Análise: Os melhores Free Agents da NFL para 2020/21

Com o final da temporada da NFL, o fã do esporte possui várias datas em mente, como o draft ou o combine. Um dos períodos mais interessantes até o início da próxima temporada tende ser a abertura da free agency, na segunda semana de março. Uma data onde vários times podem perder muito, outros um pouco menos e alguns até sair ganhando. Aqui estão os melhores free agents disponíveis desta temporada.

Amari Cooper (WR) – Dallas Cowboys

Entre todos os times da NFL, Dallas provavelmente é o com maior número de free agents de elite. Considerando que Dak Prescott ficará nos Cowboys, nem que seja por meio da franchise tag, Amari Cooper talvez seja o fator decisivo de onde Dak estará em alguns anos, pois a performance deles em conjunto mostra o talento e potencial vindo dos dois. 

E caso Cooper encontre outro time nos próximos meses, há poucas dúvidas de que ele tem a capacidade de ser um wide receiver numero um em qualquer ataque na liga.

Anthony Harris (DB) – Minessota Vikings

Anthony Harris é o jogador mais subestimado na free agency, a maioria dos times nunca tinha ouvido falar dele até esse ano. Além disso, o que mais impressiona é o fato do safety de Minnesota só ter conseguido o trabalho de titular ano passado, após a saída de Andrew Sandejo. Até esse ponto, Harris quase não tinha lugar na defesa de Mike Zimmer, aparecendo apenas algumas vezes com jogadas chamativas.

No entanto, logo em seu primeiro ano como titular, Harris já se mostrou como um dos melhores safeties da NFL. Com a capacidade de desmontar defesas, qualquer time que venha a apostar nele terá um jogador de enorme potencial.

Chris Jones (DT) – Kansas City Chiefs

Agora campeão do Super Bowl, Jones foi uma das únicas presenças defensivas consistentes em Kansas City durante seu período por lá, ancorando uma defesa que frequentemente beirava o colapso completo. Jones se provou como um dos melhores defensores de interior na NFL durante todo seu período com os Chiefs; com isso, qualquer time que venha apostar em seu potencial não deve ter dúvida de que estará conseguindo um talento provado como pass-rusher.

Sua permanência em Kansas é incerta pelo preço que, provavelmente, pedirá em um futuro contrato, o que talvez fosse demais para Brett Veach, GM dos Chiefs.

A.J. Green (WR)- Cincinnati Bengals

Sendo um dos melhores jogadores na posição durante maior parte da última década, os Bengals deveriam estar felizes que a novela de A.J. Green não foi a pior coisa que ocorreu em Cincinnati esse ano. Ainda há dúvidas se Green voltará ao time no ano que vem junto com o provável futuro da franquia na primeira pick do draft; mas o wide receiver, que já beira os 32 anos de idade, possui poucas pessoas que realmente irão questionar seu potencial. E depois de passar a última temporada parado, sua volta, onde quer que seja, promete ser triunfal em qualquer time que o receba.

Jadeveon Clowney (Edge) – Seattle Seahawks

Clowney foi trocado quase de graça para os Seahawks na offseason, como se não fosse talentoso o suficiente como pass-rusher para a defesas dos Texans. O jovem jogador defensivo, provavelmente, pedirá um preço que muitos times não estarão dispostos a pagar, mas apesar disso, as  performances boas em diferentes tipos de esquema e o claro atleticismo pode ser um fator determinante para o interesse sobre o jogador. Além disso, o argumento de que ele pode ser a última peça faltando em um time de playoff pode ser frequentemente usado nos próximos meses.

Anthony Castonzo (OT) – Indianapolis Colts

Com a volta de Andrew Luck aos Colts em 2018, a maior razão para seu sucesso foi, além do esquema rejuvenescido, o talento na linha ofensiva; e apesar do calouro Quenton Nelson ter levado grande parte desse crédito, Castonzo continuou se mostrando como uma das maiores e mais confiáveis partes da proteção de Indianápolis em 2019, produzindo talvez sua melhor temporada até hoje. Com o futuro dos colts ainda incerto, o jogador de 32 anos talvez ache uma nova casa em um time que necessita de mais ajuda na linha ofensiva agora. 

