Franchise Tag 2021: Resumo e expectativas

A grande parte dos times da liga já se movimentaram para manter suas maiores estrelas com a franchise tag. A free agency chega apenas dia 19, mas alguns times já estão se esforçando para continuarem competitivos em mais um ano atípico na liga.

Lembrando que os times agora têm até dia 15 de julho para chegarem a um acordo novo com os jogadores com a franchise tag; qualquer possível extensão beneficiaria ambos os lados, levando em considerações problemas no salary cap que a maioria dos times irá enfrentar.

Até agora, esses foram os jogadores escolhidos:

Justin Simmons, Safety – Denver Broncos

Foto: reprodução Twitter

Simmons saiu de 2019 como um dos melhores defensive backs em atividade. Em 2020, ele manteve o nível e se tornou uma âncora na defesa de Vic Fangio. Ambos os lados já deixaram claro o interesse em uma extensão, que deve ser finalizada dentro dos próximos meses. Ou seja, o uso da franchise tag foi só uma desculpa para tirar o melhor safety do mercado.

Marcus Maye, Safety – New York Jets

Foto: Nick Wass/AP

Em 2021, ninguém é capaz de questionar o desastre que se tornou o New York Jets. Mas, com algumas peças importantes retornando na defesa, Robert Saleh não deixaria um de seus melhores jogadores escapar fácil assim. É possível que o time chegue a um acordo com Maye nos próximos meses. Dependendo do desfecho da free agency, o safety também pode garantir um bom valor caso seja trocado antes do draft.

Brandon Scherff, Guard – Washington football team

Foto: Scott Taetsch/Getty Images

Pelo segundo ano consecutivo, Scherff é a escolha de Washington para a tag. Em 2020, o guard foi uma das melhores peças no ataque, ajudando a garantir a vaga nos playoffs do Football Team. E dentro dos próximos meses o time tem algumas coisas a serem resolvidas; o mais importante sendo o nome do time.

Em segundo lugar, mas não menos importante, é uma extensão para Scherff. O time tem bastante tempo e dinheiro, mas pagar 18 milhões para um guard não parece o melhor plano de ação para o time de Ron Rivera.

Leonard Williams, Defensive Line – New York Giants

Foto: Steven Ryan/Getty Images

Uma das únicas decisões “questionáveis” durante a janela, o coração (ou ego) de Dave Gettleman não deixariam Williams fugir de Nova York. Os Giants fizeram a troca pelo tackle dois anos atrás, desde então o colocaram sob a franchise tag duas vezes.

Tendo um estimado valor de 19.4 milhões, os Giants devem agir rápido para estender Williams, já que essa aparenta ser a opção com menos consequências negativas. Williams não é um talento de elite, passa longe de Aaron Donald ou Chris Jones, mas continua sendo um ótimo defensor da corrida e jovem.

Taylor Moton, Tackle – Carolina Panthers

Foto: Kim Klement-USA TODAY Sports

Uma das escolhas mais curiosas, Taylor Moton é uma peça crucial para o futuro de Carolina. Sendo um dos melhores tackles na liga desde 2017, quando foi draftado, Moton não está no topo, mas fica dentro do top 10 em todos seus anos na liga.

O futuro ainda pode ser incerto para Bridgewater ou qualquer outro quarterback que venha liderar os Panthers no futuro, mas uma linha ofensiva é crucial para o sucesso dentro da NFC South. O ideal seria que Moton também chegasse a um novo acordo longo com Carolina, mas dependendo dos Panthers, um tackle também teria um absurdo valor de troca em 2021.

Cam Robinson, Tackle – Jacksonville Jaguars

Foto: James Gilbert/Getty Images

Outra franchise tag surpresa foi a de Cam Robinson, tackle de Jacksonville. Com a muito provável chegada de Trevor Lawrence, Urban Meyer deve querer dar segurança ao quarterback de Clemson, mas será que Robinson é tudo isso?

Em quatro anos na NFL, os Jaguars insistiram até o fim com Cam Robinson, esperando que em algum ano sua performance fosse melhorar, mas esse não foi o caso. Em quatro anos na liga, Cam tem a pior nota entre tackles qualificados de acordo com o PFF (56.2), sete pontos abaixo do segundo pior. Nos últimos anos, pode até ter sido difícil achar talento na linha ofensiva, mas algum melhor que Robinson talvez não seja tão complicado assim.

A expectativa aqui, ao contrário do resto dos jogadores com a franchise tag, é que Robinson jogue sem uma extensão. E se não houver melhora, vire free agent em 2022.

Chris Godwin, Wide Receiver – Tampa Bay Buccaneers

Foto: Reprodução /Around The NFL

Em seu quarto ano na liga, Godwin pode até ter “desapontado”, seja por drops, lesões, ou ter que dividir tempo com Mike Evans, Antonio Brown, Rob Gronkowski, Cameron Brate, entre outros.

Mas, Godwin ainda assim entraria na free agency como um dos melhores recebedores disponíveis, e um número 1 que praticamente carregava Jameis Winston nas costas.  A prioridade para Tampa agora é manter seus outros talentos como Lavonte David ou Shaq Barrett. Eventualmente, caso haja espaço, negociar um contrato mais longo com Godwin.

Allen Robinson II, Wide Receiver – Chicago Bears

Foto: Patrick Gorski/Icon Sportswire via Getty Images

Robinson é um dos recebedores mais subestimados na liga, provavelmente pelo fato de nunca ter tido um quarterback minimamente decente jogando a bola em sua direção. Mesmo assim, ao menos que ocorram mudanças drásticas, Chicago não é o time para Robinson em 2021. Com Trubisky ou Foles, os Bears ainda teriam uma dificuldade grande em parecer competente até mesmo com um time de elite ao seu redor.

Então qual a solução? O time já se encontra acima do cap para 2021. Por isso, uma extensão não é provável e muito menos benéfica para nenhum dos lados. Allen Robinson não quer jogar em Chicago e os Bears têm muito para consertar antes de focar em um recebedor de elite.

A solução mais óbvia é que, se os Bears não quiseram forçar Robinson a jogar com a tag, o time ainda pode tentar trocá-lo por um bom preço nas próximas semanas.

Marcus Williams, Safety – New Orleans Saints

Foto: John Amis, AP

Simplesmente, não existe o que ser dito sobre o Salary Cap em New Orleans. Pensar na possibilidade de que o time entre na temporada abaixo do limite, é quase inconcebível a essa altura.

Mesmo assim, Marcus Williams é um ótimo jogador, um dos melhores safeties da NFL. Tal feito já teria rendido uma extensão se não fosse o fato de que o time quer estender Ryan Ramczyk e Marshon Lattimore até o ano que vem. Com Jameis Winston também entrando no mercado em algumas semanas, o time ainda tem muita bagunça para organizar, mas pelo menos os Saints mantêm um defensor de elite.

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