“É tudo pelo número 50”: A defesa do Steelers joga por Ryan Shazier

Antes de começar o texto, gostaria de informar que é uma TRADUÇÃO da matéria que saiu no Sports Illustrated. Não é uma prática comum nossa mas essa em especial acho válido compartilhar com o máximo possível de pessoas. Espero que gostem. ÓTIMO TRABALHO DO JORNALISTA GREG BISHOP!

 

Na semana anterior da lesão que mudou tudo, Mike Mitchell estava encostado na parede no lado de fora do vestiário do Steelers. Era início de dezembro. Seu time estava 9 – 2 na temporada e o free safety de Pittsburgh estava refletindo muito consigo mesmo.

Na mente do jogador pairava: Seu amigo mais próximo, Ryan Shazier, devia ser reconhecido como o “melhor middle linebacker da NFL”. E “a defesa do Steelers deveria ser levada mais a sério”. “Continuem focando no ataque”, ele disse para si mesmo. “Nós vamos segurar vocês para 14 pontos”. E depois: “Eu vou dizer apenas isso: Nós vamos ganhar o Super Bowl”.

Seus companheiros na defesa concordavam. Todo mundo no time do Steelers só olhava as estrelas do ataque – Ben Roethlisberger, Antonio Brown, Le’Veon Bell … Mas isso mudou quando o Front Office decidiu transformar a unidade em 2014, quando Pittsburgh usou a 15° escolha no Shazier, agora o jogador mais querido do time. Tudo que a unidade fez e faria a partir disso, seria em torno dele.

Outro ponto que todos concordavam: Só porque eles acharam a “âncora” da defesa no Shazier (e um balanço na unidade de maneira geral), eles estavam melhores posicionados para desbancar o Patriots no topo da AFC e conquistar o 7° Lombardi para a já sua sala lotada de troféus. Em cada uma das últimas 3 temporadas eles avançaram cada vez mais nos playoffs, até perder para New England por 36 – 17 em Janeiro do ano passado na final da conferência americana. Em cada uma das últimas 4 offseasons eles reforçaram a defesa, draftando 7 titulares nas 3 primeiras rodadas.

Quando Mitchell falou com o time de basquete do sobrinho do colégio em Março do ano passado, ele disse: “Eu ainda não consegui dormi bem, ainda penso em Tom Brady”. Meses depois, no corredor das instalações do Steelers, ele disse: “Eu estaria mentindo se falasse o contrário”. “Olhem, o Patriots é o ‘benchmark’. Esse é o time que vamos ter que derrubar se quisermos ganhar o Super Bowl”.

 

Ryan Shazier

Três dias antes do Steelers jogar em Cincinnati no Monday Night Football da semana 13, Shazier entrou para mais um encontro de jogadores de defesa às 08:30 da manhã. Ele sentou em uma cadeira de couro na primeira fileira, largou seu xarope e uma porção de torradas, fez uma mistura com outra bebida esportiva de limão e foi logo para o vídeo do jogo da semana 7 contra o Bengals no projetor de tela. Enquanto comia o café da manhã com uma mão, ele usava a outra para apertar o pause no controle da TV. “Ali”, aponta o jogador com um laser vermelho para o HB Joe Mixon, fazendo um corte em cima dele. É DESSE JEITO que Mixon se livra do tackle – mas dessa vez Shazier estaria pronto.

DESSA VEZ. Essas palavras significariam nada em um encontro aleatório na sexta pela manhã … mas mudariam muito 3 dias depois.

O filme corria enquanto Shazier terminava seu xarope. Um dado chamava atenção deles. 31 dos 51 campeões de Super Bowl foram times com uma defesa top 5 em pontos na NFL. A última vez que o melhor ataque ganhou foi em 2009. Nesse dia, a defesa do Shazier era a 4° melhor na liga em pontos cedidos, com uma média de 17.5 por jogo e o ataque estava se complicando, com uma média de 22.6, apenas em 10° lugar. “A defesa importa”, disse o Shazier. “E ainda não jogamos verdadeiramente bem esse ano. Tipo, eu já dropei 3 interceptações na temporada”.

