Draft 2019: Will Grier pode se tornar um Redskin?

Draft 2019: Will Grier pode se tornar um Redskin?

Will Grier go to the Redskins? (Ba-dum-tss). Antes de tudo, esse não é um texto que defende o cidadão Will Grier nos Redskins. O objetivo é informar uma possibilidade e trazer informações desses respectivo jogador. O autor do texto é fanboy declarado do quarterback de Oregon, Justin Herbert, que deve se declarar para o Draft de 2020.

Na semana 11 em jogo contra o Houston Texans, no FedEx Field, mais especificamente no final do 3º quarto, em uma 3ª para 9 jardas. Blitz. O safety Kareem Jackson junto com o DL JJ Watt, passam pela OL sem dificuldades e atropelam Smith. O passador acabou fraturando a tíbia e a fíbula.

Com a lesão, o jogador naturalmente iria pro IR e com tempo de recuperação de 6 a 8 meses. Mas novas notícias informam que o aleta contraiu uma infecção pós operatória,assim correndo risco de aposentadoria.

Para 2019, ficam as dúvidas para o torcedor pele vermelha. Vamos contratar alguém na free agency? Vamos draftar alguém? Colt McCoy é o nosso QB? Smith ainda vai ser nosso passador?

E eu lá tenho cara de mãe Diná!? (nota do revisor: claro que tem)

Hoje vamos falar de uma possibilidade. Smith se aposentou e o seu salário impossibilita a contratação de um substituto, apesar de não existirem nomes bons na free agency. Restou então Colt McCoy, recuperando também de uma fratura na fíbula. Para se juntar a McCoy, supomos que o time escolha Will Grier, quarterback de West Virginia.

Quem é Will Grier?

Will Grier nasceu no dia 3 de abril de 1995, possui 23 anos. O jovem é natural de Davidson, na Carolina do Norte, quase 400 km de Washington DC, onde completou o ensino médio. No College se tornou jogador do Florida Gators, em 2014. No ano seguinte, foi suspenso por um ano por conta de uso de substâncias proibidas.

Grier decidiu se transferir para outra universidade. Escolheu a Universidade de West Virginia, ficando de fora de toda temporada de 2016, como regra das transferências universitárias. O passador se tornou um redshirt, ou seja, um estudante que se formou mas continuou na universidade para práticas esportivas, isso por conta de lesões ou suspensões no período de graduação.

Em sua carreira universitária, o quarterback disputou 28 jogos, tentou 945 passes com 621 bem sucedidos (65,7% dos passes foram completo), isso para um total de 8556 jardas, 81 touchdowns e 23 touchdowns. Em estatísticas de corrida, ele alcançou 148 jardas em 147 tentativas, quase 1 jarda por tentativa, além de 7 touchdowns.

fonte: wikipedia

Os números de Will Grier são superiores aos de Josh Rosen no universitário, sem comparar o grau de dificuldade dos adversários que cada um enfrentou. O jogador em UCLA teve 30 jogos, 1170 tentativas de passe para 712 passes completos (60,9% dos passes foram completados), além de 59 touchdowns e 26 interceptações.

Outro destaque foi que ele ficou em 4º lugar na votação do Heisman Trophy (melhor jogador do College da temporada), atrás do vencedor Kyler Murray (Oklahoma), Tua Tagovailoa (Alabama) e Dwayne Haskins (Ohio State).

Draft 2019: Will Grier
Quarterback de West Virginia University Will Grier #7, vibra após uma jogada durante a temporada do college football

Pontos fortes

Will Grier tem um bom braço, muito forte, pode lançar sem esforço bolas em profundidade sem problemas. Ele possui uma ótima presença de pocket, sabe deslocar para escapar da pressão e quando é acertado, dificilmente o defensor irá conseguir o sack, já que ele é uma brucutu de forte.
O garoto sabe recompor rapidamente após escapar da pressão ou levar a pancada, rapidamente ele se ajusta para o lançamento ou até mesmo lança em movimento, com qualidade. O trabalho de pés é destacável, muita agilidade, e permite Grier ter uma recomposição rápida para um lançamento decente. Por fim, possui um bom release de bola.

O que não anima tanto

Agora os pontos fracos. Um canhão no braço, mas inconsistente e com falta de precisão. Em diversos casos, Grier comete overthrows em passes longos, lançamentos que aumentam as chances de drops ou turnovers. Basicamente problemas de pontaria.

