Black Yellow Brasil – Mock draft 1.0

Como já é tradição de quem nos acompanha há algumas temporadas, vamos ao nosso primeiro mock draft. Geralmente acontece após o combine para que tenhamos, pelo menos, uma noção por onde os caminhos do Steelers devem passar. Em breve teremos a versão 2.0 e antes do draft, a grande apoteose, onde vamos gravar o podcast AO VIVO trazendo nosso mock final.

Convido todos a acompanharem em tempo real a tabela de entrevistas do Steelers. Aqui é uma das variáveis mais importantes que a equipe usa no processo de draft para conhecer melhor o atleta. Nem tudo se resume a films e combine. Há algumas habilidades intangíveis e particularidade em cada jogador que o time só conhece nesse contato pessoal. Até por isso a comissão técnica é uma das mais “viajantes” no país. Já começaram os pro days e será comum ver membros do Steelers viajando pelos Estados Unidos.

Deixando de lado toda essa introdução, vamos ao que importa!

 

7° rodada – Escolha #246: OL Sean Welsh, Iowa

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Sean Welsh é mais um project que pode ser um sucesso na mão do brilhante Mike Munchak. Com experiência nas 3 posições da OL, chama atenção pela durabilidade: Só perdeu 1 jogo por lesão em toda sua carreira. Ele é titular desde o seu ano de freshman.

Seu tamanho é uma das preocupações e faz com que ele seja projetado como uma late pick. Seu combine e o Senior Bowl também não foram bons. Seria um talento para ficar no PS durante seu rookie year e viria com tudo em 2019.

 

7° rodada – Escolha #220: TE Durham Smythe, Universidade de Notre Dame

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Durham Smythe é mais um TE formado pela universidade de Notre Dame. O jogador chamou atenção depois de um BOM Senior Bowl. É ótimo nos bloqueios e forma mais a figura daquele tradicional “TE clássico” que o Steelers adora. Seria mais efetivo para a equipe que o Xavier Grimble, na minha opinião.

Ele viu seu stock caindo um pouco na temporada de 2017 por conta dos seus drops (teve 4). Apesar de recepções lindas, ele tem apenas 26 na sua carreira. É um ponto contra ele em uma liga que tantos procura pass catchers na posição.

Sua habilidade no bloqueio é extremamente underrated e algo que sabemos o Steelers gostar de explorar nos TEs.

Eu considero ele como meu “sleeper” nesse draft. Boto ao fim do 3° dia mas afirmaria até falar que é meu pick mais ousado em todo o mock. Não fico assustado em ver ele saindo na 4° ou 5° rodada.

 

5° rodada – Escolha #165: WR J’Mon Moore, Missouri

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Moore já se encontrou com o Steelers no Senior Bowl e tem as características que o time espera no WR. Bastante físico, muito bom nos bloqueios e atlético. Terminou com o 4° melhor SPARQ entre os WRs no combine.

Na SEC, ele terminou em 3° recebendo passes longos, totalizando 391 jardas nesses avanços. Nos últimos 2 anos ele passou das 1000 jardas em cada temporada e totalizou 18 TDs pelos Tigers.

O que me faz pensar que ele pode cair no board? Apesar do atleticismo dele, seu tempo nas 40 jardas do combine foi 4.60 … Abaixo do que era esperado para ele. Outra questão que fica em cima do jogador são os drops e o foco dele em determinados momentos da partida. Com o trio estrelar de WRs do Steelers (Brown, Bryant e JuJu) ainda em 2018, Moore teria tempo para se envolver aos poucos no ataque.

 

5° rodada – Escolha #148: HB Josh Adams, Notre Dame

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Jogando atrás de uma das melhores linhas ofensivas do College Football, Adams levou a universidade de Notre Dame a ter um dos principais ataques terrestres dos Estados Unidos. Ele é um trator, onde dificilmente cai na primeira tentativa de tackle. O estilo da AFC North. 

Com uma média de 5.20 jardas depois do contato, ele terminou a temporada como o 2° melhor no quesito de acordo com o Pro Football Focus. Das 1430 jardas, 994 foram depois do primeiro contato defensivo. Sabemos a dificuldade do Steelers em avançar poucas jardas no campo. O experimento com Terrell Watson em 2017 não deu muito certo.

Com a velocidade do James Conner e a força do Adams, podemos vislumbrar um bom futuro para o backfield do Steelers e forma uma “hidra” de 3 cabeças no ataque terrestre ao lado do Le’Veon Bell.

 

3° rodada – Escolha #92: DL Harrison Phillips, Stanford

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Phillips foi o DT com mais run stoppers no college football na temporada passada. Ele terminou 2017 com incríveis 103 tackles (!!!). Tem noção do quanto isso é grande para um jogador de linha defensiva? Ainda mais ele que joga no meio da defesa.

O atleta também teve 17 TFL e 7.5 sacks. Ele seria o complemento perfeito para Javon Hargrave no meio da DL. Um perito no pass rusher e outro defendendo contra o jogo corrido.

 

2° rodada – Escolha #60: LB Uchenna Nwosu, USC

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Nwosu é meu jogador favorito do draft. Dono de um motor incrível nos pés, pode jogar tanto como OLB como ILB na nossa defesa. Atuando no pass rush, totalizou 61 pressões no QB adversário em 2017. Foi o 2° no país no quesito. Ele ainda teve 9 sacks e 22 hits.

Outro fator que gosto dele é seu “time” dele para desviar os passes na linha de scrimmage. Terminou como líder no quesito com 11 passes desviados entre os OLBs.

Esse é um jogador que vejo muito pedigree do Steelers. Assim como ano passado, o time vai acertar na escolha de um jogador de USC na 2° rodada. Um dos jogadores defensivos mais dominantes da PAC 12 chegaria muito bem na AFC North.

 

1° rodada – Escolha #28: FS Justin Reid, Stanford

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Ainda fico me perguntando se vou conseguir mudar de opção até o dia do draft. Justin Reid seria um jogador para causar impacto na equipe logo de imediato. Faria um ótimo complemento ao Sean Davis. Atuaria mais ao fundo do campo, usando suas habilidades de ball hawk (foi líder da PAC – 12 com 5 interceptações) e se mostrou ser um jogador com ÓTIMA noção de campo. Isso é algo que falta muito nos nossos jogadores hoje. 

Ele tem a combinação de atleticismo e inteligência que tanto falta no Sean Davis e no Artie Burns. Com um SPARQ de 134.5, foi o 3° safety mais atlético do combine.

Ele ainda tem experiência em todas as posições da secundária. Com Tom Bradley no comando agora da unidade, vejo ele buscando um talento na PAC -12. Vale lembrar que ele esteve nas últimas temporadas como DC em UCLA da mesma conferência de Stanford.

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