Byron Jones (DB) – Dallas Cowboys

Há três temporadas, Byron Jones era safety dos Cowboys; após jogar sua carreira inteira em Uconn transitando entre posições, os Cowboys decidiram colocar seu tamanho e fisicalidade em uso colocando-o como free safety na equipe. Já em 2018, Jones optou por jogar como o Cornerback número um, e com seu tamanho e força constantemente apagava recebedores opostos. Jones protagonizou a assustadora defesa de Dallas, chegando até a ganhar uma seleção ao pro bowl e second-team All-pro.

O atleta provavelmente se tornará um dos defensive backs mais bem pagos na NFL nos próximos meses. Seu tamanho acarreta em uma certa falta de agilidade evidente, mas sua capacidade de usar isso a seu favor de várias maneiras distintas o torna uma aposta interessante para muitos times da liga.

Hunter Henry (TE) – Los Angeles Chargers

A carreira de Hunter Henry nos Chargers se resume a duas coisas: lesões e produção absurda. Seu potencial, quando saudável, é de ser um dos melhores tight ends na NFL. Sua capacidade de destruir defesas e gerar jogadas de impacto desde o dia em que foi draftado é uma das mais raras na posição.

Uma aposta em Henry não seria ruim, já que seu histórico com lesões abaixaria o salário de um jogador que dentro de alguns anos pode ser o melhor da liga na posição. No entanto, é necessário estar ciente de que o jogador tem problemas físicos e seria necessário ter um acompanhamento em especial com o atleta para não perde-lo durante a temporada.

Cory Littleton (LB) – Los Angeles Rams

Littleton passou suas primeiras temporadas na NFL como o único linebacker em campo para os Rams junto ao grupos de defensive backs na defesa de Wade Phillips. Desde o inicio de sua carreira, sendo testado cobrindo running backs e rotas curtas, Littleton se tornou um dos mais competentes nesse quesito. Entretanto, ainda falta um pouco de disciplina no jovem linebacker, mas não há dúvidas de que ele seria bem-vindo em qualquer defesa moderna da NFL.

Shaq Barrett (Edge) – Tampa Bay Buccaneers

O quase Defensive Player of the Year para por aqui após um ano liderando a liga em sacks sob um contrato de uma temporada com os Bucs. Agora, ele volta ao mercado em busca de um contrato grande, e isso é quase inevitável considerando o desespero na busca de pass-rushes decentes na liga. Mas a probabilidade de que as atuações dele se repitam na próxima temporada é difícil, ou seja, é mais provável que ele se torne um jogador consistente, porém não-espetacular, mas útil em qualquer equipe.

Brandon Scherff (OG) – Washington Redskins

Saudosos são os dias nos quais os Redskins jogavam com Scherff, Morgan Moses e Trent Williams em campo. No entanto, com o processo de reconstrução que a equipe tende a entrar nos próximos anos, não sobra muito espaço para o guard que já beira os 30 anos de idade e vem batalhando com algumas lesões nos últimos anos em Washington.

Com o ressurgimento da dominância dos defensive tackles, a necessidade de talentos no interior da linha ofensiva se vê como necessária; e times que pretendem disputar os playoffs deveriam sair correndo atrás de Scherff, já que ele se encaixa perfeitamente nestes pré-requisitos.

Chris Harris Jr. (CB) – Denver Broncos

Um dos últimos jogadores presentes no time que ganhou o Super Bowl 50, Harris vai deixar Denver pela primeira vez na carreira. Uma vez membro da histórica “no-fly zone” em Denver, agora livre como um dos melhores cornerbacks na NFL; apesar de um ano abaixo da média; sua capacidade de cobrir tanto o slot como os cantos do campo e seu talento e habilidade em defender o passe o tornam bem vindo em qualquer time na liga; principalmente aqueles que tem chance de concorrer pelo título no ano que vem.

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