Um Carro a Álcool Chamado Baltimore Ravens

As coisas parecem que demoraram a engrenar para os Ravens na tarde da semana 1. Enfrentando o New York Jets de Joe Flacco, o torcedor precisou de um quart inteiro para ver algo que fosse digno de nota no setor ofensivo.

Descontos sejam dados. Sem os RB’s em campo o time foi um ataque de uma nota só. Kenyan Drake não conseguiu ser nem sombra do que se esperava para o jogo terrestre. Boa parte dos avanços terrestres eram frustrados já na linha de scrimmage. Quando muito, avançavam algumas jardas.

Isso obrigou Lamar Jackson a passar mais a bola. O resultado, a princípio, não foi bom.

Uma bola de ferro no ataque

Rashod Bateman ficou apagado durante a primeira meia hora de jogo, assim como Isiah Likely. Este, aliás, teve uma partida decepcionante, com duas bolas perdidas e uma falta de illegal contact que empurrou os Ravens mais para trás.

A salvação da lavoura acabou se dando por conta de Devin Duvernay, que anotou dois touchdowns na partida. Um deles de um passe de 60 jardas das mãos de Lamar Jackson, em um dos poucos lances onde os Ravens mais esticaram o campo.

Mark Andrews, mesmo aparecendo pouco, também foi fundamental para mover as correntes em algumas campanhas e quase anotou mais um touchdown, não fosse a bela marcação do calouro Sauce Gardner, que impediu a recepção.

Lamar também parecia pouco confortável dentro do pocket, atrás de uma linha ofensiva da qual se esperava dias melhores. Também praticamente não vimos corridas no primeiro tempo. Este ponto, no entanto, pode se dar por conta de um instinto de autopreservação. Há alguém em campo disposto a provar que merece uma grana garantida.

O segundo tempo trouxe um cenário um pouco mais animador, com corridas mais encaixadas e algumas jogadas mais diferentes, principalmente tentativas em screen e atrás da linha de scrimmage. Mesmo assim, não nos esqueçamos que quase todas as pontuações se deram por uma posição de campo favorável. Sendo pelo serviço da defesa ou pelo punter dos Jets. Se dependesse do ataque arrastar as correntes, estaríamos em maus lençóis.

Defesa salvadora

No outro lado da bola, é difícil apontar alguma crítica. Talvez as faltas de illegal contact de Brandon Stephens e Marlon Humphrey, que deram sobrevida aos Jets, mas não causaram tanto impacto.

A tônica do jogo de New York foi ver um Joe Flacco pressionado e tendo que desafogar o seu ataque com corridas por fora e, quando possível, explorar a secundária. Essa exploração, no primeiro quarto, deu a Marcus Williams sua primeira interceptação como Raven.

Justin Houston foi presença quase que constante no bakcfield adversário, saindo com um dos sacks do jogo. Calais Campbell também anotou o seu e Queen divide mais um com Madubuike.

Patrick Queen é outro jogador que merece destaque. Parece que a evolução do jogador que era cobrada há algum tempo finalmente chegou. O jogador parecia muito mais esperto em campo, indo muito bem nas pressões e segurando as corridas adversárias.

No fim, graças à defesa, o Baltimore Ravens conseguiu se sustentar em campo e conseguir tomar a dianteira no placar até que o ataque desencantasse no segundo tempo e mostrasse algum poder de fogo. O único touchdown dos Jets veio apenas depois de uma defesa já relaxada no último quarto.

Perspectivas

Embora o ataque tenha sido um fator de crítica, é bom lembrar que ele normalmente não anda quando os running backs titulares não estão em campo. É esperar para ver se, com a volta de Dobbins e Edwards, as coisas se desafogam um pouco.

A defesa, se mostrar o mesmo desempenho da semana 1, com a volta de Marcus Perters (inativo para o primeiro jogo) promete ser dominante, o que será fundamental para desbancar o favorito Buffalo Bills

Os Ravens voltam a campo na semana que vem, às 14h contra o Miami Dolphins, dessa vez no M&T Bank Stadium, buscando um revenge game após o frustrante TNF da temporada passada.

 

 

 

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