Os companheiros começaram a suar frio e a recuar para atrás da sala, se afastando do Shazier, que começou a soltar insultos pelo jeito que estavam jogando. O linebacker lamentou os tackles perdidos e as big plays cedidas, mas esse, ele disse, era o time mais próximo que ele já jogou. Os jogadores dariam a volta por cima com os erros.

Shazier, 25, é tão jovem e tão otimista. O time está muito perto do anel que tanto querem. “Sinto que esse ano será diferente”, ele disse.

Foram as últimas palavras do Shazier nesse encontro.

Tudo mudou no primeiro quarto do jogo no dia 04 de dezembro. Shazier estava tentando dar um tackle de “rotina” no recebedor Josh Malone quando ele bateu na sua coxa com o ombro direito e caiu no chão, segurando as costas. Ele não conseguia mover as pernas e seus companheiros estavam diante de uma situação rara dentro de um jogo de NFL. Mitchell correu para seu lado e falou: “Bro! O que houve?”, depois ele gritou: “Você está bem?”

Lágrimas caíam no rosto no Shazier enquanto ele não parava de repetir, “Eu não sinto minhas pernas”. Mitchell já havia testemunhado companheiros quebrando tornozelos, rompendo ligamentos, tontos em concussões – mas nunca esteve diante disso. Como consequência, o inside linebacker Vince Williams (quem considera Ryan Shazier seu melhor amigo) assumiu a chamada das jogadas. “Eu não acho que Vince tenha parado de chorar até depois do intervalo”, disse Mitchell. “E aquele é um dos caras mais durões do time. O pessoal teve que agarrar ele pela facemask e falar coisa do tipo ‘VOCÊ!! VOCÊ É O MIDDLE LINEBACKER AGORA. VOCÊ NÃO PODE TÁ CHORANDO'”.

Shazier foi direto para o Hospital da Universidade de Cincinnati e transferido 2 dias depois para Pittsburgh, onde precisou passar por uma cirurgia de estabilização da sua coluna. Detalhes da sua condição segue como sigilo. Isso é um desejo do jogador. Vários jogadores do Steelers falaram para a Sports Illustrated no último mês que eles só querem ver o Shazier andando novamente. Na semana passada, através da WPXI Pittsburgh, o pai do Shazier disse que o jogador está recuperando aos poucos o sentido nas suas pernas, mas ainda é cedo para saber de resultados no longo prazo.

Em Dezembro, Mitchell visitava Shazier semanalmente no hospital. Os dois adultos estavam lembrando sobre as dinastias que montaram de college football no Playstation e riam, lembrando de como foi o primeiro contato entre eles. Shazier pediu para Mitchell ser o seu mentor e começou a conversa falando: “Eu quero ser um Hall da Fama”.

“Eu estava vendo aquele cara que mal conseguia se sentar na cama”, disse Mitchell. “Eu queria que ele tivesse condição de correr e jogar com ele”.

A lesão do Shazier teve implicâncias para o Steelers. Os objetivos deles – derrubar o Patriots e vencer o Super Bowl LII – continuam o mesmo e a defesa continua ao redor do jovem inside linebacker de 25 anos … Só que não do mesmo jeito. A lesão do Shazier dividiu a temporada de Pittsburgh em duas partes: O que eles fizeram com ele e o que vão fazer por ele.

“Eu acredito ainda mais que vamos vencer”, disse Mike Mitchell.

 

Cam Heyward

Com Shazier caído no chão, o defensive end Cam Heyward não sabia o que fazer. “Se levante, se levante, se levante”, ele falava, tentando levantar o Shazier com a mão esquerda. Depois que sentiu a gravidade, ele segurou a mão do jogador querendo acalmá-lo. O resto do jogo foi andando, com Heyward tentando acordar seus companheiros. “Nós temos que vencer pelo Ryan”, ele falava. “Ryan está BEM”, ele falava, mesmo sem saber o que acontecia no hospital.

