Jackson contra um rival de divisão mostrou que é possível confiar no braço do camisa oito, e que essa história de que el não sabe passar é um conto que deveria ter morrido há pelo menos uns quatro anos. A despeito de alguns erros pelos quais ele merece sim ser cobrado, contra Cincinnati ele foi decisivo.
Playmakers na hora certa
Uma das principais reclamações da torcdia era onde estavam os recebedore. Pois bem, eles chegaram e mostraram que são capazes. Vamos dar uma olhada no que eles produziram na semana cinco:
Player | REC | YDS | LNG | TD |
---|---|---|---|---|
7 | 111 | 26 | 0 | |
3 | 64 | 55 | 1 | |
4 | 58 | 18 | 1 | |
4 | 55 | 27 | 0 | |
2 | 31 | 19 | 0 | |
3 | 13 | 6 | 2 |
O destaque não poderia ser outro se não Mark Andrews! O tigh end que por muito tempo foi o alvo favorito do Lamar Jackson mostrou serviço na reta final e suas recepções praticamente foram no último quarto do jogo. Último quarto aliás onde o Baltimore Ravens fez exatamente o contrário do padrão. Se o time não tinha resposta no último período dos jogos, agora foram 17 pontos no placar!
Defesa clutch
Sim, ela continua alérgica ao passe. Inclusive, vimos alguns passes em profundidade que poderiam ser facilmente parados se a equipe tivese mais cuidado. Além disso, a a quantidade de blitz mandada por Zack Orr não parece algo justificável e talvez seja efeito das dores do crescimento.
Entretanto, quando foi necessário, ela compareceu e o fato dela ter conquistado a unica interceptação do jogo é uma prova disso. Esse tipo devacilo ainda acontecerá muito durante a temporada, pois afinal, é o começo de um trabalho. Ainda assim, mesmo em uma tarde onde ela não apresentou seu melhor desempenho, ainda esteve lá quando necessário
Ainda tem muita coisa boa para falar, então guardemos o que já vem dado certo para outras oportunidades durante a semana.
O Baltimore Ravens volta para casa e se prepara para a batalha de Maryland contra Jayden Daniels e o time sensação da temporada, o Washington Commanders.