Análises do Draft 2022 : Jameson Williams

O Browns estão em modo ALL IN? Parece estar, por todas as ações e rumores, uma coisa é, ainda estamos falando sobre a posição de recebedor e a franquia nos mostrou que o caminho é adicionar peças urgente a ter um impacto para esse jogo aéreo. Mas as coisas podem mudar até o rumo do pensamento que era a classe de WRs nesse Draft. Após a equipe conseguir trocar pelo Amari Cooper vindo de Dallas e ainda estar olhando para algumas situações como a de Allen Robinson o time pode se estender a escolher um WR em uma pick abaixo por exemplo ou olhar para Jameson Williams como um projeto e com mais paciência.

Mas porque a mesma franquia que liberou Landry, certamente irá perder Higgins e ainda só contratou um jogador de impacto pode criar mais paciência olhando pro cenário de Williams e o porque ele causa uma paciência a mais do que os outros da primeira prateleira? Explicaremos tudo aqui:

JAMESON WILLIAMS – ALABAMA

Nos últimos dois Drafts da NFL, Alabama produziu quatro wide receivers na primeira rodada, o programa de futebol Crimson Tide tem sido uma fábrica de recebedores de alto escalão. Todos os anos, os jogadores surgem do nada mas na posição de WR sempre há um elemento explosivo que faz com que a natureza da posição especialmente para as equipes mais prestigiadas no College na questão de jogo aéreo se torne impossível ignorar quando os jogadores produzem. Esse foi o caso da Williams em 2021. Em sua primeira e potencialmente única temporada com Alabama, Williams iluminou legitimamente o palco do futebol universitário conseguindo ganhar mais holofote ainda do que John Metchie III que entrou nessa temporada com o pedigree e potencial para colocar números maciços. Ele tem sido um dos apanhadores de passes mais produtivos do país.

Antes de tudo claro que uma carreira sólida de mais tempo em um só ligar poderia fazer com que ele fosse hoje até o principal nome dessa classe mas até isso foi de uma maneira exótica a ele. O talento de Williams, combinado com o prestígio da Ohio State como produtor de grandes recebedores e claro a sedução por trabalhar ao lado de Brian Hartline ajudou a cultivar a empolgação com sua chegada. Ele vinha sendo um receita quatro estrela mas um atleta medalhista de atletismo em provas de velocidade no ensino médio, um perigo para asses longos. Mas o glamour de sua oportunidade em Colombo logo azedou. Em suas duas primeiras temporadas, Williams recebeu apenas 15 passes para 266 jardas e 3 touchdowns, enquanto isso, Garrett Wilson e Chris Olave ganharam papéis maiores acima dele e junto a todo esse combo Ohio State também assinou com quatro WRs de alto nível na classe de 2020 e outros três em 2021. A escrita estava na parede para Williams e por isso em 2021, ele se transferiu para o Alabama.

 

O atletismo, de alguma forma, está se tornando uma necessidade para os wide receivers da NFL e está claro que a Williams não está com falta de estoque nesse sentido. Ele tem uma capacidade explosiva muito vista em seu tape, e ele usa isso para gerar grandes jogadas semanalmente. Seus passos longos e enérgicos são absurdamente eficientes, e ele pode se separar apenas com sua aceleração de elite. Williams é muito perigoso quando planejado para o espaço, mas ele também tem a habilidade de criar espaço por conta própria. Muito de seu ganho na separação se dá pela fluidez quando se corre as rotas muito ainda por cima em rotas verticais pelo campo. Jameson Williams é um corredor de contração rápida, tendo a capacidade de quebrar rapidamente as rotas pela parte de baixo do corpo podendo percorrer rotas com ritmo e encontrar o ponto fraco na cobertura da zona e explorar com explosão isso. Em rotas profundas, ele é um corredor de rota muito impressionante já que era algo do mais positivo do seu ensino médio e tem a capacidade de mudar de direção sem perder velocidade.

 

Quando você o assiste em escalar verticalmente a vender direções em momentos estratégicos e chaves do jogo você se acostuma com sua fluidez e até se imagina não precisar de muita coisa, parece ser algo refinado mas não podemos esquecer que temos apenas um ano disso, dentro de um ataque que estava em uma fase absurda com um quarterback em uma temporada absurda e ainda em nível de college mas ainda sim é de se respeitar nisso em Williams.

No ponto da recepção existe dois lados aqui, primeiramente ele é adepto de situações contestadas onde ele possui excelente concentração, equilíbrio e controle do corpo no ponto de recepção. Ele provou que pode ajustar passes imprecisos, rastrear a bola e se contorcer rapidamente para se posicionar para a recepção, nessas situações, Williams tem um foco impressionante e busca proativamente a bola com as mãos. Mas esse foco pode sumir quando ele precisa perseguir esse passe longe do seu quadro de recepção, isso causa drops com impacto ruim e além disso, após a recepção, Williams às vezes congela e permite que os defensores se aproximem para contato com ele ou a bola enquanto tenta ser muito criativo. A criatividade é certamente desejada, mas um nível de determinação também deve e deveria estar presente.

 

Em Alabama, Williams se alinhou no slot ou em conjunto com outro companheiro de passe por boa parte do tempo, o que permitiu que ele tivesse lançamentos bastante libre e vencesse isso com sua rapidez. Exibiu um rápido golpe de mão nos defensores que tentaram pressioná-lo na linha de scrimmage mas não todas a vezes com sucesso a que sua falta de força geral mostrou-se às vezes em sua capacidade de se livrar dos defensores que conseguiram colocar as mãos nele com sucesso desde o início de sua tentativa de separação. Ele não tem muita experiência contra marcação press individual, e em seu tape lançamentos para fora de seu corpo a usar a fisicalidade pode ser bastante tenso no nível da NFL.

Williams se destaca correndo após a recepção, ele como um portador de bola escorregadio que é um desarme difícil para os defensores quando se pega uma distância considerável. Pode fazer com que vários defensores falhem por causa de sua excepcional rapidez e elusividade em áreas curtas para fazer os defensores errarem em campo aberto. Também tem velocidade vertical suficiente para fugir dos defensores assim que tiver a bola nas mãos.

Apenas um ano jogando como titular sempre é caso de questionamento e um que faz impacto é sobre seu estado de saúde, Williams no jogo final valendo o título nacional rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho onde estava tendo um impacto gigante dentro da final. Williams disse a repórteres ultimamente que está em um cronograma surpreendentemente curto para retornar antes do Draft: “Eu estava ouvindo de cinco a sete meses, mas estou ouvindo que estou adiantado”, disse Williams. “Estou há seis semanas pós cirurgia e já estou andando sem a órtese há duas semanas, sem a muleta há três semanas. Espero que as coisas continuem nessa velocidade e eu volte o mais rápido possível.”, a sua lesão foi sem contato nenhum, das mais feias e trouxe mais incerteza, o Browns pode não precisar de tanto impacto inicialmente, ao mesmo tempo que se apaixonou por Williams e viu realmente que sua recuperação está acelerada mesmo.

 

 

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