Nas semanas seguintes, os companheiros de defesa do Shazier lutaram contra sua lesão e o que podia significar para eles. Heyward, uma escolha de primeira rodada em 2011, assistiu a defesa mudar desde o início da temporada de 2014, quando ele recebeu Shazier, um companheiro de Ohio State. Um time definido por ter os melhores jogadores de defesa na NFL quando ganhou o Super Bowl em 2005 e 2008, viu grandes nomes se aposentarem. Agora chegava Shazier para ser o jogador “ofensivo” deles. “Quando selecionamos Ryan, foi como virássemos oficialmente uma chave. Era o início de uma nova unidade”.

Junto com Shazier, Pittsburgh adicionou o defensive end de Notre Dame na segunda rodada de 2014. Depois, o outside linebacker Bud Dupree na primeira rodada de 2015. Heyward, enquanto isso, garantia um contrato de 6 anos no valor de 60 milhões de dólares. Os dois jogadores de Ohio State tiveram uma ótima química: Heyward abria espaço no meio do campo para Shazier fazer tackles e Shazier cobria o campo, dando mais tempo para Heyward ir atrás do QB.

Heyward rompeu o músculo do peitoral na semana 10 da última temporada e ficou fora do resto dela. Os jogadores mais jovens tiveram que segurar o resto do ano. Os rookies Artie Burns e Sean Davis, jogados no campo de imediato, estavam vendo sua confiança crescer. Shazier continuo como o núcleo da unidade. A defesa melhorou – Foi a 4° defesa que menos cedeu jardas nos últimos 7 jogos de 2016.

Ele (Heyward) voltou mais forte essa temporada. Teve 12 sacks, um dos líderes na NFL … Mas o trabalho mais importante do Heyward era nos bastidores, segurando os jogadores enquanto viam a condição do Shazier.

“Eu não ligo para o Pro Bowl”, ele disse aos companheiros sobre eles terem achado um desrespeito o jogador não ter sido eleito para o jogo das estrelas. (Heyward foi um all-pro, o único defensor do Steelers na lista). “Eu me preocupo com Ryan e sua saúde”. 

 

Artie Burns

Antes de sua primeira entrevista como profissional, em Abril de 2016, Artie Burns parou em frente a estátua do Franco Harris no aeroporto de Pittsburgh. “Eu não o conhecia na época, mas me explicaram a história sobre a recepção”, disse o jogador de 22 anos. Burns posou para uma foto e depois foi para as instalações do Steelers. Ele parou na sala de troféus e viu todos os Lombardi. Mais tarde naquele dia, Shazier se apresentou falando: “Você veio para entender como a história funciona aqui”.

Mesmo com toda a experiência de vida, Burns se viu sozinho na época. Sua mãe havia morrido de um infarto 6 meses antes; seu pai estava preso por 25 anos. Artie teve que assumir a responsabilidade de cuidar dos irmãos adolescentes, Thomas de 16 anos e Jordan de 13. No primeiro ano em Pittsburgh, ele teve que deixá-los em Miami e manteve contato todos os dias pela noite.

Depois que Tom Brady “acelerou” o aprendizado do jovem corner, lançando para 384 jardas e 3 TDs na final da AFC em Janeiro, Burns foi para casa. Buscou seus irmãos e voltou com eles para Pittsburgh. Foi de imediato buscar conselhos com Shazier para a sua vida. Depois disso, Burns se casou e se fixou como titular na secundária do Steelers.

Burns tem tido problemas para dormir desde a lesão do LB. Ele reza sempre pelo companheiro e agradece a Deus pelos irmãos estarem no time de atletismo da escola.

