UTS Mock Draft 3.0

A poucos dias do draft da NFL, farei o meu último mock. Como falei nos dois primeiros, tentarei mudar os jogadores, posições para a mesma escolha e as plataformas dos mocks, neste último utilizarei a plataforma da MockDraftDataBase.

 

  • 1ª Rodada (Escolha 16) – Malik Willis (QB), Liberty

Apesar de não ser muito adepto à ideia de selecionar um quarterback na primeira rodada e confiar em Winston, temos que nos preparar para este cenário. O contrato dado a Winston na Free Agency foi bastante descontado e a equipe estaria preparada para se desfazer dele caso não fosse bem.

A classe de quarterbacks deste ano não é das melhores e não tem aquele prospecto que valha uma escolha top 5, mas tem alguns jogadores interessantes. Entre os cinco melhores jogadores da posição vejo Desmond Ridder e Kenny Pickett como os mais prontos (mas talvez com o teto não tão alto), Sam Howell como um jogador que pode surpreender, Matt Corrall como uma incógnita e Malik Willis como o de maior potencial. Destes cinco, para mim, todos tem chances de sair na primeira rodada, mas só vejo Pickett e Willis saindo no top 20.

Willis, em minha opinião, tem o maior teto da classe, prospecto extremamente atlético, com um baita braço, capaz de fazer todo o tipo de lançamento pedido, e habilidade para lançar em movimento com ótimo desempenho. Avaliar quarterback é a tarefa mais ingrata que se tem no draft, pois tem que levar em conta o resto do elenco, os adversários e os planos de jogo. Willis não teve nenhum apoio na universidade, tanto dos recebedores quanto da linha ofensiva, o que o fez resolver muitas vezes com as próprias pernas. Apesar disso, ele também apresentou alguns problemas que não se pode ignorar, como precisão e plantar os pés para lançar.

No geral, com seu talento no braço e sua habilidade atlética, Willis traduz muito o que a NFL quer em um quarterback hoje, mas por ser um prospecto muito cru e com alguns problemas a se corrigir, o mais sensato seria passar a primeira, talvez a segunda temporada no banco para se desenvolver e alcançar o seu potencial, que se maximizado, teríamos um grande jogador na franquia.

 

  • 1ª Rodada (Escolha 19) – Chris Olave (WR), Ohio State

Entre os recebedores desta ótima classe, imagino que no mínimo cinco sairão na primeira rodada, Wilson, London, Williams, Burks e Olave. Entre os melhores fits para o Saints colocaria Wilson, Williams e Olave. Com os dois primeiros já selecionados, resolvi draftar Olave.

O recebedor de Ohio State formou uma dupla muito interessante com Garrett Wilson na universidade, que me lembrou o duo Chase-Jefferson em 2020. Apesar de preferir Wilson, vejo Olave como o melhor em rotas da classe, com um trabalho de pés e aceleração excepcionais que o fariam produzir a partir do dia 1 na liga.

 

  • 2ª Rodada (Escolha 49) – Tyler Smith (OT), Tulsa

Vendo os prospectos de linha ofensiva, vi que Tyler Smith está sendo pouco falado. O atleta de Tulsa é uma máquina, extremamente forte, agressivo e atlético. Tem problemas que o fizeram cair no conceito de alguns analistas, como faltas desnecessárias principalmente, porém são questões que não demandam muito para se resolverem. No aspecto potencial, vejo Smith no segundo escalão dos prospcetos, junto a Rainmann, Penning e Petit-Frere.

 

  • 3ª Rodada (Escolha 98) – Nick Cross (S), Maryland

No meu primeiro texto, ao selecionar Bryan Cook, falei que havia outro safety que poderia se tornar um “steal” no draft. Este jogador é Nick Cross, de Maryland. Assim como Cook ele pode jogar tanto mais perto da linha, alinhado contra Tight Ends quanto como Free Safety, mas diferente do jogador de Cincinatti, vejo Cross melhor como Single High, onde iria mostrar toda a sua velocidade, instinto e agressividade em uma secundária já forte em New Orleans.

 

  • 4ª Rodada (Escolha 120) – Neil Farrell Jr (DT), LSU

A posição de defensive tackle está bem recheada, porém alguns jogadores estão em final de contrato, e vejo poucos garantidos no 53 man roster. Com isso, selecionei o jogador de LSU que é uma das ótimas opções para o terceiro dia, se chegar até lá. Mesmo sendo um nose tackle, houveram flashes em LSU que mostraram bons momentos como pass rusher. Chegaria para disputar posição com Shy Tuttle ao lado de Onyemata no interior da linha.

 

  • 4ª Rodada (Escolha 141) – Joshua Williams (CB), Fayetteville State

Troca: (Saints recebe a escolha 141 e envia as escolhas 161 e 194 para o Baltimore Ravens)

Penso que o final do draft é para selecionar jogadores com potenciais e crus para ver no que dá. Esse foi o racional da minha escolha aqui, Williams jogou numa universidade muito pequena em que o nível de competição era quase inexistente, porém tem ótimo tamanho, mostrou ter velocidade e alguns traços, como instintos e trabalho de pés, que façam valer uma aposta ao jogador.

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