Tyler Hilinski nos mostrou a ter uma preocupação para o lado psicológico do esporte

Eu estava em casa num sábado à noite, pelo o que eu lembro estava uma noite “abafada” como dizíamos para uma noite com calor, ótima para se fazer qualquer coisa de uma balada a encontrar algum amigo mas não, eu decidi ficar em casa desde o início do dia para acompanhar o futebol americano universitário, passei por bons jogos até lá, por mim estava ótimo o dia, relaxante e em paz. Ainda sim eu já estava querendo fazer outra coisa pra finalizar o dia então parei com os links e fui a procura de outra ação, durante isso acontecia o jogo entre Boise State x Washington State pouco chamativo para mim até saber que o QB reserva iria entrar para tentar salvar uma diferença grande de 21 pontos (eu gosto demais desses cenários de recuperação, de QBs reservas que vão se animando no jogo). Me chamando a atenção fui em busca de um link para aí sim finalizar meu sábado de esportes e no fim de um longo jogo de 3 prorrogações me deparando com o relógio batendo 3 da manhã que a minha escolha foi a certa: tivemos WSU e Tyler Hilinski levando a uma virada fantástica e cansativa. Logo após esse dia sempre estive a procura de Luke Falk ir para a NFL e Hilinski chegar a titularidade da universidade.

A temporada do college foi se levando, a da NFL também e com isso o esquecimento daquela noite aconteceu em minha mente, ela voltaria certamente com uma notícia futura envolvendo Hilinski a ganhar a vaga de titular e eu lembrar daquela noite de sábado e como eu me animei com ele mas não foi a notícia que eu recebi tão cedo. 16 de janeiro desse ano, eu como quase sempre na época “madrugava” na internet mas faço quase nada de uso do Twitter durante essa fase da noite, me deparei então com uma grande movimentação nos perfis de mídia americana durante um período da madrugada e entrei, havia um jogador do college que havia se matado, eu estranhei mas não tive a mesma sensação quando soube de quem era o jogador. Quando soube voltei aquela noite de sábado, pensei em muitas coisas, durante a época que soube do caso já estava pensando demais sobre psicológico e tristeza afetam o esporte em geral é a vida, estava e estou numa fase da minha vida de questionamento a essa área por tudo que eu vi e convivi em desempenho mas naquele momento eu me deparei com um caso verdadeiro onde era um jogador conhecido e querido por mim.

Felicidade infelizmente momentânea

Estou no começo da minha formação no curso de Educação Física onde irá visar bem mais a parte física, o estudo do corpo humano longe de um curso psicológico mas para a minha profissão que quero seguir o estudo mental precisará estar atrelado ao esporte, a importância de todos começarem a entender que as máquinas são na verdade seres humanos procurando resultados, desempenho e sucesso vão a procura de seus objetivos junto a sucesso e decepção, que para tudo a mente tem fator essencial e nem por isso o esporte iria ficar de fora, no caso de Hilinski o fator tem nome: depressão. O esporte é um artifício onde eu coloco como uma invenção magnífica de paz e tranquilidade, mesmo nas derrotas do seu time eu tenho ele como uso de relaxamento, de encontrar um ponto fora dos problemas, todos sabem de vários pontos da história do ato de suicídio de Hilinski desde o CTE em estágio 1 por causa das pancadas durante sua passagem pelo futebol americano até seu afastamento de contato com a família ao longo das últimas temporadas enquanto vivo, o esporte não foi um culpado (até pode ter sido uma marcará para o que era a realização), Hilinski teve apenas contratempos com sua função de QBs, era um cara que sentia as derrotas como a família e companheiros de time relataram, não compartilhava coletivamente esses sentimentos mas sim ficava se atormentando a decepcionar a todos mesmo que não fosse sua culpa. Ao mesmo tempo o esporte mostrou o melhor do ser humano que era, em profissionalismo em ter respeito por treinos, horários, estudos…, como líder e motivador ao longo de péssimos desempenhos do seu companheiro na posição Luke Falk, se mostrou ao mesmo tempo de estar avançando da fase da adolescência para a vida adulta uma criança inocente e feliz após sua vitória vs Boise State não acreditando naquela festa pós jogo onde todos visavam e idolatravam a ele.

Nunca fui um profissional mas sempre estive no mundo dos esportes praticando diversas opções como futebol, basquete, vôlei, futebol americano… convivendo na pele o questionamento e a reflexão e o quanto o psicológico mede a ter fator positivo ou negativo ao seu desempenho, temos que visar que o por fora do campo/quadra se passa felicidades e tristezas que ao longo do jogo podem pesar no atleta. Absorvo até hoje ao longo dos esportes que prático que preciso estar nulo a qualquer sentimento por fora do jogo quando se inicia a prática dele, o importante para o atleta é se focar 100℅ nos objetivos e sentimentos que apenas o jogo te dá no momento esquecendo do mundo lá fora.