“Se reunir para falar sobre o Shazier é fácil. Assimilar o que aconteceu ainda é muito complexo”. 

 

Vince Williams

“A batida foi alta. Eu ouvi algo um “BOW!”, disse Vince Williams, que chegou perto do Shazier para finalizar o tackle que mudou tudo.

Williams se virou para comemorar com ele – até que viu a cara de pânico no amigo. “Aquilo me fu***”, ele disse. “Eu assistindo os médicos dando beliscões na perna dele. Eles não estavam nem falando do beliscão na perna … Ryan não sentia nada”.

Os dois linebackers aproveitaram um “romance” em toda a offseason, treinando juntos e definindo os objetivos da temporada. Shazier queria liderar o time em interceptações e Williams em sacks – Shazier insistiu que o jogador era capaz de substituir Lawrence Timmons, o último remanescente da defesa passada.

A ideia de ter Williams como engrenagem da defesa que mais melhorou na liga nos últimos anos parecia ser uma realidade distante em 2013. Williams recebeu um convite de última hora para o Senior Bowl e só foi após o escândalo da namorada fake” de Manti Te’o.

O jogador foi convidado para substituí-lo.

Apenas um time, além do Steelers, se interessou em conversar com Williams e na verdade queriam saber como o Bjoern Werner era. Ali ficou clara as intenções desse time para ele. O Steelers escolheu Williams mais porque Mike Tomlin tem um afinidade com LBs de Florida State. Jogador já tinha até um plano reserva para sua vida caso fosse cortado: Ele queria se tornar diretor de alguma escola.

Então, em 2017, os melhores amigos estavam vendo a temporada se desenvolver exatamente como planejavam. Shazier era o líder do time com 3 interceptações nos 9 primeiros jogos, Williams o líder com 5 sacks. Tudo estava indo exatamente como planejavam.

Na semana anterior da lesão do Shazier, Williams disse para os companheiros de time que eles não eram os “irmãos caçula do ataque mais”. Eles amadureceram; Ataque e defesa estavam iguais.

Dois dias depois da lesão, ele viu a camisa 50 do Shazier no vestiário e decidiu usar ela. Ele pensou que vencer o Super Bowl sem seu companheiro seria ruim … Mas vencer nada sem o Shazier seria pior.

 

Joe Haden

 

No período de 7 miseráveis temporadas com o Browns, o cornerback Joe Haden teve, em suas próprias palavras “Dois donos de time, vários general managers, acho que 5 diferentes técnicos, muitas mudanças na comissão técnica e uns 45 quarterbacks”. A única variável era a mudança. E ele sabia que seu dia de sair estava chegando.

Esse dia chegou em Agosto, quando Sashi Brown, falou para Haden que ele não era mais um top 5 CB na NFL e gostaria que ele aceitasse uma redução no salário. Haden então pediu para sair e foi dispensado. “Eles iam pagar 16 milhões para Brock Osweiler e ele nem estava no time. Eles queriam que EU aceitasse uma redução de salário!”

O Steelers foi o primeiro time a entrar em contato com o free agent e o interesse era mútuo. Haden tinha conhecido Tomlin no combine da NFL de 2010 e ele tinha contato com os companheiros de time em Florida (Marcus Gilbert e Maurkice Pouncey). Os dois viviam falando muito bem do vestiário do Steelers. Haden, então, recusou propostas maiores de 3 ouros times e decidiu assinar com Pittsburgh.

“Eles são burros!”, disse Mitchell. “Você não acha um top 10 corner da NFL em Setembro. Isso não acontece”. Haden fez muito mais do que transformar a defesa do Steelers. Ele mudou a maneira como o coordenador Keith Butler pôde armar sua defesa para os ataques adversários, incluindo aquele que eles mais precisam parar. A chegada de Haden permitiu que Davis ficasse o tempo todo de strong safety, onde hoje é titular. O “depth” dado para Butler permitiu mais flexibilidade para desenhar blitz com jogadores como Mike Hilton, que teve 3 sacks em um jogo, e coberturas híbridas.