Também podemos citar toda aquela questão de leituras de um quarterback de College: trava na primeira leitura, força passes em jogadores bem marcados, etc. Todos esses problemas são normais para 99,99% de todos os quarterbacks que chegam no draft, podem ser consertados, mas é inegável que o Will Grier está cru.

Pode não ser problema, mas o jogador chega com 24 anos para o Draft, mais velho que o normal, e isso provavelmente não vai afetar nada, mas deve ser citado. O seu principal fantasma é a sua suspensão por substâncias proibidas no College, e essa questão vai assombrar o jogador no Draft.

 

Por quê Will Grier poderia ser um alvo dos Redskins?

Creio que está saturado aqui, mas é bom repetir e acrescentar: mesmo com Alex Smith saudável, os Redskins precisam de um quarterback para o futuro. Smith seria no máximo um QB ponte, assim como foi em Kansas City para o Patrick Mahomes.

Colt McCoy é apenas um bom backup, Mark Sanchez e Josh Johnson logo vão estar na AAF (Alliance of American Football), a nova liga de futebol americano. Pode ser que o plano seja para 2020, uma classe mais abundante com Justin Herbert (Oregon) e Tua Tagovailoa (Alabama), mas a possibilidade de ser em 2019 cresceu com a lesão de Smith.

Os Redskins possivelmente vão ficar entre a escolha 10 e a escolha 15 no Draft de 2019, essa mesma é uma zona relativamente realista na qual o Grier pode sair, só não podemos dizer isso com exatidão, afinal as coisas mudam muito de dezembro para abril. Basicamente, em abril, pode existir uma chance dele ser escolhido sem o famigerado trade up.

Estilo de jogo

Will Grier é durão e pode aguentar jogar com uma OL de calouros não draftados e journeymans. Como eu citei nos pontos fortes, além da sua força para aguentar as pancadas, ele também possui uma presença de pocket muito boa. Com duas lesões seguidas de quarterbacks, talvez um cara mais forte fisicamente possa ser mais atraente aos olhos do front office.

O passador joga na Universidade de West Virginia, na cidade de Morgantown, e essa cidade fica três horas de carro para Ashburn, onde fica sede dos Redskins. É uma distância muito pequena, menor (e menos perigosa) do que ir de Goiânia para Brasília. Pode parecer até besteira, mas até localidade pode contar.

Em 2016, os Rams se mudaram para Los Angeles e escolheram Jared Goff invés de Carson Wentz. Nunca vamos conhecer todos os detalhes, mas Goff jogou na Universidade da Califórnia. Assim, poderia ser uma estratégia para ajudar na aproximação da torcida com o novo time da cidade. Outros tópicos são a familiarização do jogador com a região, ele conhece bem o clima, cultura, estilo de vida e etc.

Sim, eu concordo que é uma tolice privilegiar esses aspectos em detrimento da qualidade de um jogador. Mas em um bom prospecto, isso pode ser um catalisador. Enfim, podemos ter essa possibilidade, ainda mais com a diretoria querendo fazer as pazes com a torcida local. E podendo usar um QB da região para isso.

Para encerrar

O Draft de 2019 provavelmente vai ser o que mais terá especulações nos Redskins, talvez desde 2012, quando trocamos uma caminhão de escolhas para escolher Robert Griffin III. Bem, talvez não seja Grier, talvez nem escolhamos algum QB esse ano, mas em 2020 não tem escapatória. Eu prefiro escolher em 2020, uma classe muito mais favorável e de nomes melhores. Mas, se por ventura do destino vier Will Grier, não estamos em perdição.

#HTTR
#EuSouRedskins

Uma palpitagem por Fabrício Vera (tt: @fabriciovera_)
revisão por Diogo Miranda (tt: @diogoniiiii)

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“Hail to the Redskins, hail victory! Braves on the warpath, fight for old D.C.!”

 

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Uma resposta

  1. Vi que estão projetando o Drew Lock para ser draftado pelos Redskins… O nome me empolgou: Drew (Brees) com (Andrew) Luck…mas depois de ver o POST dizendo que ele é ágil como o Cutler e líder como o Eli…desisti de comparações…Começo achar que é melhor investir em WR e deixar QB para 2020.

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