É difícil tentar descobrir o real sentimento da pessoa que está ao nosso lado, Hilinski nunca pareceu estar nesse nível de tristeza que fomos descobrir após o suicídio, é difícil saber como estamos e como medir o psicológico do atleta antes de estar na partida. Eu amo toda a noção e animação de todos para a parte física do esporte, seus exemplos a seguir de estrutura bem formada e acima da média mas me mantenho para o lado psicológico do esporte, acho fantástico os atletas que não sentem o jogo, os piores cenários, os que mostram frieza, os que se focam para eliminar sentimentos antes de grandes eventos para procurar seu melhor desempenho mental.

O que se passava na mente de Roberto Baggio antes daquela cobrança, como estava seu psicológico?

O esporte para o ser humano praticável ou apenas como entretenimento como telespectador e torcedor é importante como eu sigo acreditando e como algumas pesquisas nos mostram: o exercício físico tem um impacto sobre o cérebro emocional, sobre as endorfinas e seus derivados. A nível de comparação, o ópio, a morfina e a heroína, fornecem imediatamente uma sensação de bem-estar, também por intermédio das endorfinas, mas mas com efeitos secundários muito desagradáveis (numa comparação o uso de drogas são base na maioria das vezes nas pessoas com o objetivo de diminuir tristezas, o esporte tem o mesmo efeito delas mas sem o lado problemático), outro estudo diz que após trinta minutos de esforço sustentado, você entra em um estado em que os pensamentos são espontaneamente criativos ou positivos, eles se tornam menos conscientes de si mesmos e são guiados pelo ritmo do esforço. O esporte também tem ação a sociedade que usa o “artifício” como objeto de divertimento, de esquecer os problemas, de usar sua torcida por algum clube como passagem para felicidades que durante e após o término do jogo poderá ter, mesmo sendo derrotado todo o processo já te levou a algo muito bom para sua mente.

Falamos de sentimento como uma amostra de um dos meus objetivos a se ter uma evolução: o psicológico é uma característica essencial e precisa começar a ter uma preocupação maior e estar caminhando lado a lado com o esporte físico. Todos lembram de cobranças decisivas erradas no futebol mas há dar um exemplo conhecido por todos temos Roberto Baggio na final da Copa do Mundo de 1994, o esporte em geral tem diversos exemplos de momentos decisivos desperdiçados por atletas, o mundo esportivo pode te deixar com um ar de heroísmo mas um erro te pode levar como vilão, de algum jeito esses atletas que sofreram com lances decisivos estiveram com algum peso na mente, absorveram a pressão diferente do casual, não mostraram estarem focados no objetivo central…

Para o lado esportivo na procura de desempenho e para o lado humano a combater mais casos de depressão precisamos atacar aos atletas de um jeito que tenha fator positivo não apenas na parte física e sim psicológica, como alguns ainda tem a noção de estarem trabalhando com máquinas automáticas que fazem desempenho sem nada em troca temos que saber que precisa trabalhar com um cenário muito maior que apenas resultados, é a formação, vivência e a vida de um ser humano que precisa estar no mínimo neutro para a prática de esportes e em paz com sí mesmo. O esporte universitário americano precisa evoluir demais na ajuda mental aos seus jovens, quando ligamos nos jogos parece que durante esse jogo estão todos felizes e a procura da vitória, que quando acaba a partida vão em busca apenas de mais treinamento físico e tático, vão estudar e ir rumo ao próximo jogo mas CALMA por fora do entretenimento existem os problemas e angústias da vida, felicidades e tristezas que de algum jeito precisam fazer com que o jovem atleta não se afunde nelas, que tenha a administração dos seus sentimentos e que saiba que tem ajuda quando quiser e que não se trata apenas de esporte e sim da vida.