Butler mandou blitz com MENOS frequência – isso não é “Blitzburgh” mais. Começou a depender mais da pressão pelo interior com Heyward e Tuitt, junto com a escolha de primeira rodada TJ Watt. Menos blitz significa que “Coach Butts”, como os jogadores o chamam, pôde “dropar” mais jogadores para cobertura – e esse é o plano para vencer Brady hoje.

O resultado: Com a melhoria da secundária, o Steelers quebrou seu recorde histórico em sacks com 56 (de 15 diferentes jogadores), maior marca na NFL desde 2013. Teve alguns apagões – Bears, Bengals, Browns e um Packers sem A-Rod – mas eles superaram isso com seu ataque. Tirando a lesão do Shazier, Pittsburgh terminou com 13 – 3, garantindo uma folga na primeira rodada dos playoffs e recebe o Jaguars no domingo.

Até Haden – vivendo uma nova sensação na vida de jogar em um time vencedor – sabe o que fazer na pós-temporada. “É tudo pelo número 50”, disse ele.

Um mês depois daquele jogo com o Bengals, o armário do Shazier no vestiário estava intacto. Um capacete preto, todo polido e novo, ficava em cima de sandálias da prada e os gorros que ele usava, pronto para seu retorno.

Shazier começou sua reabilitação do jeito que ele lida com tudo no futebol americano: Com mais preocupação nos seus companheiros que em si mesmo. Ele continua ativo no grupo dos jogadores da defesa, o que permite que continue ajudando no gameplan da unidade. Ele pediu aos médicos para mudar suas sessões de terapia da sexta para que pudesse ir de cadeira de rodas ao encontro geral do time, onde Mike Tomlin reúne seus LBs e DBs para analisar as tendências e esquemas do oponentes. Em um reunião, no fim de dezembro, Shazier brincou com o treinador sobre a nova formação da defesa chamada “seven”. Eram 7 DBs e 0 LBs. “Isso está ficando insano!”, Shazier brincou.

Os companheiros de time não querem entrar em detalhes sobre a recuperação do Shazier, mas eles dizem que está sendo mais rápido que o esperado. Uma semana após sua lesão, quando o Steelers garantiu o 3° título da AFC North em 4 anos após vencer o Ravens, Tomlin presenteou ele com a bola do jogo via FaceTime. Na semana seguinte Shazier compareceu ao jogo no Heinz Field contra o Patriots, assistindo dos camarotes, sentado e balançando sua terrible towel. Enquanto isso, se via lágrimas em Burns, Heyward e Mitchell no campo.

Mais tarde, na mesma sala de encontro de defesa onde Shazier comia suas torradas e tomava seu xarope, alguém quebrou o silêncio dos jogadores. “Isso aconteceu só porque Sha e Mike não estavam brigando!”, enquanto viam um lance do jogo.

“Droga”, Mitchell pensou, recheado de tristeza. “Literalmente tudo o que fazíamos era discutir”, ele disse. “e eu sinto falta disso. Mas quando penso no meu menino, e como ele abriu mão de sua mobilidade por nós para vencer o jogo … Se ele está disposto a fazer esse sacrifício, eu estou disposto a fazer tudo – TUDO – para nós vencermos por ele”.

“Nós vamos enfrentar o Patriots de novo”, Mitchell promete. “Nós podemos jogar no inferno, podemos jogar no Haiti, podemos jogar em New England … Nós vamos vencer”.

Ele compartilha seu cenário dos sonhos: O Steelers chega no Super Bowl, Shazier faz uma aparição e Pittsburgh vence. “É o destino”, ele disse. “Eu rezo todos os dias para que ele não fique na cadeira de rodas, que ele fique na sideline e corra para celebrar conosco. Algumas milhares de pessoas vão chorar se isso acontecer”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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