2019 Draft Class – Diontae Johnson

Série de postagens sobre as escolhas do Steelers no draft de 2019. Nesta série daremos uma visão geral sobre os jogadores que selecionamos, como podem contribuir já no ano de calouro e qual a nossa previsão quanto sua utilização no roster final.

 

Terceira Rodada – 66th overall:

DIONTAE JOHNSON – WIDE RECEIVER – TOLEDO

Classe: Junior.
Altura: 5′ 10″ (1.78m).
Peso: 183lbs (83kgs)
Idade: 22 anos.

 

Como demos nossa pick de segunda rodada na troca com o Denver Broncos só fomos escolher novamente na terceira rodada do draft. Felizmente ainda tínhamos duas escolhas na terceira rodada, uma no começo e uma no meio. E com nossa primeira escolha na terceira rodada selecionamos o Wide Receiver Diontae Johnson de Toledo.

Com a perda de Antonio Brown na troca com o Oakland Las Vegas Raiders fazia necessário a escolha de um WR no draft. Com a adição de Donte Moncrief na Free Agency por apenas 2 anos e toda a incerteza que roda entorno da segunda temporada de James Washington era necessário a escolha de alguém que desse mais dinamismo à nossa defesa, colocando medo nas defesas adversárias ao lado de Juju Smith-Schuster.

  • Pontos Positivos

Johnson é um bom corredor de rotas tanto no modo como as corre quanto na diversidade de rotas apresentadas por ele em sua tape. Tem um release elite, sabendo utilizar muito bem suas mãos e pés para bater a press coverage, que é amplamente usada na NFL nos dias de hoje.

Por conta de suas diversas rotas e habilidade contra press coverage tem muita versatilidade, podendo ser utilizado em diversas formações, seja estático ou em motion.

Também é bastante criativo, sabendo improvisar movimentos durante a rota e após a recepção para criar jardas após a recepção ou maior separação.

Tem ótimo valor no Special Teams sendo um excelente retornador de punts e kickoffs obtendo inúmeros prêmios na MAC no seu tempo de universidade.

  • Pontos Negativos

Não possui técnica refinada quando tem que contribuir no jogo corrido bloqueando defensores, porém não lhe falta vontade. Parte de não obter uma técnica refinada nesse aspecto é porque também não possui o frame nem a força ideal.

Seria muito interessante que desse uma encorpada em massa muscular, pois isso o ajudaria nesse aspecto bem como quando compete contra CBs mais físicos.

Suas mãos não são extremamente confiáveis. Não é como se ele não conseguisse pegar nada, mas teve alguns drops esquisitos durante sua carreira universitária.

Outro aspecto de suas mãos que merecem destaque é que as vezes acaba sendo body catcher, ou seja, tende a receber as bolas bem perto do seu peito ao invés de esticar os braços para ampliar sua área de recepção.

Não é algo que aparece com frequência e pode ser facilmente consertado adquirindo confiança e treinamento visto que tem os aspectos intangíveis e caráter que mostram ser um cara que trabalha duro e sempre se entrega ao time, uma toante ao longo de todo nosso draft esse ano.

Um ponto que gera desconfiança é que jogou na MAC durante sua carreira universitária, uma conferência onde não há escolhas muito grande e o nível de competição e talento é mais baixo. Fica a expectativa de como irá jogar ao lado de um Quarterback que futuramente será Hall of Fame.

  • Reação à escolha

A escolha causou espanto pois Diontae Johnson não estava no radar de muitos dos nossos analistas. Analisando sua tape após a escolha vê-se claramente o motivo que o fez ser escolhido: seu estilo lembra muito o estilo de Antonio Brown saindo do College Football.

Aliando todas as semelhanças à AB ao fato de ser nós, Pittsburgh Steelers, escolhendo um WR, faz com que seja depositada confiança na escolha e esperança no seu sucesso tornando a pick boa.

Afinal, temos sido uma das melhores, senão a melhor, franquia na identificação de potencial na posição de WR bem como no desenvolvimento de talentos nessa posição.

  • Projeção para o ano de calouro

Chega para contribuir e melhorar imediatamente nos retornos de kickoff e punts.

Em jogadas ofensivas tem potencial para ser melhorar utilizado inicialmente em rotas curtas e intermediárias, seja pelo meio do campo ou pelo outside, quando usarmos formações com 5 Wide Receivers.

Não deve ter problemas para garantir sua vaga no roster final.

 

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