Scouting Quarterbacks: Sam Darnold

O maior teto da classe mas até onde isso o beneficia comparado aos outros? De um primeiro ano a comparações a Andrew Luck no College a um segundo ano com problemas de INTs, ele é o último personagem da nossa série de Scout Quartebacks.

Falatórios antes de temporadas começarem são tão estúpidos, após o 2016 do Darnold já o falavam na pick1, já falavam em talento para o Browns…era apenas a sua primeira temporada num outro nível do esporte, ainda havia pelo menos mais uma temporada e nisso nos trouxe Rosen e Mayfield a também mostrarem “seus produtos” mas sim como o seu 2016 foi animador para o torcedor. Após um início de USC com 1-2 Darnold foi testado na titularidade, teve uma primeira derrota para uma boa defesa de Utah mas logo após isso veio para NOVE VITÓRIAS SEGUIDAS incluindo vitórias de se impressionar vs Colorado, Washington e o comeback no Rose Bowl pra cima de Penn State (terminou 2016 com 67℅ dos passes completos para 3,086 jardas, 31TDs e 9INTs).

O seu 2017 teve uma queda na porcentagem de passes completos 63℅, uma alta na jardagem total com 4,143, uma queda baixa nos TDs 26 e uma aumento baixo mas preocupante nas INTs 13.

Porque falamos dele ser um futuro starter na NFL? Seu teto é ótimo, ele tem características que visto na NCAA já mostra que terá um conforto maior no próximo nível (nesses quesitos!). Ele é preciso em passes intermediários e curtos, ele é confortável dentro do pocket passar mas isso traz outro problema e esse grave para a transição para a NFL : seu pocket presence que não é boa, temos também no seu 2017 problemas em decision-making que gera o problema com o alto número de turnovers. Darnold não tem uma ótima mobilidade mas tem um bom atletismo para antecipação de jogadas, um fora do pocket mais confortável para passes.

Seu 2017 foi de não segurança com a bola, alto de número de INTs e Fumbles, ele havia admitido falta de confiança no início de 2017 mas que ao longo do ano foi corrigido, havia lances que parecia bem nas progressões mas seu jogo de olhos facilitava a INT, não que sua visão por inteiro seja ruim mas dói inconsistente, ele vem para uma NFL que os defensores vivem de antecipação ao QB. Outro grande caso de critica é a sua mecânica e como eu puxo demais essa característica para mim, aí vem a comparação com o Rivers são dois que tem o passe alongado, o braço não se estica para ajuda nas janelas fechadas, footwork também precisa ser bem trabalhado, tem horas que vejo seu dois pés longe do chão, na base do pulo imagina você na NFL uma janela se abrindo no campo intermediário e você não tem seu pé apoiando força no passe e perde 1 a 2 segundos…pronto janela fechada para o passe, Se os pés não estiverem adequadamente orientados, se esse corredor não estiver definido (decision-making) e a distribuição de peso do quarterback não for correta, isso levará a uma perda de velocidade e precisão.

Vejo ele bem para RPOs, tem noção de pocket passer que a preferência é maior, numa característica que a mídia e o falatório fez ao contrário que fez com o Rosen falam muito bem do seu fora de campo, um líder nato, ah ele veio de USC certo?

 

São apenas dois exemplos de muitos que vieram do programa e que não deram certo, não que o Darnold será mais um da lista mas só por USC usar um pro-style e isso chamar a atenção dos scouts leva a eles já estarem acostumados e darem certo na NFL, o progama de USC é um “objeto” ótimo para não diminuírem um Mayfield vindo de uma spread offense, acho que o único dos últimos tempos que veio de USC e deu certo foi Carsom Palmer, Kessler que jogou no Browns veio de USC com hype menor mas morreu na liga por ter um jogo conservador sem ousadia, escolher jogar lá ao mesmo tempo ajuda no jogador estar num sistema melhor para a transição do próximo nível também gera visões que algumas vezes vez com muito mais hype que merece além da pressão de saber como a lista é extensa.


Vemos uma comparação válida com o Rodgers no quesito de fazer lançamentos em corrida, quando ele está se movendo sua precisão, velocidade e toque não declinam em nível


As wheel routes que os torcedores de Twitter amam são difíceis para manter uma precisão e esse lance puxa a atenção dos scouts. Aqui Darnold consegue um lindo passe com janela fechada e movimentos pra esquerda contra o corpo


Mais a frente vamos dar exemplos de problemas com sua mecânica mas aqui é um exemplo que se arrumado isso nele ele será muito melhor na NFL. Aqui ele está confortável muito por causa de não erro na mecânica (vejamos o footwork) ele não dirige o passe apenas forçando o pé plantado isso ajuda demais.


Aqui é uma amostra que ele tem braço para a NFL , tem força e velocidade mas é claro a boa característica é ter um toque bom durante a velocidade isso é importante para atacar uma janela como essa que tem os LBs tampando o alvo


Darnold mostrou várias vezes que gosta de comprar bolso e tem até certa boa visão para isso


Darnold é colocado com sneaky athletic (acá visões de um atletismo de jogador branco) sim é bem estranho essa característica de formação física, ele jogou de QB, LB e WR ma High School e um grande jogador de basquete. Sua velocidade/mobilidade é no mínimo bom para escapar do bolso e ganhar jardas, essa característica de improvisação com deixar o jogo vivo é a comparação com o Rodgers.


Aqui vamos falar finalmente da sua péssima mecânica de passe começando pelo seus pés, dificilmente estavam alinhados a seu alvo, um deles praticamente não planta para estabilidade do passe, o outro vive num loopy deslizando…


Ele está trabalhando com Jordan Palmer nessa offseason para trabalhar sua mecânica e vai ser uma longa caminhada, quando sua mecânica está errada é preciso usar o braço inteiro e isso pode danificar a velocidade/toque do passe, praticamente todas suas INTs em 2017 teve efeito por sua mecânica


Esse longo loopy vão trazer dois problemas pra NFL : um seria a demora a mais para jogar a bola e isso fechar as janelas que estavam boas para sua visão e com isso a proteção do bolso não aguentar mais aí vem o outro problema ele viveu sem segurança na bola (muitos fumbles em 2017)


Mesmo ele mostrando capacidade de passar por suas progressões durante esses dois anos de NCAA ele mostrou tendência em travar em sua primeira leitura, ele escolhia seu alvo já no pré snap é forçar o passe, aqui a defesa leu e ele força num 3vs1


Lance imperdoável na NFL ele fazer um play action e não minimamente observar a aproximação da marcação + como está a separação do WR, aquela de primeira leitura que eu disse

Seu primeiro ano no College foi fantástico e automaticamente colocamos expectativas irrealistas, todos fizemos também com Winston. Watson…ele regrediu sim mas não que o 2017 revelou ele ser ruim, longe disso apenas revelou os problemas reais onde o hype escondia e isso foi importante para nós que queremos a realidade do jogador. Ele precisa provar no Pro Day de USC que ele evoluiu sua mecânica (algo que eu critico demais por ele não ter lançado no Combine) seu teto é alto, comparado aos outros que já falamos na série é o menos preparado para jogo mas um desenvolvimento alto nele pode fazer ele criar esse teto alto em realidade para a franquia.

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