A última vez que Alex Smith entrou em campo foi em novembro de 2018, contra o Houston Texans. Naquele jogo, o quarterback do, até então, Washington Redskins, sofreu um sack de J.J. Watt e Kareem Jackson numa terceira descida e fraturou a perna na jogada
O problema maior, no entanto, foi na recuperação da cirurgia. O QB contraiu um infecção no pós-operatório, o que tornou a recuperação de sua lesão esportiva equivalente a uma lesão por explosão militar. A chamada fasceíte necrotizante é um tipo de bactéria que “come” a carne e pode, como qualquer infecção, levar o paciente a óbito.
Em maio deste ano, a ESPN divulgou um relato da esposa de Alex Smith, Elizabeth, sobre os meses entre cirurgias e a recuperação total do marido. Entre transferências de tecido muscular, pele e retirada da bactéria, o camisa 11 passou por 17 cirurgias no total e quatro internações. Portanto, foram meses para Alex conseguir ficar em pé.
Após 21 meses de recuperação, na semana passada o Washington Football Team ativou o jogador para que ele voltasse a treinar com o time. A notícia sensibilizou a toda esfera esportiva, pois só o fato de ver Alex Smith em pé e fazendo um dropback sobre a perna que quase custou a sua vida é um alívio e um orgulho.
A estratégia mais cuidadosa possível
O HC Ron Rivera disse que a equipe está ciente da recuperação de Smith e que seus movimentos estão voltando ao normal, mas que não quer colocá-lo em campo até que a oportunidade apropriada aconteça, pois sabem das circunstâncias dele.
Embora Dwayne Haskins, a escolha de primeira rodada do ano passado, continue a ser o favorito para ganhar a vaga titular, Smith tem uma chance real de estar em campo na semana 1 e completar uma das reviravoltas mais impressionantes da história da NFL.
Através de um vídeo divulgado no Instagram de Liz Smith, a família toda comemorou a liberação de Smith e deixou todo mundo de coração quentinho.
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