Calma, calma, não criemos pânico!

Perder uma série é ruim. Perder para os Dodgers, então, é ainda pior. Se considerarmos que esta foi a segunda série que tombamos para eles na temporada, muitos podem criar um cenário apocalíptico na mente. Mas venho lhes trazer a luz e a verdade. E a verdade é que os Padres não estão dando muita trela para os confrontos contra a equipe de Los Angeles neste início de temporada. Parece que assimilaram o golpe do ano passado e estão jogando para o gasto, guardando combustível para a hora certa. Essa é a luz.

Abrindo a série melhor de quatro jogos em Los Angeles, uma derrota por 3 a 1. Até largamos na frente, pontuando na primeira entrada com Machado, impulsionado por Mazara. E seguramos o placar até a sétima entrada, quando os Dodgers enfim viraram. No montinho, Musgrove atuou por 7.0 entradas, cedendo apenas cinco rebatidas e os três pontos dos donos da casa. Em compensação, empilhou dez strikeouts, em mais um quality start. No ataque, Cronenworth foi o destaque com duas, das sete rebatidas dos café e ouro. De quebra, roubou uma base.

 

 

O jogo dois teve Snell no montinho. Após baixar o patch Snellzilla, performou para DOZE strikeouts. Cedeu apenas quatro rebatidas e um ponto ao adversário nas 5.0 entradas em que esteve em ação. O problema foi que o bullpen espalhou a farofa. Stammen e Hill entraram mal no jogo e cederam um total combinado de quatro corridas, que somada à corrida cedida por Snell deixaram o placar em 5 a 1 para os Dodgers. No ataque, Grisham merece uma menção especial. Foi 2 em 3 ao bastão, anotando o home run que gerou nossa única corrida no jogo. Mas no geral o time rebateu muito pouco: quatro vezes contra dez do Los Angeles.

 

 

O terceiro jogo foi o mais desequilibrado da série. Darvish teve mais uma partida ruim para chamar de sua na temporada. Em 6.0 entradas, permitiu as oito rebatidas que os Dogders conseguiram em todo o jogo. Mesmo assim foram dez strikeouts. Kerr entrou mal no seu lugar e cedeu dois walks que se tornaram mais dois pontos na derrota por 7 a 2. Desta vez Stammen e Hill ganharam uma estrelinha do professor Bob Melvin, entrando em campo e cumprindo com sucesso a função de serem apaziguadores. No ataque, um show de oportunidades perdidas. Foram dez rebatidas contra oito dos Dodgers e apenas dois pontos anotados. Dezoito mofaram em base. Voit (4 em 2), Nola (4 em 2), Kim (4 em 2) e Azocar (2 em 2) foram os melhores na caixa de rebatida.

 

 

Por fim, o sol brilhou sob nós na cidade dos anjos. Entramos na última entrada perdendo por 1 a 0, com a varrida batendo à porta. Mas Voit deu um ‘aqui não, queridinha’ na vassoura e impulsionou Cronenworth para empatar o jogo. Faltou pouco para ser um home run. Na sequência, Hosmer impulsionou Abrams de volta para casa, virando o placar. Por fim, Kim anotou mais um home run, desta vez de duas corridas. Os Dodgers ainda descontariam na parte baixa, com o placar final apontando 4 a 2 para os Padres. Gore comandou a defesa por 5.2 entradas, tendo Martinez como swing-man. Juntos cederam cinco hits e quatro walks, mas somaram cinco strikeouts. Rogers fechou os trabalhos em apenas quinze arremessos.

 

 

Diferente da primeira série, quando chegamos a ser superados em oito corridas, nesta os jogos foram mais equilibrados. A maior diferença foi de cinco corridas, no jogo três. A defesa teve sim os seus erros e o ataque em muitos jogos pareceu ter ficado curtido o por do sol no píer de Santa Mônica. Mas seguimos com ótima campanha (47-34), bem acima da linha dos 50%, e ainda incomodando os Dodgers (49-29) pelo espelho retrovisor.

Agora temos pela frente duas séries em casa. Hoje e amanhã nossos adversários serão os colegas de Preoria, o Seattle Mariners. Manaea e Clevinger sobem ao montinho. Entre quinta e domingo o San Francisco vem aí, para uma melhor de quatro jogos pelo segundo lugar na NL West. Musgrove, Snell, Darvish e Gore serão nossos abridores.

Autor: Henrique Porto

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