Pode estar sendo confuso o DawgPoundBR estar falando sobre esse assunto e não sobre o próprio Cleveland Browns ou sobre futebol americano para o lado de análises e resumos, ok é estranho mas me admito que precisaria a querer falar desse assunto mesmo sem muito estudo, após o caso Hilinski a reflexão pela minha parte sobre o quanto o lado mental está envolvido nas nossas ações na vida e desempenho, não passei na pele a sensação de qualquer depressão, tenho o respeito pela doença e a realidade que minhas paranóias e tristezas não podem ser comparáveis ao que se passa com a pessoa com esta doença, passei na pele sim mudanças de desempenho nos esportes que prático por fatores do que estava passando na minha vida e sei que é peso para o atleta administrar isso. Psicológico está envolvido como uma máquina ligada os físico que precisam funciona bem e JUNTOS para o melhor, ainda sim o mental tem mais peso ao outro, pressão, ansiedade entre outras sensações a prejudicar todo o funcionamento corporal levará a lesões, problemas físicos atacaram o lado principal que seria o mental então num resumo é preciso que tenha uma paz e controle mental. Lesões e psicológico andam juntos, desempenho físico é preciso que tenha motivação sendo mandado para o corpo, após sérias lesões a tendência é se criar medo mas que precisa em algum momento negado e voltar a ser natural (como exemplo o que foi PH Ganso pré lesão e pós lesão), mentes fortes aguentam mais, olhe o caso de Aaron Rodgers em Green Bay, ultimamente vive com lesões e mesmo assim tem um grande desempenho no jogo, não sente o medo, não sente o cenário de dor no momento. A procura ultimamente de jogadores evoluídos mentalmente vem se mostrando grande principalmente visto aos Draft dos esportes americanos, durante todo o processo da classe de QBs em 2018 tínhamos toda a discussão envolvendo Rosen e suas polêmicas em UCLA e Mayfield com seu espírito de liderança, de não sentir os piores cenários, o próprio John Dorsey GM do Browns foi ao seu primeiro Draft em Cleveland como base a procura de jogadores talentosos mas também que mudem a cultura perdedora da franquia, em resumo jogadores fortes mentalmente.

Convivemos ultimamente com exemplos reais que o psicológico afetado é prejudicial para o desempenho e coloco com ênfase exemplos de Josh Gordon e Tyler Eifert: primeiramente as drogas são problemas de fraqueza, procura por respostas, alívio… são vários fatores que um jovem se decaí a esse nível,no meio esportivo não é diferente, na procura de estabilidade emocional ou a uma evolução física com resultados fáceis e rápidos levam ao atleta a encarar este sacrifício. Gordon não usou drogas para evolução física, ele consegue chegar a nível de “shape” com uma facilidade, ele como uma mistura de talento e físico é um caso até hoje duvidoso por apenas um lado que não é visível e respeitado mas que tem o maior peso sobre ele o lado mental. Ele se mostrou uma mente fraca, nem todo o cenário de contratos milionários, respeito de toda uma liga, de evolução junto a fazer história de reerguer o Browns conseguiu se sobrepor até hoje contra suas recaídas com as drogas, Dorsey desistiu dele, Belichick como a melhor mente para tentar reverter sua visão pro futebol e pra vida é a última opção.

Eu terminei meu “relacionamento” com a situação dele sem ter dó e sim com raiva por tudo que aguentamos, já na do Eifert a tristeza não pode ser negada, ele sendo rival de divisão não tira o lado do ser humano, sim ele garantirá os 5 milhões anuais mas não retira todo o sofrimento visto no seu choro vs Falcons, ele estava mais uma vez em alto nível onde lesões o tiram da temporada, o cansaço já está sendo psicológico, o medo deve estar rodando nele, tudo se encaminha para o incerto no seu pensamento e isso é muito ruim para sua recuperação e volta aos campos.

Tudo que eu citei por uma reflexão parece bobeira, besteira ou mal explicado, eu não sabia da dificuldade que o tema abrange a várias áreas. Sim o ser humano é complicado de se estudar, a facilidade de se evoluir no estudo físico nem chega perto da dificuldade do estudo psicológico, é uma área incerta onde no mínimo tentamos compreender aos poucos cada característica que ajude a melhor a vida em um todo. Não sou só eu que me preocupo com a situação mental para o esporte e para a vida, a depressão é a doença do século, o esporte como objeto de recuperação mental pode também aumentar também ainda mais sintomas, o mundo esportivo não é um “conto de fadas” parece mas pra muitos é uma jaula de armadilhas.

Ainda são poucas as palavras para tentar cada vez falar mais sobre o tema, é demorado e parece não ter uma moral a finalizar o assunto, parece estarmos muito longe disso porquê não é o foco apenas pro esporte, o tema nos levará a pensar para a vida em um completo, Hilinski nos alertou apenas, precisamos o lembrar nos melhores momentos e deixar sua alma em paz, por fora de sua história se preocupar ainda mais com este lado do esporte no nosso cotidiano para não ter mais exemplos como ele, entendo que a cura para estes problemas estão nas mãos de nós, como a noção primária da sociedade conseguimos ser o fator necessário para o outro ser humano e essas situações pedem a isso.

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